Usina de Letras
Usina de Letras
35 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62303 )

Cartas ( 21334)

Contos (13268)

Cordel (10451)

Cronicas (22541)

Discursos (3239)

Ensaios - (10397)

Erótico (13575)

Frases (50695)

Humor (20043)

Infantil (5465)

Infanto Juvenil (4787)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140829)

Redação (3311)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6215)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Ensaios-->OS MISTÉRIOS ARARAQUAROSOS (7) -- 04/11/2000 - 21:21 (José Pedro Antunes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
[último capítulo]


Os desdobramentos de todo esse processo de recepção, que é uma recepção reprodutiva, ainda não se encerraram. Ao final do mês de julho, o pároco da igreja matriz local entra com um processo contra o encenador (seu grupo) e contra os promotores da Semana Luis Antonio Martinez Correa. No que isso vai dar, é algo de imprevisível. Alguns católicos torcem para que ele seja excomungado. A mãe do encenador é perturbada por constantes telefonemas e teme de fato pela excomunhão do filho. A maioria das pessoas aposta que isso não vai dar em nada. Muitos preferem achar que era isso mesmo que o Zé Celso queria: aparecer a qualquer preço. Para nós, universitários, um agravante: um dos nossos colegas, chefe de um dos nossos departamentos dentro da Faculdade de Ciências e Letras, é quem assina a abertura de inquérito.
Um dos ingredientes, um daqueles achados de sempre por parte dos conservadores e dos moralistas: acusam-no, além de ter provocado o escândalo com cenas de sexo explícito e de ter profanado objetos sagrados, de ter feito tudo isso com o dinheiro público. A partir daí, já estaríamos nos distanciando demais daquilo que nos interessa considerar no âmbito deste trabalho. Importa que, mesmo não sabendo, esses acusadores acabaram assumindo também os seus devidos papéis na representação. A peça tratava também das relações de poder, do poder econômico, da opressão do mangue pelas elites oligárquicas.
O radialista acha que um espetáculo como esse só pode ser obra de um [sic!] 'tarado mental'. Mas sempre se pode ir ainda mais longe e mais fundo no terreno da lenda e da boataria. Chegou-se a aventar uma hipótese sinistra e, a nosso ver, francamente fantasiosa, de um conluio entre os promotores do evento e o referido radialista, algo assim como uma estratégia de marketing, para promover o espetáculo. Mas, enfim, do que é que não se falou naqueles dias?!

Foi diante de todo esses fatos, e principalmente dessa fúria incontida contra uma manifestação teatral marcada pela busca do gozo e do prazer, voltada para uma defesa incondicional do direito dos moradores do mangue de terem também sua natividade, sua religiosidade com toques de paganismo, que chegamos à formulação: 'Mistérios. Mistérios. Mistérios. Há quem prefira os dolorosos.'


Eis algumas das manchetes publicadas pelo jornal O Imparcial:


COMEÇOU NA SEXTA CELEBRAÇÃO ANUAL DE LUIS ANTONIO

SÃO JOÃO, SÃO JOÃO, ACENDE A FOGUEIRA NO MEU CORAÇÃO

MISTÉRIOS?

RESPEITÁVEL PÚBLICO

DO MESMO ESTÉTICO À OUSADIA ARTÍSTICA

MISTÉRIOS GOZOSOS, DE ZÉ CELSO: CONTINUA O ESPETÁCULO

ARARAQUARA PRECISAVA DISSO

RESGATANDO O TEATRO GREGO

MISTÉRIOS GOZOSOS: O ESPELHO

MISTÉRIOS GOZOSOS DE ZÉ CELSO CAUSA POLÊMICA MORAL EM ARARAQUARA

CÂMARA QUER EXPLICAÇÕES DA FUNDART SOBRE GASTOS COM PEÇA DE ZÉ CELSO

OS FALSOS PROFETAS DO APOCALIPSE

REALIDADE ENCENADA

POSITIVO DEBATE

OS MISTÉRIOS E mistérios DE ARARAQUARA

CARISMA OU PODER? O GOZO E OS SEUS MISTÉRIOS

HÁ QUEM PREFIRA OS DOLOROSOS

'MISTÉRIOS GOZOSOS': PROMOTOR MANDA APURAR CRIME


O 'Jornal de Araraquara', no domingo, dia 16 de julho de 1995, resume os acontecimentos, vistos de um seu possível desenlace final:


'Muitos criticaram, via rádio. Nas rodinhas os que gostaram e os que simplesmente [sic] conjuraram. O tema [era] um só: a peça teatral 'Mistérios Gozosos' que a FUNDART de Araraquara patrocinou, juntamente com o SESC e UNESP, como presente à cultura do araraquarense.
No primeiro dia, a presença de dois policiais militares. No segundo, nenhum, devido à repercussão da peça dirigida pelo [sic] Antonio Celso.
Ivo Dall Acqua Junior adiantou que não haveria nada de sexo. Houve. Pessoal da igreja mergulhou fundo e pressionou os vereadores a aprovar requerimento de repúdio, de autoria do vereador Márcio Santos.
Se a peça fosse com bilheteria, quem sabe os comentários seriam menores. Dinheiro público para um gosto especial. Deu no que deu.
A discussão foi enorme e, agora, revitaliza-se com a representação elaborada pelo Vigário Oswaldo Baldan, que acaba de ser aceita pelo Promotor de Justiça Flávio Nunes da Silva.
O representante do Ministério Público determina ao Delegado Seccional que abra inquérito para apurar o crime, capitulado no artigo 208 do Código Penal. Agora, o pessoal depois de se manifestar no palco, deverá 'tocar piano' na Polícia. Vai dar muito o que falar, se vai.' [sic]


Algum tempo depois:

Zé Celso e os atores do Grupo Uzina Uzona são chamados e não comparecem para depor. Depois acabam comparecendo. Esses momentos mereceram alguma atenção dos jornais de São Paulo. Quando tudo isso parecia ter deixado de ser um assunto na cidade, o pessoal da FUNDART (Casa da Cultura de Araraquara) passa a anunciar uma nova apresentação de Os Mistérios Gozosos no Teatro Municipal. Fala-se ainda da estréia de As Bancantes, uma nova montagem do Uzina Uzona, também sob a direção de Zé Celso. Boatos?!
E um último ato: o Teatro Municipal teria tido a sua a agenda vetada para o encenador até o final do mandato do atual prefeito, fato que teria ocasionado uma ruptura irreparável entre os responsáveis pela vinda do encenador e a prefeitura. Até aqui, é tudo o que ainda se ouviu dizer.
Uma suposição, já no terreno da profecia: de tudo isso talvez venha a ficar, se tanto, num país sem memória como se diz que é o nosso, o texto de Zé Celso Os Mistérios Araraquarosos. Se ficar! Tomar este título de empréstimo, para dar algum nome a este nosso relato, foi antes de mais nada uma forma de homenagear seu autor, de reconhecer a genialidade da sua arte e a atualidade da sua reflexão.
Um simples relato: era essa a nossa única aspiração. Ou então: a nossa única possibilidade.
Um dia alguém haverá de contar algo de mais preciso sobre tudo isso. Relevem-se atrevimentos, imprecisões, exageros, omissões, distorções, enganos, erros de nossa parte. Relevem-se ainda a inevitabilidade e a fragilidade das nossas intervenções crítico-analíticas. Oxalá tenham alguma dose de acerto e de utilidade.
Na verdade, tão-somente queríamos relatar.

Campinas, 20 de agosto de 1995.


__________________________________________________


Notas de rodapé

(1) Wolfgang Iser e Hans Robert Jauß são os dois nomes mais conhecidos da chamada Estética da Recepção, cuja principal contribuição teórica, a inclusão do receptor nas considerações acerca da obra literária se constituiu, para surpresa do próprio Jauß, numa mudança de paradigma dentro da Teoria Literária. Alguns de seus textos já foram traduzidos e lançados no Brasil. Cf., entre outras publicações, LIMA, Luiz Costa [Org.]: Teoria da literatura em suas fontes, 2a ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: F. Alves, 1983.

(2) Cf. SARTINGEN, Kathrin: Über Brecht hinaus... Hispanistische Studien 26, hg. von Prof. Dr. Rafael Gutiérrez Girardot, Peter Lang Verlag, Frankfurt a.M., 1994. [A tradução brasileira é minha: 'Brecht e o teatro brasileiro', Ed. Hucitec, SP 1998.]

(3) Sua obra mais conhecida é A Angústia da Influência. Uma teoria da poesia, Rio de Janeiro: Imago Ed., 1991.

(4) Hubert Fichte, escritor alemão (1935 - 1985). Dele traduzimos para a Brasiliense Ensaio sobre a Puberdade, que inclui algumas de suas vivências brasileiras, onde veio estudar as religiões e os rituais afro-brasileiros. No Brasil, lançaram-se ainda: O Orfanato (narrativa auto-biográfica), Etnopoesias (uma coletânea de ensaios extraídos de Xangô e Petersilie) e, mais recentemente, Hotel Garni (que se insere numa obra póstuma em 19 volumes, A História da Sensibilidade).

(5) Peter Handke, escritor austríaco, nascido em Griffen (Caríntia) em 1942, fez carreira de sucesso na Alemanha a partir dos anos 60. Escreveu inúmeras peças para teatro, poemas, narrativas, roteiros para filmes (Wim Wenders), escreveu e dirigiu para cinema e televisão, tendo sido sempre um recordista de público (no teatro) e de vendas de livros. Um dos primeiros escritores de língua alemã a buscar e cultivar uma imagem pública próxima do mundo pop.

(6) Insulto ao Público (Publikumsbeschimpfung), já foi traduzida no Brasil por Benedito de Cleto (cadernos de teatro editados pelo Instituto Goethe, Porto Alegre) e encenada em 1972/73 por um grupo gaúcho. Fizemos uma re-tradução (inédita) da peça e uma leitura dramática na Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara (1992).

(7) Talvez pela nossa ligação mais forte e direta com a vida cultural francesa, poucos têm no Brasil consciência ou notícia do que foi esse período na Alemanha. Foi o momento em que a Alemanha tornou a assumir, depois da guerra, um papel cultural no cenário internacional. Seu resultado mais consistente foi, sem dúvida, a reformulação da Universidade alemã. Incluímos comentários sobre o tema em nossa: Tradução Comentada da Teoria da Vanguarda, dissertação de mestrado, UNICAMP 1989.

(8) Hubert Fichte, um escritor alemão de grande impacto e importância no panorama dos anos 60. No dizer de Wolfgang Bader, é representativo de uma corrente que resolveu tirar férias da questão alemã, buscando refúgio e inspiração em outras culturas e noutros meios. Hubert Fichte instalou-se no Brasil (Maranhão, Bahia, Rio de Janeiro), tendo-se interessado particularmente pelos rituais sincretistas afro-brasileiros. Dele, traduzimos Ensaio sobre a puberdade, que a Brasiliense lançou em 1976. Outras obras lançadas no Brasil: O Orfanato (narrativa auto-biográfica), Etnopoesias (coletânea de ensaios extraídos de Xangô e Petersilie) e, mais recentemente, Hotel Garni.

(9) Peter Bürger, a exemplo dos teóricos de Constança, participou, na condição de professor, da reformulação da Universidade Alemã. Tendo estudado os movimentos de vanguarda, particularmente o surrealismo e o dadaísmo, publicou “O Surrealismo francês”, onde analisa o surrealismo e algumas das obras dos surrealistas (a poesia de Breton, Nadja, também de Breton, Au Chateau d’Argol de Gracq, Paysan de Paris de Aragon, os manifestos surrealistas). A partir dessa obra, cuja tradução também estamos concluindo e que deverá ser lançada possivelmente ainda neste ano de 96, Peter Bürger formulou a sua “Teoria da Vanguarda”, traduzida e comentada por nós como dissertação de mestrado (UNICAMP, 1989). Já há algum tempo a Brasiliense detém os direitos de publicação desta nossa tradução, tendo-a incluído por algum tempo inclusive em seu catálogo. Cf. BÜRGER, Peter: Theorie der Avantgarde. Suhrkamp Verlag, Frankfurt a.M. 1974.

(10) Cf. BÚRGER, Peter: Teoria da Vanguarda, in: Tradução comentada da Teoria da Vanguarda de Peter Bürger. Dissertação de mestrado. Trad. de José Pedro Antunes. IEL/ UNICAMP, 1989.

(11) Cacilda Becker, uma das maiores atrizes que o teatro brasileiro já conheceu, tendo, juntamente com outras personalidade femininas marcantes, dado sustentação a muito do que aqui se realizou em termos de arte teatral, tendo deixado inclusive um teatro com o seu nome.Sabe-se que Zé Celso Martinez Correa escreveu sobre ela um texto para teatro: Cacilda, que já mereceu leitura dramática em São Paulo e que deverá ser encenada em breve por ele e pelo grupo Uzina Uzona no Teatro Oficina em São Paulo.

(12) Consta que tudo o que nesses edifícios se vê em termos de trabalho com madeira, é obra do avô do encenador Zé Celso Martinez Correa.

(13) Luis Antonio Martinez Correa, irmão caçula de Zé Celso Martinez Correa, inicou-se como ator e diretor ainda em Araraquara, com um grupo de teatro universitário. Em São Paulo, ganha fama com uma encenação de O Casamento do Pequeno Burguês, no porão do teatro Oficina. Essa encenação fêz grande sucesso em várias montagens (duas em São Paulo e uma no Rio de Janeiro), tendo excursionado, também com êxito, por alguns países da Europa. Luis Antonio viria a encenar depois, entre outras peças, a Ópera do Malandro, um dos marcos da recepção de Brecht no Brasil. Kathrin Sartingen, na obra acima referida, dedica um capítulo especial à criação e à montagem da ópera de Chico Buarque de Hollanda. Luis Antonio também teve participações em séries de televisão e dirigiu espetáculos marcantes como O Percevejo, de Maiacóvski, e Teatro Musical Brasileiro, seu derradeiro sucesso. Morreu assassinado no Rio de Janeiro em dezembro de 1987.

(14) O colunista Telmo Martino manteve por longo tempo uma coluna no Jornal da Tarde, tendo-se notabilizado pela criação de expressões provocadoras e por uma visão crítica dos acontecimentos culturais e mundanos sempre à beira da mera maledicência. No caso do Zé Celso, haveria muitas coisas a considerar por trás desta simplificação maldosa. O nosso século, de resto, vai ficar marcado por artistas assim ociosos como o diretor do Teatro Oficina. Sem considerar as circunstâncias específicas brasileiras, que fizeram dele exilado, perseguido, torturado. Seria o caso de questionar se esse ócio prolongado não terá sido apenas mais um dos inúmeros tentáculos da opressão e do cerceamento à livre expressão da arte.

(15) Esta foi uma das muitas coisas negativas a serem superestimadas nas considerações sobre o acontecimento. Os funcionários do teatro, talvez por terem-se habituado a trabalhar com um outro tipo de gestão, mais elitista podemos dizer, que jamais teria permitido que tal acontecimento viesse a ter lugar naquele recinto, encontram hoje, também por excesso de zelo, dificuldades para conviver com algum evento mais diversificado e com experimentações inusitadas como a do Uzina Uzona. Espalhou-se pela cidade o comentário de que teriam emporcalhado todo o teatro.

(16) Além de O Imparcial, Araraquara possui mais dois diários (Folha da Cidade e Diário) e um jornal dominical (O Jornal de Araraquara), além de O Macunaíma, um jornal alternativo. De todos, O Imparcial é o mais moderno e com maior penetração. A cobertura dos acontecimentos em torno à presença do Uzina Uzona na cidade foi certamente um marco no jornalismo local. De tudo que se publicou, conseguimos reunir perto de 60 artigos e algumas páginas ilustradas com fotos do espetáculo.

(17) Zé Miguel Wisnik é professor de literatura na USP e se dedica mais recentemente a uma carreira de compositor, tecladista e cantor. Tem um CD lançado, músicas gravadas por alguns cantores da chamada Vanguarda Paulistana (Cida Moreira, Ná Ozzeti, Suzana Salles), tendo trabalhado também com o grupo Rumo. Seu trabalho com Zé Celso não se prende apenas ao espetáculo Mistérios Gozosos.

(18) Pesquisadora alemã, autora de um estudo sobre a pesquisa da recepção, que Kathrin Sartingen cita e aplica em sua tese sobre a recepção de Brecht no Brasil. Cf. LINK, Hannelore: Rezeptionsforschung. Eine Einführung in Methoden und Probleme, Stuttgart/Berlin/Köln/Mainz: Kohlhammer, 21980, S. 25.

(19) Cf. Os Mistérios Araraquarosos, in: O Imparcial, Araraquara, edição do dia 02 de julho de 1995.

(20) Herbert Marshall McLuhan, ex-professor de literatura inglêsa no Canadá, professor de diversas universidades dos Estados Unidos e autoridade mundial em comunicação de massas, muito cultuado e citado ao final dos anos 60 e início dos anos 70. Sua obra Understanding Media, traduzida para o português por Décio Pignatari com o título de Os Meios de Comunicação como Extensões do Homem, causou muita polêmica em nossos meios acadêmicos, que se debatia, então, muito fortemente, entre estruturalismo e formalismo. A expressão “aldeia global” acabou por incorporar-se ao nosso jargão não apenas acadêmico, ocupando hoje um lugar garantido em tudo que se diga a respeito de massificação, principalmente via televisão (leia-se, se é que isso ainda vale, Rede Globo). Cf. MCLUHAN, Marshall: Os meios de comunicação como extensões do homem. Cultrix. São Paulo 1974. Trad. Décio Pignatari.

(21) Cf. Os Mistérios Araraquarosos, op. cit.

(22) Cf. idem.

(23) Entrevista concedida à Folha de São Paulo em 01/08/95.

(24) Cf. Os Mistérios Araraquarosos, op. cit.

(25) Cf. Entrevista com Zé Celso. Folha de São Paulo. Op. cit.

(26) Cf. Os Mistéiros Araraquarosos, op. cit.

(27) OXOUNOSSO, um show de variedades, com música, poesia, teatro, dança, vídeo, exposições, entrevistas, performances, etc. foi criado em março de 1995, na Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara (UNESP). O evento se constitui numa das únicas ocasiões públicas naquela faculdade hoje, com freqüência extraordinária e surpreendente para as condições locais, tendo conseguido grande espaço nos jornais da cidade e aparições em noticiários de TV. Reúne não só pessoas ligadas ao Campus universitário, como artistas e público da cidade. Algumas de suas 42 apresentações ao longo desses últimos quatro anos se deram também fora do campus; Teatro Municipal de Araraquara e algumas cidades vizinhas.

(28) O texto é nosso e foi publicado no jornal O Imparcial em 03/08/95, a título de divulgaçào do evento ocorrido nessa data.

(29) Cf. idem.

(30) FUNDART, fundação responsável pelas coisas ligadas às artes e à cultura em Araraquara, sediada na Casa da Cultura e fazendo as vezes de uma Secretaria da Cultura. Promove, entre outras coisas, a Semana Luis Antonio Martinez Correa
























Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui