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Ensaios-->Efeito do dinheiro nas relações humanas -- 15/09/2001 - 01:16 (Daniel Calasans) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O dinheiro sem dúvida compra as pessoas. Quando introduzido numa relação pode provocar vários efeitos. Detalhes à parte, todos os efeitos têm a mesma essência: quem o recebeu está doando uma parte de si equivalente àquela quantia em dinheiro. É como se nosso ser fosse uma empresa que têm suas ações negociadas. Existindo alguém que lhe injete dinheiro já é o suficiente para que você seja, mesmo que numa minúscula parte, propriedade de alguém. A pessoa tem uma “ação” sua, como no mercado financeiro.
Isso acontece obviamente de maneira irracional na pessoa “vendida”. O que devemos analisar ,no entanto, são os fatos.
O dinheiro existe. Tem seu valor. Por princípio pertence aquele que o porta. Na prática ele representa uma força genérica que pode transformar-se em benefícios diretos e diversos ao seu portador, de acordo com o seu gosto. Você transforma dinheiro naquilo que é do seu interesse. Este processo é imediato, porém proporcional. Quanto mais dinheiro, mais benefícios.
Uma pessoa nunca usará o dinheiro que porta para produzir um resultado indesejado por livre e espontânea vontade, isto é óbvio. Portanto pode-se concluir que uma pessoa com uma quantia de dinheiro possui um lastro subjetivo sustentando certa quantidade de desejos proporcionais.
Uma vez possuindo esta propriedade de realização imediata, ao dinheiro é sempre reservado um espaço na vida do homem.
Na hora que é gasto ele acrescenta algo na realidade de seu portador.
Algo traduzido num benefício. E neste momento não adianta negar, a pessoa teve um benefício patrocinado por outra. Um patrocinador não investe sem obter retorno. Nas relações humanas, no entanto, isto é diferente. A pessoa que dá o dinheiro pode nem imaginar que está comprando a outra, estar realmente ali com a intensão de apenas doar. Mas,invariavelmente, no ato da doação, ela estará patrocinando um benefício futuro à outra pessoa e, quem patrocina, tem seu retorno.
No subconsciente de quem ganhou o dinheiro, fica o registro do momento em que o recebeu e do benefício no qual ele foi convertido.
Para quem vê este fato de fora fica a idéia da ajuda. Se A deu para B dinheiro, A gosta de B e ajudou-o. Claras estas observações vamos à mais alguns fatos.
Quando alguém dá dinheiro ou qualquer outra coisa que era propriedade sua, dá parte de si. Parte daquilo que lhe pertencia por princípio. Imaginemos que uma pessoa desse um naco de carne de seu corpo à outra. Este naco seria o dinheiro. A pessoa que o recebeu come este naco de carne e o digere no momento que gasta o dinheiro. A carne tem proteínas que passam a fazer parte do seu corpo. Mas espere. Aqueles aminoácidos que compõe esta proteína que agora faz parte do seu corpo não são seus. São de quem lhe dera o naco de carne. Portanto são propriedades de terceiro. Assim sendo, uma ínfima parte sua, alguns aminoácidos, pertencem à outro.
Logicamente que quanto mais a pessoa der, mais propriedade terá sobre a pessoa alheia.
O que deve ser analisado agora é quanto a verdadeira vontade da pessoa que dá dinheiro. Pode ocorrer numa relação problemática que uma pessoa dê à outra, mesmo que esta insista em não receber, uma quantia em dinheiro apenas para manter um vínculo e sustentar uma imagem de ajuda ou benefício e com isso alcançar um benefício próprio, provando mais uma vez que o dinherio produz sempre o mesmo efeito. O da compra. Seja bens materiais, sonhos ou pessoas.
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