EM DEFESA DO AMOR
Alguém me perguntou se eu não poderia pensar que o "amor simplesmente não vem".
Em defesa do amor, digo que ELE vem!
E fica quietinho, esperando e torcendo para que o percebamos, o encontremos.
Configura-se o amor, exatamente nesse encontro...não em dois movimentos em direções opostas. Isso chama-se paixão...ou ilusão, se preferirem.
O amor de "quem" falo é sem desencontros, leve.
É o sentir vontade de passear de mãos dadas na chuva, andar descalço na areia da praia. Ficar olhando para o telefone, torcendo para que ele toque...e que seja ELE...o seu amor. Sentir arrepios ao ouvir a sua voz e olhar a cada 10 minutos para o relógio, ansiando para que o tempo passe rápido, para encontrá-lo.
Ele não é exigente...é urgente, inexplicável.
E, como diz Roberto Freire, "ama-se pelo que o amor tem de indefinível".
E, claro, devemos ir ao seu encontro.
E se ele estiver vindo em direção contrária, cabe-nos a tarefa de abordá-lo e fazê-lo seguir conosco por uma mesma estrada.
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