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Artigos-->HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA – QUESTÕES DEZ/2010, JAN 2011 -- 18/05/2011 - 08:23 (edson pereira bueno leal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA – QUESTÕES DE VESTIBULARES DEZEMBRO DE 2010 E JANEIRO DE 2011.

Compiladas por Edson Pereira Bueno Leal





1 PUC SP 2011 EUA EXPANSÃO PARA OESTE



A expansão dos Estados Unidos em direção ao oeste, na primeira metade do século XIX, envolveu, entre outros fatores, a

a) intervenção norte-americana na guerra de independência do México, da America Central e de Cuba.

b) anexação militar do Alasca, resultado de longo conflito armado com a Rússia.

c) Guerra de Secessão, que opôs os escravistas dos estados do sul aos abolicionistas do norte.

e) implantação de um sistema legal rigoroso nas áreas ocupadas, evitando conflitos armados na região.

e) remoção indígena, transferindo comunidades indígenas que viviam a leste do rio Mississipi para outras regiões.





2 UNICAMP 2011 MARXISMO SÉC XIX



A história de todas as sociedades tem sido a história das lutas de classe. Classe oprimida pelo despotismo feudal, a burguesia conquistou a soberania política no Estado moderno, no qual uma exploração aberta e direta substituiu a exploração velada por ilusões religiosas.

A estrutura econômica da sociedade condiciona as suas formas jurídicas, políticas, religiosas, artísticas ou filosóficas. Não é a consciência do homem que determina o seu ser, mas, ao contrário, são as relações de produção que ele contrai que determinam a sua consciência.

(Adaptado de K. Marx e F. Engels, Obras escolhidas. São Paulo: AlfaÔmega, s./d., vol 1, p. 21-23, 301-302.0

As proposições dos enunciados acima podem ser associadas ao pensamento conhecido como

a) materialismo histórico, que compreende as sociedades humanas a partir de idéias universais independentes da realidade histórica e social.

b) materialismo histórico, que concebe a história a partir da luta de classes e da determinação das formas ideológicas pelas relações de produção.

c) socialismo utópico, que propõe a destruição do capitalismo por meio de uma revolução e a implantação de uma ditadura do proletariado.

d) socialismo utópico, que defende a reforma do capitalismo, com o fim da exploração econômica e a abolição do Estado por meio da ação direta.









3 FUVEST 2011 2 FASE LONDRES E PARIS SÉCULO XIX



Viver numa grande cidade implica o reconhecimento de múltiplos sinais. Trata-se de uma atividade do olhar, de uma identificação visual, de um saber adquirido, portanto. Se o olhar do transeunte, que fixa fortuitamente uma mulher bonita e viúva ou um grupo de moças voltando do trabalho, pressupõe um conhecimento da cor do luto e das vestimentas operárias, também o olhar do assaltante ou o do policial, buscando ambos a sua presa, implica um conhecimento específico da cidade.

Maria Stella Bresciani, Londres e Paris no século XIX: o espetáculo da pobreza. Sao Paulo: Brasiliense, 1982, p.16. Adaptado.

O texto mostra como o forte crescimento territorial e demográfico de algumas cidades européias, no século XIX, e definiu formas de convivência e sociabilidade de seus habitantes as quais, em alguns casos, persistem ate hoje.

a) Cite e explique dois motivos do crescimento de cidades como Londres e Paris, no século XIX.

b) Indique e analise uma característica, dentre as mencionadas no texto, que se faca presente em grandes cidades atuais.



4 UNESP 2011 REVOLUÇÃO RUSSA



Os operários das fábricas e das usinas, assim como as tropas rebeldes, devem escolher sem demora seus representantes ao governo revolucionário provisório, que deve ser constituído sob a guarda do povo revolucionário amotinado e do exército.

(Manifesto de 27 de fevereiro de 1917, in Marc Ferro. A Revolução Russa de 1917, 1974.)

O manifesto, lançado em meio às tensões de 1917 na Rússia, revela a posição dos

a) czaristas, que buscavam organizar a luta pela retomada do poder.

b) bolcheviques, que chamavam os operários a se mobilizarem nos sovietes.

c) social-democratas, que pretendiam controlar o governo provisório.

d) mencheviques, que defendiam o caráter democrático do novo governo.

e) militares, que tentavam controlar a revolta popular.



5 UNESP 2011 MUSSOLINI



Em 1922, Ele marcha sobre Roma. Ele é a Itália em movimento. A Revolução prossegue. Depois de meio século de letargia, a nação cria seu próprio regime. Surge o Estado dos italianos. Seu poder manifesta-se. Suas

virtudes vêm à tona. Seu império está em formação. Esse grande renascimento (...) terá o nome Dele. Em todo o mundo se inaugura um século italiano: o século de Mussolini.

(Augusto Turati (1928), citado por Donald Sassoon. Mussolini e a ascensão do fascismo, 2009.)

O perfil de Benito Mussolini foi escrito em 1928 e mostra algumas características do fascismo italiano. Identifique, a partir do documento, como esse perfil de Mussolini, traçado pelo autor do texto, caracteriza a ideologia

fascista e se opõe aos princípios políticos democráticos.





6 MACKENZIE 2011 PÓS SEGUNDA GUERRA



http://www.inic.un.org

As imagens em destaque evidenciam as condições do espaço geográfico do pós 2.a Guerra Mundial em diversos países. Frente a tantos efeitos nefastos, o mundo assumia o preço da reconstrução da Europa e da Ásia, alem de se preocupar em evitar que outra guerra com essas proporções pudesse ocorrer novamente. Neste sentido,

surge a ONU (Organização das Nações Unidas), oficializada em 24 de outubro de 1945 em substituição a antiga Liga das Nações. Mesmo em guerra, o bloco capitalista já desenvolvia planos e projetos de restauração, como ocorreu na Conferencia de Bretton Woods que reuniu 44 países aliados em Junho de 1944.

A respeito dos fatos citados no texto, considere as afirmações I, II e III abaixo.

I. A ONU tem como objetivo manter a paz, defender os direitos humanos e as liberdades fundamentais e promover o desenvolvimento dos países. Atualmente, discute-se a necessidade de reformas na Organização, que reflita a realidade do pós-guerra e da Guerra Fria, cenários já superados.

II. Pelo acordo de Bretton Woods, foram criadas instituições financeiras como o FMI (Fundo Monetário Internacional) e o World Bank (Banco Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento).

III. Decorridos mais de 60 anos do acordo de Bretton Woods, verifica-se que os objetivos e as intenções originais diluíram-se ao longo do tempo. As instabilidades econômicas continuam existindo, principalmente nos países pobres, e os países ricos não precisam mais das condições e dos recursos oferecidos pelo FMI.

Dessa forma,

a) apenas I esta correta.

b) apenas I e II estão corretas.

c) apenas II esta correta.

d) apenas II e III estão corretas.

e) todas estão corretas.





7 MACKENZIE 2011 VIETNÃ 1954



Nosso povo sacudiu as cadeias que pesavam sobre ele há quase cem anos, para fazer do nosso Vietnã um país livre.

Pronunciamento realizado na proclamação da independência do Vietnã, em 1945, por lideres vietnamitas

Apos a longa e exaustiva guerra colonial que se travou no Sudoeste Asiático e que ocasionou, em 1954, a derrota francesa, em Dien Bien-Phu, a principal conseqüência foi

a) uma maior trégua verificada durante esse conflito, contando com o recuo das tropas vietnamitas para a China e dos regimentos franceses para o sul do país.

b) a intervenção, primeiramente de forcas chinesas, seguida pelo envio de tropas norte-americanas que acabam por se envolver no conflito vietnamita.

c) a proclamação de um governo com bases democráticas que passou a se chamar de Vietnã do Sul, contando com o apoio político dos EUA.

d) o reconhecimento da independência dos territórios da Cochinchina e do Laos, que passaram a constituir o atual Vietnã.

e) a independência do Camboja, do Laos e do Vietnã, sendo, este ultimo, temporariamente dividido em Vietnã do Norte e Vietnã do Sul.



8 UNICAMP 2011 GUERRA DO VIETNÃ



Para muitos norte-americanos, Vietnã é o nome de uma guerra, não de um país. Os vietnamitas parecem figuras sombrias, sem nome nem rosto, vítimas desamparadas ou agressores cruéis. A história começa apenas quando os Estados Unidos entram em cena.

(Adaptado de Marvin E. Gettleman et. alli (Ed.), Vietnam and America: a

documented history. New York: Grove Press, 1995, p. xiii.)

Esse desconhecimento dos norte-americanos quanto a seus adversários na Guerra do Vietnã pode ser relacionado ao fato de os norte-americanos

a) promoverem uma guerra de trincheiras, enquanto os vietnamitas comunistas movimentavam seus batalhões pela selva. Contando com um forte apoio popular, os Estados Unidos permaneceram por anos nesse

conflito, mas não conseguiram derrotar os vietnamitas.

b) invadirem e ocuparem o território vietnamita, desmantelando os batalhões comunistas graças à superioridade americana em treinamento militar e armamentos. Apesar do apoio popular à guerra, os Estados Unidos desocuparam o território vietnamita.

c) desconhecerem as tradições dos vietnamitas, organizados em torno de líderes tribais, que eram os chefes militares de seus clãs. Sem ter um Estado como adversário, o conflito se arrastou e, sem apoio popular, os Estados Unidos acabaram se retirando.

d) encontrarem grande dificuldade em enfrentar as táticas de guerrilha dos vietnamitas comunistas, que tinham maior conhecimento territorial. Após várias derrotas e sem apoio popular em seu próprio país, os Estados Unidos retiraram suas tropas do Vietnã.





9 UNESP 2011 FRANÇA MAIO DE 1968



“E proibido proibir”

“A imaginação no poder”

As duas frases foram pintadas em muros de Paris durante as revoltas estudantis de maio de 1968. Elas ilustram algumas idéias dos rebeldes, como

a) a celebração da sociedade ocidental, do consumismo e do capitalismo monopolista.

b) o fim de todo tipo de governo e a valorização dos meios de comunicação de massa.

c) a defesa da liberdade total, do socialismo real e do conceito de alimentação natural.

d) o desejo de extinguir as provas de acesso ao ensino superior e as aulas de língua estrangeira.

e) a critica a sociedade de consumo, as hierarquias e a burocratização da sociedade.



10 UNESP 2011 GUERRA DAS MALVINAS



A Guerra das Malvinas (Falklands) opôs Argentina e Inglaterra de abril a junho de 1982. Entre os motivos da guerra, podemos citar a

a) ação imperialista inglesa sobre a Antártida, que pretendia expandir o território britânico ate o extremo sul.

b) intenção norte-americana de manter hegemonia militar sobre o continente através do domínio inglês.

c) disposição argentina de retomar o controle das ilhas, ricas em combustíveis fosseis e estrategicamente importantes.

d) interferência do Brasil, que se dispôs a mediar o conflito, mas aguçou a tensão entre Inglaterra e Argentina.

e) omissão da Organização das Nações Unidas, que se recusou a apoiar as pretensões britânicas em relação às ilhas.





INVASÃO EGITO 1956

11 MACKENZIE 2011



No conturbado período apos a Segunda Grande Guerra, a causa imediata que levou a invasão anglo-francesa no Egito, em 1956, foi

a) a nacionalização do Canal de Suez, pelo governo egípcio, contrariando aos interesses ingleses e franceses para a região.

b) o embargo realizado pelo governo egípcio, impedindo a passagem de petroleiros franceses, ingleses e norte americanos pelo Canal de Suez.

c) a deposição do Rei Farouk e a subida ao poder de uma junta militar ligados a ala radical do movimento islâmico.

d) o auxilio militar egípcio dado aos movimentos de libertação da Argélia e do Marrocos.

e) a nacionalização de companhias de comercio estrangeiras localizadas em território egípcio.



CHINA

12 MACKENZIE 2011



O dissidente chinês Liu Xiaobo obteve, nesta sexta feira, o Prêmio Nobel da Paz 2010, devido ao uso da não violência na defesa dos direitos humanos, no seu país natal. A China reagiu duramente, qualificando a decisão

de uma “blasfêmia” ao próprio prêmio.

Folha de S. Paulo, 08/10/2010

A conquista do Premio Nobel pelo ativista chinês, que participou das manifestações ocorridas na Praça da Paz Celestial, em Pequim, e duramente reprimidas pelo governo em 1989, deixam claras as contradições com as quais a China se depara no inicio do século XXI, porque

I. A abertura econômica, a partir de 1978, acabou com o coletivismo dos tempos maoístas e foi responsável pelo crescimento do PIB chinês, favorecido pelos investimentos estrangeiros no país.

II. ao assumir o governo, Deng Xiaoping combinou abertura econômica com totalitarismo político e, mesmo constatando o crescimento desigual no interior da China, tem resolvido os impasses políticos por meio de negociações pacificas.

III. o paradoxo entre o totalitarismo político e adoção de liberdade de mercado na China tem desgastado as instituições de poder, que recorrem ao exercício da forca para conservar o poder diante de um país influenciado pela economia de mercado.

E correto afirmar que

a) somente I esta correta.

b) somente II esta correta.

c) somente I e II estão corretas.

d) somente I e III estão corretas.

e) I, II e III estão corretas.



13 MACKENZIE 2011 NEOLIBERALISMO



De qualquer maneira, há, variável segundo as indústrias,um limite à concentração absoluta. Se, por exemplo, o mesmo truste de sabão [...] é levado não só a lançar concorrentemente sobre o mercado várias marcas de detergente [...], mas ainda a dotar cada marca de uma certa autonomia [...], é porque a máxima eficiência comercial se encontra nessa forma estranha, mas relativamente descentralizadora de autoconcorrência.

Edgar Morin, Cultura de Massas no século XX: neurose

De acordo com o texto, a predominância de uma política neoliberalista pelos países capitalistas determinou um tipo de comportamento social, cada vez mais freqüente no mundo pos-moderno, como demonstram as praticas publicitárias. E possível verificar que os indivíduos, nas sociedades atuais, são orientados

a) por uma postura social mais direcionada para as questões de sustentabilidade do planeta.

b) pela adoção de praticas efetivas, voltadas à inserção das minorias em nossas sociedades.

c) por atitudes que comprovam o retorno de um espírito cooperativista nas sociedades capitalistas.

d) pela orientação e busca de instituições ou partidos que permitam uma participação maior da sociedade civil.

e) pelo individualismo e pela indiferença frente às propostas políticas e ideológicas em tais sociedades.



14  UNESP 2011 ORIENTE MÉDIO CONTROLE ÁGUA

No Oriente Médio, a água é um recurso precioso e uma fonte de conflito. A escassez de recursos hídricos está aumentando as tensões políticas entre países e dentro deles, e entre as comunidades e os interesses comerciais.

A Guerra dos Seis Dias, em 1967, foi, em parte, a resposta de Israel à proposta da Jordânia de desviar o rio Jordão para seu próprio uso. A terra tomada na guerra deu-lhe acesso não apenas às águas das cabeceiras do Jordão, como também o controle do aqüífero que há por baixo da Cisjordânia, aumentando assim os recursos hídricos em quase 50%.

(Robin Clarke e Jannet King. O Atlas da Água, 2005. Adaptado.)

A partir da leitura do mapa e do texto, pode-se afirmar que a água e uma questão importante nas negociações entre

a) o Iraque e os turcos.

b) os palestinos e a Síria.

c) o Líbano e a Síria.

d) os iranianos e o Iraque.

e) Israel e os palestinos.



15 PUC SP 2011 EUROPA 1968



“Criticamos toda sociedade em que as pessoas são passivas.”

Daniel Cohn-Bandit, Lenders, junco de 1968

“Nosso programa baseia-se na convicção de que o homem e a humanidade são capazes não apenas de aprender sobre o mundo, mas também de mudá-lo.”

Alexander Dubcek, Boemia, maio de 1968

Citados por Mark Kurlansky. 1968, o ano que abalou o mundo. Rio

de Janeiro: Jose Olympio, 2005

As frases acima são de dois personagens centrais dos episódios rebeldes de 1968. Daniel Cohn-Bendit participou das lutas estudantis na Franca e Alexander Dubcek foi um dos lideres da “Primavera de Praga”. Podemos dizer que as frases

a) diferem, pois o movimento francês se caracterizou pela busca da anarquia e o checo, pela defesa do socialismo real.

b) assemelham-se por seu caráter utópico e antipopular, bastante estranho ao contexto político de ampla mobilização social da década de 1960.

c) diferem, pois o estudante francês critica a passividade e o político checo privilegia a observação como forma de compreender o mundo.

d) assemelham-se na defesa da participação política ativa da sociedade, embora se vinculem a experiências políticas bastante distintas.

e) diferem, pois, ao contrario da Checoslováquia de então, a Franca era um pais socialista, voltado apenas aos interesses do proletariado.





16 UNICAMP 2011 AMÉRICA DO SUL E DEFESA



Desde o fim dos governos militares, a América do Sul tem tido um dos mais baixos gastos militares no mundo. Mas o fim das crises econômicas que assolaram o subcontinente entre os anos 1997 e 2000 propiciou condições financeiras para a reemergência de projetos das Forças Armadas e o crescimento dos orçamentos militares para a segurança e

defesa em diversos países da região.

(Adaptado de Rafael Duarte Villa, “Corrida armamentista ou modernização de armamentos na América do Sul: estudo comparativo dos gastos militares”. Estudos e Cenários, dez. 2008, p. 48-49.

Disponível em http://observatorio.iuperj.br e http://necon.iuperj.br. Acesso em 25/10/2010.)

a) De quais assuntos se ocupa a agenda de segurança e defesa dos governos nacionais?

b) Quais as principais motivações para a modernização das Forças Armadas por parte dos países sulamericanos?

RO/2011



17 UNICAMP 2011 EUA CRISE ECONÔMICA



Líder hegemônico da ordem mundial no século XX, os EUA, desde 1945, tornaram-se o principal pilar do sistema financeiro e bancário mundial e, desde 1971, com o fim do padrão dólar-ouro, instituído no Acordo de Bretton Woods (1944), ficou aberto o caminho para um crescente circulação de dólares americanos no mundo.

A emergência de novos pólos de produção industrial no mundo e a perda de competitividade da produção americana implicaram um crescimento da dívida pública e privada norte-americana. O motor principal da crise

sistêmica atual que afeta o conjunto do planeta encontra-se nos EUA.

(Adaptado de GEAB - Global Europe Antecipation Bulletin, A crise

actual explicada em mil palavras, n.º 17. Disponível em www.resistir.info/crise/geab_15set07.html. Acesso em 27/10/2010.)

a) Constata-se que há vários anos a economia norteamericana vem perdendo dinamismo. Quais os principais fatores dessa perda de dinamismo?

b) Qual o principal fator desencadeante da atual crise sistêmica que se aprofundou em 2008? Qual foi o efeito imediato da crise, no aspecto financeiro?

/2011



18 UNICAMP 2011 GUERNICA E A GUERRA DO IRAQUE



Quando Colin Powell chegar às Nações Unidas hoje para defender a guerra contra Saddam Hussein, as Nações Unidas planejam cobrir a obra-prima de Picasso, “Guernica”, com uma capa azul. Repórteres e câmeras

irão cercar o secretário de Estado (cargo equivalente ao de ministro das Relações Exteriores) na entrada do Conselho de Segurança das Nações Unidas, onde a reprodução de “Guernica” está pendurada. De fato, Powell não pode convencer o mundo sobre a necessidade de bombardear o

Iraque cercado por mulheres, homens, crianças, touros e cavalos aos gritos e mutilados.

(Adaptado de Maureen Dowd, “Powell without Picasso”.

http://www.nytimes.com/2003/02/05/opinion/powell-withoutpicasso.

html. Acesso em 06/12/2010.)

(Fonte:http://www.iep.uminho.pt/aac/sm/a2003/4cpintura/picasso.htm.

Acesso em 06/12/2010.)

a) Quais eram as mensagens incompatíveis entre a fala de Colin Powell e a obra Guernica de Picasso?

b) Identifique os acontecimentos políticos associados à obra Guernica.



19 UNICAMP 2011 REVOLUÇÃO RUSSA E REGIMES SOCIALISTAS



Existem épocas em que os acontecimentos concentrados num curto período de tempo são imediatamente vistos como históricos. A Revolução Francesa e 1917 foram ocasiões desse tipo, e também 1989. Aqueles que

acreditavam que a Revolução Russa havia sido a porta para o futuro da história mundial estavam errados. E quando sua hora chegou, todos se deram conta disso. Nem mesmo os mais frios ideólogos da guerra fria

esperavam a desintegração quase sem resistência verificada em 1989.

(Adaptado de Eric Hobsbawm, “1989 – O que sobrou para os

vitoriosos”. Folha de São Paulo, 12/11/1990, p. A-2.)

a) No contexto entre as duas guerras mundiais, quais seriam as razões para a Revolução Russa ter simbolizado uma porta para o futuro?

b) Identifique dois fatores que levaram à derrocada dos regimes socialistas da Europa após 1989.



 


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