A realidade se encarada como apenas uma faceta de um prisma regular pode ter seus efeitos comparáveis ao de substâncias químicas.
O que são as famosas “viagens” dos usuários de drogas? Nada mais são do que substâncias químicas liberadas em determinadas regiões do cérebro. Estas substâncias reagem e acabam por conduzir a pessoa à um estado determinado de consciência. Cada substância leva a seu respetivo estado de consciência e isso finalmente interfere no comportamento do indivíduo.
Uma vez que este processo se torne evidente, podemos fazer um analogia.
Na hora que a pessoa está na “viagem” as substâncias estão produzindo efeitos no cérebro. O usuário porta-se pensa e reage tal como um usuário. Depois de alguns minutos de abstinência, as substâncias escassas vão se esgotando na área de ação no cérebro. Com isso, aos poucos, algumas outras substâncias residentes do organismo começam a se concentrarem de modo mais puro na determinada região cerebral. Estas substâncias provocam reações químicas que por fim vão levando o indivíduo a determinado estado de consciência que interfere no comportamento. E como se comporta a pessoa neste caso? Normalmente.
Podemos dizer então que o indivíduo esta vivenciando o efeito da normalidade. Isto nada mais é do que sentir-se normal, limpo.
Conclui-se portanto que nós, naturalmente, temos substâncias químicas produzindo seus efeitos sobre nossas mentes. Ou seja, o ser humano está programado para viver sob o “Efeito da Normalidade”.
