O BRASIL E SEUS SONHOS PARA O FUTURO
Nosso País vem progressivamente alcançando a irrefutável estabilidade econômica e, com isso, conquistando o respeito da comunidade internacional.
É certo que muito ainda existe a ser feito, como noticiam os jornais, e que a Presidenta prometeu um governo comprometido com a erradicação da miséria.
Para que se possa imaginar, o CORREIO BRAZILIENSE, de 04/05/2011, sob o título “MINAS TEM MAIS DE 900 MIL PESSOAS EM SITUAÇÃO DE EXTREMA POBREZA”, assim nos posiciona:
“País rico é um país sem miséria”. A meta estipulada pela presidente Dilma Rousseff (PT) de eliminar definitivamente a pobreza no Brasil, divulgada no seu lema de governo, ainda está longe de ser atingida. Em Minas Gerais, existem mais de 900 mil pessoas em situação de extrema pobreza. No país, são 16,27 milhões. A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, apresentou nessa terça-feira dados que deixam claro como a pobreza continua sendo um grande problema social do país, atingindo 8,5% da população. Os primeiros passos da presidente Dilma para resolver a situação é o programa Brasil sem Miséria, que será anunciado nas próximas semanas e tem a ambiciosa meta de transformar essa estatística, zerando o número de miseráveis no Brasil.
No campo político também estamos parcialmente coerentes com a realidade, no exato momento em que elegemos uma mulher para dirigir os destinos desta nação.
Infelizmente, isso não é tudo, e precisamos nos livrar dessa parcialidade e buscar a sintonia ampla, a fim de garantirmos a nossa inclusão entre as nações mais importantes do mundo, não apenas sob a ótica da economia, mas pelo modo como pretendemos continuar a eterna construção da nossa sociedade.
A reconstrução econômica, apesar dos momentos extremamente difíceis pelos quais passamos, nos últimos 25 anos, parece ser, ainda, bem mais fácil de ser conquistada, do que a reforma social e política, que o século XXI vem cobrando do nosso País.
Se, num dado momento, não tínhamos empregos para todos, se muitos passavam fome, se a miséria impedia muitos seres humanos de serem considerados cidadãos, hoje, com os programas governamentais, evoluímos sim, mas não crescemos.
O crescimento só virá, com efetividade, através da educação, não só para a formação de mão de obra qualificada, mas, para a vida em sociedade.
A nossa alta taxa de criminalidade está a exigir uma rápida postura do executivo e do legislativo, para que o judiciário possa agir com efetividade.
Somente a educação poderá incutir na mente da nossa juventude, os brasileiros do amanhã, que não se pode viver do dinheiro do crime organizado, nem de cestas básicas.
Ser cidadão é bem mais do que isso. É ter segurança de ser dono do seu País, da sua vida e, assim, buscar o futuro com independência moral e social.
Até hoje, nossa classe política não se apercebeu desse fato, de tal forma que nossa juventude, carente de perspectivas, refugia-se nas drogas, fugindo da realidade mórbida que nos cerca, marcada pelo medo, insegurança e pela absoluta falta de sonhos.
A saúde pública mostra sua ineficiência na medida em que nossos representantes no parlamento e no executivo, tanto quanto as pessoas de alto poder aquisitivo, necessitam buscar em São Paulo os melhores hospitais, como recentemente vimos no exemplo heróico do vice-presidente José Alencar, e, mais ainda, na busca por assistência médica, pela própria Presidenta, num caso de pneumonia.
Enquanto isso, aqueles que deveriam ser nossos representantes estão preocupados com troca de legenda partidária, com a questão da ficha limpa, com meios para garantir proteção àqueles que estão envolvidos em escândalos decorrentes da corrupção, como se estivessem zelando por si mesmos em relação ao futuro.
A solução para essas mazelas está, como nunca esteve, nas mãos da Presidenta, como ela gosta de ser chamada.
Enquanto o legislativo tem sido omisso e, reconhecidamente, alvo do desprezo da população, ela vem contando com o respeito das pessoas e até um bom nível de aprovação de seus poucos meses de governo.
Basta que, junto com as lágrimas pelas mortes dos “brasileirinhos” do Rio de Janeiro, mostre sua coragem de mulher, tomando a iniciativa de leis que mudem a saúde e a educação desse País.
Essa atitude abrirá as portas para que o Brasil do futuro torne factíveis os seus sonhos. O mundo espera por isso e nós podemos fazer que o Brasil deixe de ser apenas um adolescente sonhador e se torne adulto.
Esse Brasil, renascido das cinzas, terá todas as chances de sentar-se às mesas de negociações com as demais potências, igualando-se a Japão e Alemanha do pós-guerra e China dos dias atuais.
Basta querer, basta o povo acreditar que a mudança é possível e envolver-se junto com sua governante nessa luta santa e pacífica.
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