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Artigos-->Barreira do Inferno=Sonho Índio -- 03/06/2011 - 17:09 (Arlindo de Melo Freire) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Barreira do Inferno=Sonho Índio

Arlindo Freire*

Os indígenas brasileiros poderiam, sem dúvidas, dizer que os civilizados Brancos são limitados e alienados no conhecimento do mundo moderno, especialmente no tocante à interação social e às possibilidades reais de localização dos fenômenos mundiais relacionados com o espaço, principalmente com o interior e exterior do planeta Terra, através dos dispositivos criados pela tecnologia de ponta.

Mesmo tendo alguma razão de ser – esta concepção tem orígem no popular, sem o fundamento objetivo e racional, pois na ausência de quem estuda, pensa, fala, raciocina, pesquisa e analisa as coisas, o mundo ficaria de “pernas abertas” impossibilitado de andar, fazer e agir ou parado, de maneira inerte e caótica.

- No final das contas, o que isso tem a ver com os índios situados nas florestas, nos sertões, nas serras e planaltos?

Parece que a pergunta tem fundamento, mas a realidade é outra – bem diferente do que tem acontecido no decorrer da história oral e escrita que temos e fazemos, sem

medir as suas consequências no passado e futuro, para efeito de evolução dos homens e mulheres que constituem a Nação com mais de cinco séculos, ainda desconhecendo qual é o seu destino.

As informações oficiais assinalam que na Amazonia brasileira – ainda vivem mais de 10 mil indígenas isolados, desconhecidos ou abandonados pela civilização, sob a condição animalesca, dependendo apenas da natureza, sem as necessárias transformações que favorecem e contrariam a sobrevivência humana, segundo os fins estabelecidos pelos exploradores.

Nos campos da ciência e tecnologia – a presença do social é uma necessidade constante de modo intrínseco ou inseparável, desde o momento ou instante de sua realização sob ação do ser humano, como sujeito teórico e prático – fazendo o aproveitamento dos recursos naturais transformáveis, visando obter o bem-estar e felicidade para a sobrevivência da humanidade.

Esta relação direta – também se aplica aos indígenas que constituem parte da sociedade humana, apesar das discriminações, preconceitos, divisões e sofismas feitos pelos civilizados Brancos, desde o início da colonização, em nome da dominação pura e simples, visando à conquista do poder econômico sobre o espaço físico ou territorial – antes mantido e ocupado pelos índios.

Fazer o pensar de outra maneira, contrária a esta, tem sido um dos motivos mais fortes e negativos sobre a necessária socialização em que vivemos – Brasil, século 21,

dominado pela minoria burguesa ou sem estabelecer as oportunidades para que a democracia e liberdade – sejam os caminhos para a realização do homem=mulher como sujeito da socidade, sem as discriminações de raça, cor, cultura e outras aplicadas pelos gupos minoritários em detrimento da maioria.

A confirmação deste propósito vem sendo efetuada no decorrer do tempo, desde a

Colonização, sobre os indígenas que continuam resistindo ou não, até mesmo com a morte, abandono, perseguição e... dizimação, destituidos dos meios para “levantar suas cabeças” ou fazer a resistência normal, pela sobrevivência no período de dois mil anos, percorrendo os caminhos da miséria, sob a igualdade dos irracionais.

Se assim não fora – os isolados, vivendo sob as copas das matas, ao lado dos animais, poderiam ser fatores de respeito e atenção, pelos governantes e representantes políticos, para que ficassem reconhecidos, segundo a expectativa da solidariedade humana e social a ser adotada pelos setores competentes no plano Nacional, mais precisamente pela sociedade e seus governantes, juntamente com a Justiça, os parlamentares e as instituições.

Esta proposta poderia ser muito bem considerada com base na Constituição Federal,

com a finalidade de atender aos indígenas em questão, bem como a inclusão deles na coletividade brasileira, com resultados por demais positivos para todo o pais e seus governos, além da grande repercussão favorável que poderia haver na opinião pública do âmbito interno e no Exterior.

Com recursos tecnológicos dos satélites que circulam no espaço são conhecidos os resultados iniciais da pesquisa que vem sendo feita pela Universidade do Alabama - US, sob a coordenação da professora Sarah Parcak, pelo qual foram descobertas mais 17 pirâmides, no deserto do Egito, além de uma casa com 3 mil anos, seguidos de túmulos e assentamentos localizados no interior do solo, reconhecidos por raios infravermelhos a 700km de profundiade.

Em consequência desse projeto, podemos ter a certeza de que os Indios Isolados poderão ser pesquisados, contactados e reconhecidos pelos raios infravermelhos dos satélites – para efeito de maiores estudos, desde que as Universidades preocupadas com este assunto, adotem as providências neste sentido ou se movimentem com esse fim: elaboração de projetos e busca de recursos para execução dos mesmos.

Nada acontece por acaso, tudo tem uma razão de ser, qualquer causa tem o seu efeito – portanto, admitimos que o curto período de férias da presidente Dilma Roussef - março deste ano, na Barreira do Inferno – pesquisa espacial, com seus familiares em Natal-RN – poderá ser o passo inicial, mesmo sem haver previsão oficial, para uma decisão acerca dos Indios Isolados.

Para completar, até mesmo a Petrobras, de alguma forma, dispõe de recursos que poderão reforçar um projeto, neste sentido, em decorrência dos seus dispositivos na tecnologia da pesquisa em petróleo no sub-solo profundo – mais de sete mil metros, a exemplo do pré-sal que vem sendo implantado no território sub-marino com resultados por demais eficientes.

- O que a Petrobras tem a ver com a questão indígena?

Na realidade, nada, mas essa organização vem atuando com o seu apoio à cultura, história, educação, arqueologia – setores esses distantes da exploração do petróleo

em terra e mar, com suas florestas e muita água sub-marina, onde os índios, peixes e outros animais são predominantes.

Portanto, a Barreira do Inferno com a UFRN e Petrobras dispõem do conhecimento básico e indispensável para que venha ser feito o projeto para a localização dos Indios Isolados, mediante os recursos da Física, Arqueologia e outras ciências relacionadas, a exemplo do que vem ocorrendo sobre as pirâmides do Egito, com resultados que estão causando bastante novidade na história da antiguidade.

No trabalho de equipe – sempre é possível solucionar qualquer problema, desde que a boa vontade, compreensãoi e soliariedade sejam uma evidência constante e determinada, visando ao bem-estar do coletivo social, de preferência os setores que mais necessitam de apoio, conhecimento, progresso e visão para o futuro.

Os fatores constitutivos do Universo em que vivemos – são todos relativos, dependentes uns dos outros, inseparáveis e integrados, assim como a Lei da Gravidade, entre a Terra e o espaço, fazendo com que todos os corpos se dirijam aos planetas em busca do princípio e fim, pela energia magnética da natureza.

Quando o ser humano se determina em executar o seu objetivo – torna-se capaz de

superar, vencer e dominar qualquer empecilho ou dificuldade que venha surgir na realização do seu projeto concebido e elaborado com sabedoria para atender às expectativas do social, político, tecnológico, econômico e científico como fatores determinantes para a evolução do homem e da sociedade.

Com a sua vontade política, a Presidenta Dilma Roussef, depois de suas férias – 2011, no silêncio com tranquilidade, na Barreira do Inferno – Natal-RN, certamente poderia, com a sua permissão, fazer com que os órgãos da Presidência, examinassem e resolvessem a questão secular dos Índios Isolados – existentes nas florestas da região Norte, sem o acesso à Comunicação com outros seres humanos.

Recorde-se que por falta de providências governamentais, os indígenas do Rio Grande do Norte – já foram extintos, até 1825 – “sem dó e piedade” de modos diversos – perseguição, abandono, fome, doença, massacres e toda espécie de violência dos Brancos civilizados, militares e civis de então. *Jornalista, Sociólogo – UFRN.

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