Meus dedos de pena
são leves no tocar
o teu corpo que se emerge
em chamas e aceito
desafio e quero prenda
de quem clama verbos
invertebrado o ser que
sobe, e desce, e canta
na torrente dos desejos
teus que arde caídos em
cama no molde que marca
com o suor do corpo febril
doce luz em escultura
no deslizar de mãos
que nunca se encontram
saciado por contemplar
a beleza do teu rosto
querente...
...enquanto
s
u
b
o
d
e
s
ç
o
con-ti-nuo
quente
no ponto
para chegar ao clímax...
Talvez? tentativa
esculpi-te-ei...