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Petrobrás
em excelente jogo de cena.
Existe muita oposição à privatização da Petrobrás e as razões são as mais diversas; vão desde interesses pessoais, corporativistas, patrióticos e, até, o simples prazer da contradição. Todas estas razões aqui lembradas e que dão sustentação às argumentações favoráveis, são passíveis de reversão, se houver empenho e interesse em mudar o quadro de justificativas privatistas. Este, porém, é um jogo do qual participa a minoria da parcela popular.
A grande maioria dos opositores sinceros se sustém nos exemplos anteriores de privatização de empresas estatais e na visão da necessidade de manutenção sob o controle do Estado das atividades econômicas importantes, como a indústria petrolífera.
Quando grandes grupos econômicos estão diretamente interessados e envolvidos neste processo, o trabalho de persuasão é feito a longo prazo, com muita paciência e ardileza. A exemplo das ocorrências que levaram o Brasil a participar da Segunda Guerra Mundial. Cinqüenta anos depois, levanta-se a hipótese de os navios brasileiros não terem sido torpedeados por submarinos alemães, fator decisivo para a participação brasileira no episódio bélico.
É o que parece que vem sendo feito em relação à Petrobrás. Uma série, coincidente, de episódios negativos, visa influir na opinião da maioria do povo, hoje partidária da não privatização, a mudar de posição.
Coincidem estes fatos denegridores com o maior empenho do governo em aprovar a privatização da empresa.
Este último ato, a tentativa de alteração do nome da empresa, economicamente irresponsável e de nível circense, com toda a certeza, é mais um dos ardis privatistas.
A lucubração, o tempo confirmará.
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