A quem, ou para quem e para quê escrever?
Se não há a quem nem para quem e nem um valioso motivo, escreverei às flores e aos pássaros, pois eles estão sempre munidos de fulgor que amo e me alegra...Alegrava!
Quem ceifou as minhas flores e prendeu em armadilhas sórdidas os meus pássaros?!...
Quem os destruiu que seja destruído, na mesma medida!...
Não!, não irei aumentar a quantidade de acções malfeitoras, pois tornar-me-ia merecedor do castigo que, ardentemente, desejo ver aplicado.
Esperarei antes que o cosmo, por si, mesmo que demore, reponha o equilíbrio nos pratos da balança da justiça. |