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Artigos-->O NOSSO RETROCESSO ESTÁ AÍ -- 19/05/2011 - 16:31 (Francisco Miguel de Moura) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


 











                                   O NOSSO RETROCESSO ESTÁ AÍ



 



                                                              Francisco Miguel de Moura



 



A notícia mais nova é que os caixas eletrônicos de estabelecimentos comerciais como farmácias, padarias, etc. serão retiradas para lugares menos públicos, por sugestões dos próprios comerciantes prejudicados pela onda de assaltos, roubos e incêndios pelos criminosos que enchem as cidades grandes e pequenas. Nessa mesma rota também seriam retirados os “cachs” dos bancos. Isto é um terrível retrocesso da modernidade aqui instalada e tão bem-vinda há alguns anos, quando eles foram colocados nos passeios e calçadas.



             A nossa insegurança não é uma questão apenas de uma quebra do direito de cidadania.  O crime organizado, a violência, os assassinatos, a droga vêm dizimando as forças jovens da nação, aqueles que seriam os trabalhadores de amanhã. Quando se descriminaliza a criminalidade, nossa humanidade diminui, nosso país decresce em todos os níveis. Aliás, é bom que diga que a condenação do retrocesso é princípio de nossa Constituição. Ninguém ou nenhuma empresa pode baixar salário, cancelar direitos adquiridos, etc. O combate ao crime não se faz apenas por pesar a consciência de que é uma coisa muito ruim que se universaliza. A violência é sempre um retrocesso social, principalmente quando se instala como uma chaga e quase é recebida sem protesto. O mal é tão pernicioso que vicia as consciências. Por que a violência social se instala, sua origem, seus motivos (se é que possam existir motivos para tal). Mas, sem dúvida nenhuma, a displicência dos padrões éticos da sociedade, começando com mandões e políticos, em cujo exemplo o povo se inspira, mesmo sem saber, é uma delas e talvez a maior. Se o mal cresceu, ficou insuportável, vamos rechaçá-lo. O bem é mais poderoso, vence sem violência. Então vamos perder uma conquista da modernidade? É a morte do nosso destino, nosso futuro: “Crescei e multiplicai-vos”. Vamos eliminar a violência, de forma legal. Todos os criminosos, ladrões, latrocidas, incendiários e a corja dos traficantes de droga serão colocados atrás das grades - prisioneiros comuns. Eliminá-los é contrário aos princípios humanos e cristãos, nem nas guerras chamadas de “oficiais” isto deve ser praticado. Nenhuma vida deve ser tirada violentamente, salvo no caso de legítima defesa. Pelo mesmo princípio é que nasceria também a defesa legítima da sociedade, como um princípio sagrado, universal. Têm que ser reformadas as leis. Devem ser justas e claras. E a quem cabe a tarefa? E fazer com que ela seja cumprida à risca, a quem cabe?  Julgar os culpados e mandá-los para as prisões, a quem cabe?  Aos poderosos, os que estão nos poderes Judiciário, Congresso Nacional, Ministérios e demais tentáculos da Poder Executivo. Vamos pegar o que deixamos atrás: Colocando os caixas eletrônicos no interior dos estabelecimentos, junto com a mercadoria, os empregados, os donos, será que os arrombadores não ganhariam mais terreno?  E se estão ganhando terreno, por que não irão recuar? Quantos negócios não deixaram de ser realizados, quanto de imposto não recolhido, quantos clientes ficam indignados, com medo ou doentes!      



A economia está dando sinal de retrocesso, de vez em quando é inflação, é desemprego recaindo sobre os que não têm conta no banco. A educação em pandarecos, como está mostrando a Rede Globo, bem no meio do Jornal Nacional. Elogios à Rede, porque está a merecer. Aliás, toda a imprensa, de modo geral, se preocupa com a segurança. A saúde também está doente. Nossa sociedade está em grande crise, só não percebe quem não quer. E enquanto nós nos trancamos entre portões e grades, praticamente perdendo a liberdade de ir e vir, os criminosos folgam.  Folgas no Natal, na Semana Santa, no dia das Mães, e até no dia dos Namorados, como se eles tivessem feito algo de bom, além do que devem fazer na prisão: ter bom comportamento. Na volta... Poucos voltam.  E daí em diante ninguém sabe nada, exceto se são novamente pegos em quadrilhas, ou mesmo em flagrante na prática de algum crime. 


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