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Ensaios-->Máscaras -- 20/09/2000 - 01:31 (Bia Zolnier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Deixamos de sonhar, paramos de acreditar...Quando?
Simplesmente deixamos. Não importa quando, se mal sabemos o porquê.
Aconteceu... Mas aconteceu o quê?
Não há explicação plausível, nem desculpa mensurável.
As coisas foram se acumulando nos porões e sótãos empoeirados dos relacionamentos humanos... Melhor ainda, fomos largando nosso lixo existencial pelos cantos, como se, escondido, deixasse de existir. Ledo engano!
Esse lixo tem uma sobrevida impressionante. Se alimenta e fica cada vez mais forte com a nossa ignorância em insistir ignorá-lo!
Um dia, feito fictícia revolta dos excluídos, essas coisinhas da personalidade acabam por aparecer e prevalecer. Se revelam e nos negam como sempre quisemos ser e nunca fomos. Nos desnudam e mostram como somos.
Essa nova cara parece desgrudar do rosto. Inadequada, portanto. Tentamos tirá-la, e a coisa já foi espantosamente absorvida pela carne. Uma nova face que tentamos negar, e transparecemos nossa humanidade sem retoques, nem fantasias. É assustador, e dura o tempo necessário para demolir tudo à volta. Cai a cara. Cai o muro. Rasga a cortina. Dilacera a pele.
Então fugimos do que fomos.
Então fingimos o que não somos.
E nos agarramos ao que fomos, querendo desesperadamente reverter o processo doloroso. Não é fácil encarar de frente esse momento e sair inteiro...
Esquecemos que a finalidade disso tudo é crescer!
Lembramos apenas que não sonhamos mais. Insistimos que não acreditamos mais. Fingimos que não gostamos mais. Desistimos rápido demais...Deixamos muita coisa, pois nossa materialidade nos permite ser assim, tão humanos, tão mundanos.
E essas tais coisas não tem a menor importância nesse jogo, embora pareçam maiores e mais reais na limitada e doentia expectativa pessoal.
Deixamos de ser... Quando?
Não importa, se um dia compreendermos o porquê!
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