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Poesias-->SEGREDOS DE LIQÜIDIFICADOR -- 10/01/2003 - 00:13 (Alexandre Marcos Seolim Rodrigues) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Drágeas, ampolas,

Sarrafos e bengalas.;

Castiçais mórbidos,

Feridas inflamadas.



Um “não sei o que dizer”,

Vidros rasgam a madrugada.;

Pérolas, vírgulas, num só ser,

Camas amargas, roupa amarrotada.



O vício, a negação.;

O sonho, o perdão.;

A morte, o vulcão.;

A vida, ressurreição.



Rezas e prantos,

Viajou, sou eu.

Em todos os cantos

Teu nome, meu.



Pêlos, amores, avante,

Corpos, suores, malandro,

Coriza, moleca, amante,

Gato noturno cantando.



Véu, criatura cinzenta.;

Névoa, febre matinal.;

Peste, olhos, arrebenta,

Cacos vivos de cristal.



O mar, o naufrágio.;

A urna, o sufrágio.;

O voto, o presságio,

Uma nova nação.



Brilhou a parede,

Pálida luz.

Espasmo, cacete,

Morte na cruz.



O vil, o pão.;

A mágoa, assovio.

Um gentil não,

Obediência gentil.



Colore, colore,

Batuca o bilboquê.;

Beija, sacode,

Latido, por quê?



Chupa sangue,

Morde e queima.

Generoso arranque,

Estúpido teima.



E isso é poesia?

Não.

Samba da Ilusão.

Creio e não sou poeta,

Apenas um brincalhão,

Um pássaro na madrugada,

A estrelar a além-razão.

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