DEFESA DO FUNCIONALISMO E APOSENTADOS
Esta pequena fábula, é apenas para chamar a atenção para o que o atual Governo do Brasil está fazendo com o funcionalismo e principalmente com os aposentados. Os previdenciários.
Concordo que o atual Governo não tem culpa na aplicação dos recursos da previdência em outras atividades e que está com dificuldade para cobrir as aposentadorias, mas isto não dá o direito de jogar a culpa no funcionalismo e nos aposentados.
A culpa é de quem desviou as contribuições recolhidas ou de quem não as recolheu, porque do empregado foi descontado. A culpa é das aposentadorias irregulares e dos privilégios ou privilegiados, que recebem sem ter contribuído adequadamente.
Quase todos, senão a maioria do funcionalismo e aposentados, recolhem e recolheram o que é determinado em lei e não merecem ser taxados de vilões.
Em vez da promulgação de leis que obrigue quem já pagou, a pagar novamente, que as leis fossem para acabar com os privilégios, com as sonegações de qualquer natureza.
As contribuições previdenciárias, nas atuais circunstâncias, nunca cobrirão as aposentadorias e ninguém, em sã consciência, vai quer tantos contribuintes para a Previdência, quantos sejam necessários para cobrir as aposentadorias, porque não resolveria o problema. Visto que seriam necessários 10 contribuintes para cada aposentado. Mesmo que o aposentado, que já contribuiu, continue contribuindo, seriam necessários 9 contribuintes na ativa para cada aposentado. Imagem o tamanho da bola de neve no futuro.
Para que o problema não seja permanente, a solução seria utilizar a Previdência com o verdadeiro sentido da palavra. PREVIDÊNCIA de PREVIDENTE, de PREVER, de PREVENIR (novo dicionário Aurélio).
Para o Governo pedir socorro à nação, não é preciso vir a público responsabilizando uma categoria ou categorias, como está fazendo com os aposentados do serviço público. A tabela demonstrativa dos recolhimentos do funcionário João de Deus, prova que o apregoado não é verdadeiro.
Recorrer à nação em períodos de crise é correto, mas que seja toda a nação, sem exceções, visto que vivemos no mesmo país, com a mesma Carta Magna, que não prever privilégios para nenhuma categoria. As melhorias têm que ser com esforços e sacrifícios próprios e não com desvios de leis ou outros métodos. As regras gerais têm que ser para todos, mesmo que alguém as considerem injustas, mas que os sacrifícios e os benefícios sejam para todos. mesmo porque no atual sistema, os espertos, os donos do poder econômico sentem, mas não contribuem, repassam.
Tomar medidas de emergência é justificável, é dever. O que não é justificável é alterar as regras estabelecidas no meio da execução para tornar o provisório em permanente.
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