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Poesias-->Final -- 13/01/2003 - 03:01 (Cosmo Palasio de Moraes Junior) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Final



Lamentavelmente nenhum de nós poderá acompanhar o próprio enterro.

Nós, que temos vivido com tanta pompa e preocupação com o futuro, não poderemos estar de pé neste momento onde todos nossos momentos resumem-se e finalmente e oficialmente, tornaremo-nos iguais aos demais.





Será frágil o momento derradeiro, nossa mão de aço e alma de ferro nada poderão fazer por nosso orgulho recém deixado nesta terra.





Alguns irão chorar, infelizmente talvez só possamos ler pensamentos, e eles dirão mais do que as lágrimas momentâneas.





Neste tempo, apenas teremos sido.

A ausência fará de nós uma coleção rápida de esquecimentos sucessivos.





Estarão lá os supostos amigos

todos em meio as partes interessadas.

De fato será um bom momento para não ter como intervir.





Pegarão nas alças do caixão e nela com certeza irão sentir a frieza de um último aperto de mão.

Muitos não sentirão qualquer diferença,

Embora seja... um adeus de carne e ossos dado a uma alça metálica.





Nenhum de nós irá ao próprio enterro.

Caberia, se fossemos, questionar como alguém que era tão importante pode virar pó.

Caberia, se servíssemos ainda para alguma coisa, perguntar porque o fim não permite qualquer distinção.

Tanto o caixão como a cova, sem contar os enfeites externos, são comuns a todos.

não há lugar para o orgulho, para a exploração e para o ódio.





Triste fim, para um anfitrião de corpo presente.



Talvez sinta-se até.... vontade de morrer !







Cosmo Palasio de Moraes Junior





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