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Artigos-->Ex-comerciante ararense falece aos 107 anos de idade -- 10/05/2011 - 10:37 (LUIZ ROBERTO TURATTI) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos








Ex-comerciante ararense falece aos 107 anos de idade

Apaixonado por Araras, principalmente pelo Lago Municipal, Antônio Ortiz foi sepultado na última segunda-feira (2) e deixou seis filhos, seis netos e cinco bisnetos







Nascido no dia 10 de abril de 1904, Antônio

Ortiz faleceu no domingo, dia 1.° de maio




Rafael Ricci




Araras perdeu no último domingo (1.°) um dos seus (senão for o mais) velhos moradores. Com 107 anos, o ex-comerciante Antônio Ortiz faleceu, depois de uma vida dedicada à família, formada atualmente por seis filhos, seis netos e cinco bisnetos. Seu sepultamento aconteceu na segunda-feira (2). Morador da rua Júlio Mesquita, onde também, por anos, trabalhou à frente do Empório Popular, o ararense acompanhou de perto a evolução da cidade, pela qual tinha uma paixão especial.



Quando Ortiz nasceu, no dia 10 de abril de 1904, Araras ainda era uma jovem cidade, com apenas 33 anos de emancipação política. Mesmo fora do município, por alguns anos, na época que foi morar na vizinha Limeira, o ararense não deixou de acompanhar os acontecimentos locais. Aliás, foi neste período que ele aprendeu o ofício que praticamente lhe ingressou na vida profissional.



“Lá em Limeira, ele trabalhava para uma família fazendo pães. Depois de um tempo, retornou para Araras, onde começou a exercer a função, até abrir a Padaria União Brasileira. Com o passar do tempo, ele deixou a profissão e se tornou comerciante. Aqui na própria rua Júlio Mesquita, um pouco para frente da casa dele, meu pai tinha o Empório Popular”, comentou a filha Célia.



Apaixonado pela família, segundo depoimento das filhas, Ortiz começou a formá-la no dia 17 de dezembro de 1939, quando se casou com a jovem Aparecida Gomes, que passou a acrescentar o sobrenome Ortiz. A união rendeu seis filhos, sendo cinco mulheres (Maria José, Maria Antônia, Elisa Ruth, Célia e Amanda) e um homem (Sebastião Lázaro). “Dos meus irmãos, apenas dois tiveram filhos. Ao todo meu pai tinha seis netos, dois quais lhe deram mais cinco bisnetos”, informou Célia.



Sempre preocupado com os filhos, Ortiz começou a se dedicar ainda mais aos entes, após o falecimento de sua esposa, há 14 anos. “Ele sentiu a morte da nossa mãe, mas por estarmos sempre juntos, ele se manteve forte”, revelou Célia.



Elisa Ruth, que vivia com seu pai desde que nasceu, foi uma das filhas que mais ficou com Ortiz. “Ele era meu companheiro. Onde eu ia, ele ia junto, até mesmo no cabeleireiro. Às vezes eu tinha que andar de ônibus com ele, para não deixá-lo ir sozinho, pois ele adorava isso”, relembrou.



Entre as características que mais marcaram Ortiz, de acordo com as filhas, era a maneira como tratava as pessoas. “Ele era muito educado. Sempre fazia elogios. Nunca disse nada que nos ofendesse”, declararam.



Sempre disposto, Ortiz passou a ficar mais fraco a partir de outubro de 2010. “Em todas as nossas viagens, nós o levávamos. Nossa última viagem foi no natal, quando fomos para Serra Negra. Mas, infelizmente, parece que sua força foi se esgotando”, comentaram as filhas.



Segundo elas, Ortiz sempre foi independente e era bem ativo. “A saúde dele era muito boa. Ele nunca usou óculos para ler, por exemplo. Aliás, era uma das suas paixões, assim como a própria cidade, a qual ele adorava elogiar, principalmente o Lago Municipal (Parque Municipal Fábio da Silva Prado)”, disseram.



Fonte: TRIBUNA DO POVO/Cidade, Araras (SP), Sábado, 07/05/2011, Página 8A.





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“Fora da VERDADE não existe CARIDADE nem, muito menos, SALVAÇÃO!”



LUIZ ROBERTO TURATTI.







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