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Artigos-->Notas baixas abaixo -- 27/05/2011 - 17:05 (Jefferson Cassiano) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Nota zero:Na semana passada, aqui no Tribuna, escrevi sobre o fechamento dos cursos superiores de formação de professores, as chamadas licenciaturas.  Meu espanto ficou claro quanto ao absurdo da extinção de cursos desse tipo num momento em que a carência de professores é grande e o país precisa de gente boa à frente das salas de aula no Ensino Básico.   E dei outros cutucões que receberam nota baixa de alguns professores.

Nota Um: Sempre que escrevo sobre educação, aproveito para reafirmar minha convicção de que a carreira de professor é uma excelente opção para os jovens que estão escolhendo uma faculdade. Ser professor, lá vai outra vez, é um ótimo caminho para quem quer se destacar numa atividade profissional. Basta afirmar isso, para que alguém se apresente como representante dos “missionários” da educação e fique muito irritado. Quando insisto que, além disso, não concordo com a ideia de que um professor ganhe mal, sou capaz de ouvir um coro de ofendidos. 

Nota dois: Recebi até um e-mail de uma professora de escola pública comentando um desses meus textos que batem nas tais teclas sensíveis. Segundo essa colega de profissão, eu não teria a menor condição de analisar a situação do professor por nunca ter sido funcionário público. Para ela, ser professor é sinônimo de dar aulas para a prefeitura ou para o governo do estado. Se não for concursado, não é professor, segundo essa estranha lógica. 

Nota três: Em resposta àquele e-mail, escrevi que, se a condição sine qua non para a docência era seguir carreira no serviço público, talvez eu devesse mesmo pensar em não me classificar como professor. Não me imagino trabalhando para uma instituição que não poderia me demitir se o meu trabalho não fosse bom. Não engulo a estabilidade do professor da escola pública

 Nota quatro: A estabilidade imposta pela lei aos funcionários públicos nasceu para impedir que os serviços essenciais ao cidadão fossem atrelados aos humores dos políticos.  Na educação, a estabilidade do professor levou à estagnação profissional.  Prefiro a estabilidade gerada pelo reconhecimento da escola ao bom trabalho feito pelo professor, que é o modelo da escola privada: se o profissional for bom e se mantiver assim, dificilmente será demitido.  Na escola pública, se o professor acaso comparecer ao trabalho, só terá uma obrigação moral de exercer bem seu papel. Nada mais o obriga sequer a dar aula.

Média cinco: Quando o Governo do Estado de São Paulo decidiu fazer a tal prova para selecionar uma porcentagem de professores que teriam direito a um aumento salarial substancial, os sindicatos quase mandaram matar o governador.  Tenho amigos que fizeram a prova, receberam o aumento e estão muito felizes com o reconhecimento do bom trabalho que já realizavam e que continuam realizando.  Os outros estão sem aumento e seguem fazendo o trabalho capenga que faziam. A meritocracia é o capeta ou o salvador? Boa pergunta para uma provinha...  


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