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Ensaios-->Confissões de Um Contraventor -- 25/10/2000 - 00:07 (Carlos Delphim Nogueira da Gama Neto.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

'www.suacara.com'

Confissões de Um Contraventor.


Foi hoje pela manhã que, ao sair do banco onde recebo minha aposentadoria, resolvi fazer um 'fézinha'. O termo é realmente esse, pois, saldo de aposentado pelo INSS não pode ter mais que quatro dígitos. Com vírgula no meio, é claro !
Atravesso a rua e o encontro do lado de fora do boteco, encostado na parede, comendo uma maçã.
- Vamos ao trabalho ?
- É pra já !
Não tenho muito contato com ele, por duas razões.
A primeira delas é por não fazer muito tempo que exerce, naquele local, sua atividade. O velho 'Pinheiro' meu conhecido de muitas décadas, partiu faz alguns anos.
A segunda razão é porque 'fézinha' de pensionista, não ocorre todo o mês. O saldo, para essa extravagância vem sendo mantido, pouco a pouco; mês a mês; dígito a dígito.
- O jogo está uma miséria ! Não tá dando nem pra morrer de fome - diz ele.
- É... a situação econômica está feia.
- Depois que esse cara entrou pro governo, tá tudo feio ! Hoje, o vagabundo te assalta por um 'merréis'. E, pode olhar por aí, não vai ver nenhum polícia.
- E pode ? Esse outro que também está lá, só defendeu direitos humanos de bandidos. Se o policial apertar o vagabundo, vai puxar corda. Ponha-se no lugar dele ! Por uma mixaria, correr atrás de vagabundo e ainda sofrer bronca, é coisa para trouxa. E tem mais... se a coisa fosse para valer, você não estava aí dando sopa; o malandro ali na esquina não vendia erva; o disk pó já tinha fechado e a menina; ali na rua de trás, na porta do puteiro, nem existiria.
- Verdade ! Falou tudo.

Conclusão:

Isso compõe o jogo do 'podrer',
faz parte da encenação.

É a criminalização dessas práticas que garante a 'reserva de mercado'.
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