Usina de Letras
Usina de Letras
17 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62282 )

Cartas ( 21334)

Contos (13267)

Cordel (10451)

Cronicas (22540)

Discursos (3239)

Ensaios - (10386)

Erótico (13574)

Frases (50670)

Humor (20040)

Infantil (5457)

Infanto Juvenil (4780)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140818)

Redação (3309)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6208)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->HISTÓRIA MODERNA – QUESTÕES DEZ/2010, JAN 2011 -- 16/05/2011 - 11:10 (edson pereira bueno leal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
HISTÓRIA MODERNA – QUESTÕES DE VESTIBULARES , DEZEMBRO DE 2010 E JANEIRO DE 2011 .

Compiladas por Edson Pereira Bueno Leal







1 UNICAMP 2011 EXPANSÃO COLONIAL



Referindo-se à expansão marítima dos séculos XV e XVI, o poeta português Fernando Pessoa escreveu, em 1922, no poema “Padrão”:

“E ao imenso e possível oceano

Ensinam estas Quinas, que aqui vês,

Que o mar com fim será grego ou romano:

O mar sem fim é português.”

(Fernando Pessoa, Mensagem – poemas esotéricos. Madri: ALLCA XX,

1997, p. 49.)

Nestes versos identificamos uma comparação entre dois processos históricos. É válido afirmar que o poema compara

a) o sistema de colonização da Idade Moderna aos sistemas de colonização da Antiguidade Clássica: a navegação oceânica tornou possível aos portugueses o tráfico de escravos para suas colônias, enquanto gregos e romanos utilizavam servos presos à terra.

b) o alcance da expansão marítima portuguesa da Idade Moderna aos processos de colonização da Antiguidade Clássica: enquanto o domínio grego e romano se limitava ao mar Mediterrâneo, o domínio português expandiu-se pelos oceanos Atlântico e Índico.

c) a localização geográfica das possessões coloniais dos impérios antigos e modernos: as cidades-estado gregas e depois o Império Romano se limitaram a expandir seus domínios pela Europa, ao passo que Portugal fundou colônias na costa do norte da África.

d) a duração dos impérios antigos e modernos: enquanto o domínio de gregos e romanos sobre os mares teve um fim com as guerras do Peloponeso e Púnicas, respectivamente, Portugal figurou como a maior

potência marítima até a independência de suas colônias.





2 FUVEST 2011 2 FASE FENÔMENOS NATURAIS NO SÉCULO XVII

Desde a Antiguidade até a época helênica, e durante a Idade Média (em algumas culturas, até hoje) se conferiu aos terremotos, como a todos os fenômenos cuja causa se desconhecia, uma explicação mística. Os filósofos da antiga Grécia foram os primeiros a aventar causas naturais dos terremotos; no entanto, durante o período medieval, explicações desse tipo foram formalmente proibidas por serem consideradas heréticas, e a única causa aceita na Europa era a da cólera divina. Somente em princípios do século XVII é que se voltou a especular acerca das causas naturais de tais fenômenos.

Alejandro Nava, Terremotos. 4a ed. México: FCE, 2003, p.24-25. Traduzido e adaptado.

O texto menciona mudanças, da Antiguidade ate o inicio do século XVII, na explicação dos fenômenos naturais. Hoje em dia, também e preciso considerar que as conseqüências dos terremotos não dependem só de sua magnitude, mas também do grau de desenvolvimento social do local onde ocorrem, como foi possível notar nos terremotos de 2010 no Haiti.

a) Identifique e explique as mudanças que, no contexto intelectual do século XVII, contribuíram para que os terremotos e outros fenômenos naturais deixassem de ser vistos apenas como fenômenos místicos.

b) No caso do Haiti, a pobreza do pais ampliou o efeito devastador do fenômeno natural. Explique, historicamente, essa pobreza e seu impacto no agravamento das conseqüências dos terremotos.







3 UNESP 2011 RENASCIMENTO – MAQUIAVEL



Três maneiras há de preservar a posse de Estados acostumados a serem governados por leis próprias; primeiro, devastá-los; segundo, morar neles; terceiro, permitir que vivam com suas leis, arrancando um tributo e formando

um governo de poucas pessoas, que permaneçam amigas.

Sucede que, na verdade, a garantia mais segura da posse é a ruína. Os que se tornam senhores de cidades livres por tradição, e não as destroem, serão destruídos por elas. Essas cidades costumam ter por bandeira, em suas

rebeliões, tanto a liberdade quanto suas antigas leis, jamais esquecidas, nem com o passar do tempo, nem por influência dos favores que receberam. Por mais que se faça, e sejam quais forem os cuidados, sem promover desavença e desagregação entre os habitantes, continuarão eles a recordar aqueles princípios e a estes irão recorrer em quaisquer oportunidades e situações. (Nicolau Maquiavel.Publicado originalmente em 1513. Adaptado.)

Partindo de uma definição de moralidade como conjunto de regras de conduta humana que se pretendem validas em termos absolutos, responda se o pensamento de Maquiavel e compatível com a moralidade crista. Justifique sua resposta, comentando o teor pratico ou pragmático do pensamento desse filosofo.



4 MACKENZIE 2011 FRANÇA LUÍS XIV

Na França de Luís XIV, o Estado dinástico atingiu maturidade e começou a evidenciar algumas de suas características clássicas: burocracia centralizada ; proteção real para impor fidelidade; sistema de tributação universal, mas aplicado de maneira injusta; supressão da oposição política pelo uso do protecionismo ou, se necessário, da força e cultivo das artes e ciências como meio de aumentar o poderio e prestígios nacionais. Essas políticas permitiram à monarquia francesa alcançar estabilidade política, implantar um sistema uniforme de leis e canalizar a riqueza e os recursos nacionais a serviço do Estado como um todo. M. Perry, Civilização Ocidental

O texto apresenta características importantes a respeito

do Antigo Regime (XV-XVIII). Dessa forma, e correto

afirmar que tal período foi marcado pela tríade

a) Iluminismo-mercantilismo-sociedade estamental.

b) Absolutismo-liberalismo-sociedade estamental.

c) Absolutismo-mercantilismo-sociedade estamental.

d) Iluminismo-mercantilismo-sociedade sectária.

e) Absolutismo-capitalismo monopolista-sociedade esta -

mental.







5 UNESP 2011 BLOQUEIO CONTINENTAL



Artigo 5.º — O comércio de mercadorias inglesas é proibido, e qualquer mercadoria pertencente à Inglaterra, ou proveniente de suas fábricas e de suas colônias é declarada boa presa. (...)

Artigo 7.º — Nenhuma embarcação vinda diretamente da Inglaterra ou das colônias inglesas, ou lá tendo estado, desde a publicação do presente decreto, será recebida em porto algum.

Artigo 8.º — Qualquer embarcação que, por meio de uma declaração, transgredir a disposição acima, será apresada e o navio e sua carga serão confiscados como se fossem propriedade inglesa.

(Excerto do Bloqueio Continental, Napoleao Bonaparte. Citado por

Katia M. de Queiros Mattoso. Textos e documentos para o estudo da

história contemporânea (1789-1963), 1977.)

Esses artigos do Bloqueio Continental, decretado pelo Imperador da Franca em 1806, permitem notar a disposição francesa de

a) estimular a autonomia das colônias inglesas na America, que passariam a depender mais de seu comercio interno.

b) impedir a Inglaterra de negociar com a Franca uma nova legislação para o comercio na Europa e nas áreas coloniais.

c) provocar a transferência da Corte portuguesa para o Brasil, por meio da ocupação militar da Península Ibérica.

d) ampliar a ação de corsários ingleses no norte do Oceano Atlântico e ampliar a hegemonia francesa nos mares europeus.

e) debilitar economicamente a Inglaterra, então em processo de industrialização, limitando seu comercio com o restante da Europa.



6 UNICAMP 2011 REVOLUÇÃO INGLESA



Na Inglaterra, por volta de 1640, a monarquia dos Stuart era incapaz de continuar governando de maneira tradicional. Entre as forças sociais que não podiam mais ser contidas no velho quadro político, estavam aqueles

que queriam obter dinheiro, como também aqueles que queriam adorar a Deus seguindo apenas suas próprias consciências, o que os levou a desafiar as instituições de uma sociedade hierarquicamente estratificada.

(Adaptado de Christopher Hill, “Uma revolução burguesa?”. Revista

Brasileira de História, São Paulo, vol. 4, nº 7, 1984, p. 10.)

a) Conforme o texto, que valores se contrapunham à forma de governo tradicional na Inglaterra do século XVII?

b) Quais foram as conseqüências da Revolução Inglesa para o quadro político do país



7 UNICAMP 2011 ILUMINISMO



Na segunda metade do século XVIII, pensadores importantes, como Denis Diderot, atacaram os próprios fundamentos do imperialismo. Para esse filósofo, os seres humanos eram fundamentalmente formados pelas suas

culturas e marcados pelas diferenças culturais, não existindo o homem no estado de natureza. Isso levava à idéia de relatividade cultural, segundo a qual os povos não podiam ser considerados superiores ou inferiores a

partir de uma escala universal de valores.

(Adaptado de Sankar Muthu, Enlightenment Against Empire. Princeton: Princeton University Press, 2003, p. 258, 268.)

a) Segundo o texto, como as idéias de Denis Diderot se opunham ao imperialismo?

b) No pensamento de Jean-Jacques Rousseau, qual a relação entre a idéia de “homem no estado de natureza” e a organização das sociedades civilizadas?





8 UNESP 2011 ILUMINISMO



O Iluminismo é a saída do homem de um estado de menoridade que deve ser imputado a ele próprio. Menoridade é a incapacidade de servir-se do próprio intelecto sem a guia de outro. Imputável a si próprios é esta menoridade se a causa dela não depende de um defeito da Inteligência, mas da falta de decisão e da coragem de servir-se do próprio intelecto sem ser guiado por outro. Sapere aude! Tem a coragem de servires de tua própria inteligência!

(Immanuel Kant, 1784.)

Esse texto do filosofo Kant e considerado uma das mais sintéticas e adequadas definições acerca do Iluminismo.

Justifique essa importância comentando o significado do termo “menoridade”, bem como os fatores sociais que produzem essa condição, no campo da religião e da política.





Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui