O que me resta não é muito. Mas dizem que basta.
O que me afasta do fundo, na verdade, não me salva.
O que me livra do mundo, na realidade, cega minha alma.
E eu me confundo. Quase perco a calma. E eu me desnudo. E fico sem fala.
Tento entender de tudo, quando a dor nos iguala. E tudo é o pouco que sobra.
E daqui percebo que só o louco termina sua obra.
Uma arquitetura alucinada, de estrutura sutilmente corrompida!
É a isso que chamam...vida.
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