ESPAÇOS ABERTOS
A febre reverbera pelo corpo
Inteiro.
Vai emergir um verso,
Dois versos,
Tres versos,
A estrofe,
Duas estrofes,
Uma poesia!...
Pode ser noite,
Pode ser dia,
A coisa vem,
Chicoteando o bom senso,
Elevando a pureza,
Boicotando as asperezas,
Cedendo um bem estar notavel,
Realizando mais bem
Do que mal,
Mais cores
E mais luz.
O sentimento percorre
O verso e o reverso
Tematico,
Fluindo altruimo
Ao pior dos egoistas.
Nao se pode
Fazer o verso a dois,
Com o mesmo sentimento.
(depois que li a Rose
E a Angela juntas?...)
Um pensamento que se cria
Havera´, no minimo,
De se querelar a poesia
Entre duas almas.
Sozinho, posso voar
Mais alto.
Se as estrelas nao vem a mim,
Esforço-me em volitar
Ao encontro delas,
Para sensibilizar
Ainda mais o poema.
Na sala onde permaneço
Nao existem paredes,
Nem teto.
Eis que focalizo
As distancias a cada metro
E verso.
Em aguas prateadas
Estou submerso
E eternizo
E realizo
O que minha alma e´:
Imortal.
Ser feliz
E´ ter consciencia disso,
Lutando, sereno e pacifico
Contra o mal
Nos espaços abertos
E sem fim.
(Jeovah de Moura Nunes)
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