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Artigos-->Contando histórias num abrigo de senhoras - (5) -- 01/07/2011 - 18:42 (Alzira Chagas Carpigiani) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


 



De onde vem o gosto de compartilhar histórias? Em muitos casos, como o meu por exemplo, esse gosto é hereditário.



O avô da minha mãe era um excelente contador, a minha mãe tinha um dom incrível de tornar as noites - minhas e de meus irmãos - mágicas. Durante anos, o ritual era sempre o mesmo. Por isso, sinto-me à vontade para afirmar: uma história bem contada na hora de dormir pode fazer toda a diferença. Fadas, bruxas, gigantes, anões, princesas e príncipes invadiam a nossa mente com suas aventuras de nos tirar o fôlego, mas no final tudo ficava bem, porque o mal era punido sem piedade e o bem era recompensado com a fortuna e com a felicidade eterna. Esses ingredientes básicos, com certeza, ajudaram a moldar o nosso caráter.



Graças a essa infância que minha mãe me proporcionou, costumo dizer que eu tenho um "mundo" só meu, de pura fantasia, onde me refugio quando as coisas ficam meio caóticas. Esse mundo costuma me salvar do perigo, ele funciona como um bálsamo, um unguento para tirar a dor da alma, com a grande vantagem de ser natural, não provocar efeitos colaterais e muito menos dependência. Cá pra nós, responda-me com sinceridade: dor de alma, quem não tem de vez em quando? Não fosse isso, os aditivos químicos não fariam tanto sucesso no nosso meio, concorda?



Concluí meu curso de Contadora de Histórias em 2007, no Senac (São Paulo). O curso - apesar de rapidinho - é muito útil, porque nos coloca a par das técnicas que podem ser empregadas durante a contação, mas a prática dessa atividade é construída no dia a dia mesmo, no contato direto com as histórias e com as pessoas.



A caminhada continua... e hoje o foco é a história Flor no Cabelo. Posso dizer que nós duas - eu e essa história - já estamos bem íntimas. A narração está fluindo como a água de um rio... 



Beijos e até!  



SP - 28/06/2011

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