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Ensaios-->Elementais e Elementares -- 12/06/2001 - 14:28 (Gabriel Castelo Branco) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
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Elementais e Elementares
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Por que dizer que somos complicados?
Somos tão elementares.

Fugazes como a água, que pode ser sentida mas pega com dificuldade, nos acomodamos em posições que independem de nossos sentimentos.

Intocáveis como o fogo, consumimos nossa própria essência, e normalmente destruímos aquilo que nos mantém, que nos sustenta.

Duros como a terra, somos formados por detritos de rochas, a dureza em nossos sentimentos impõe nossa visão de mundo.

Voláteis como o ar, nos reprimimos pela pressão externa,procuramos a fuga por caminhos simples, não necessariamente corretos.

Somos tão normais, somos tão naturais... não somos nada de mais, como água, como fogo como terra e como ar, somos essência e somos matéria.

Temos o tangível da água que nos molha e da terra que nos sustenta, e somos intangíveis como fogo que aquece e como o ar que adorna nossa face.

E o mais curioso, é que assim mesmo somos contraditórios,

somos o fogo que queima a sílica e fragiliza a terra,
somos a terra que abafa e esconde a água,
somos água que expulsa o ar do seu meio,
somos ar que violentamente apaga a chama do fogo.

Somos tão previsíveis, somos tão naturais,
a sensibilidade deveria, então, onde deveria estar?

Nos esquecemos que somos completos, que se somos elementares, temos o material e o divino. O profano e o iluminado.

Mas temos que aprender,
temos que ser o fogo que dá nova forma à terra, aprimorando suas qualidades, projetando novas formas;
temos que ser a terra que acolhe e que sustenta a água, para que essa siga seu rumo;
temos que ser água que tem no seu íntimo essências do ar e que assim convive com ele respeitando seus limites;
temos que ser ar que espalha a chama e que intensifica o calor do fogo.

Temos que ser livres como o ar que corre o mundo,
e por isso que leva os cheiros e os sons aos quatro cantos do planeta.

Temos que ser como a terra e seus significados,
altivos como as montanhas e coesos como os grãos de areia.

Temos que ser quentes como o fogo, que não se incomoda, que é intenso e real para quem o sente.

Temos que ser ágeis como a água, que participa da sua melhor forma, se moldando as necessidades do ambiente.


Temos muito o que aprender...
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