Vendo a copa do mundo, me inspirei numa idéia diferente. É muito simples, para executa-la só vou precisar da ajuda de todos os grandes líderes mundiais. Todos nós, ou pelo menos a maioria, estamos cansados de ver cenas de guerra, seja na vizinhança ou na televisão. Este homem moderno, do século vinte e um, que se diz tão civilizado, que acredita ser o supra sumo da evolução, é simplemente incapaz de acabar com suas guerras. Há milhares delas: Afeganistão, Paquistão, Índia, EUA e muitas outras que ignoramos a existência. Quanta gente morre, quanto esforço disperdiçado. Se usassemos um milésimo da boa vontade para guerra em prol da preservação da natureza ou na luta contra a fome e a miséria, em dez anos já teriamos acabados com todos estes problemas.
Porém, reconheço que falta de guerras deixaria uma lacuna no mundo, pois acredito que é instinto natural do homem brigar, uma coisa muito nescessária na época das pedras, quando saber brigar, definia o quão evoluido você era, se você comeria ou não, resumindo: quem brigava melhor, vivia mais. A ausência de guerras também geraria um outro problema, deste vez um atual, conscequência da forma de vida moderna e do formato político contemporâneo. Sem guerras, muitos países não saberiam resolver suas diferenças
É exatamente para resolver estes problemas que eu tive uma idéia. Todas as diferenças seriam resolvidas num campo de futebol. Isso mesmo, ao invez de guerras teriamos partidas de futebol, não mandariamos militares para resolver problemas internacionais, mandariamos o selecionado. Os militares, trocariam suas armas e tanques de guerra por bolas de futebol, a guerra fria não seria mais uma corrida armamentista e sim uma goleada num amistoso com uma seleção importante.
Veja que solução brilhante, resolveriamos nossos problemas no campo, ninguém morreria, sobrariam bilhões de dinheiros em recursos para questões ambientais e sociais, não teriamos de negar nossos instintos naturais e nem deixariamos de resolver nossas diferenças.
Ia ser uma maravilha, o Brasil seria potência mundial, lider do G7, temido e respeitado no mundo todo, a lingua internacional seria o português brasileiro. Mas seria importantissimo a humildade e a manutenção do selecionado, pois grandes paises perna de pau investiriam verdadeiras fortunas para desenvolver seu futebol, em escolas, materiais esportivos, naturalizariam grandes craques internacionais, investiriam até em favelas e campos de terra batida. O serviço militar seria bem diferente, todos desejariam entrar exército de craques e a seleção dos candidatos, seria em forma de peneira. Nosso marechal de quatro estrelas seria Zagallo, o general condecorado com honras ao mérito seria Parreira e Vanderlei Luxemburgo estaria numa prisão militar.
Pena que tudo isso seja uma fantasia da minha cabeça, que haja grande indisposição por parte dos líderes mundiais, mas sou esperançoso e otimista e acredito que não está longe o dia em que trocarão o cuturno pela chuteira, o fronte pelo campo de futebol. Neste dia viveremos num mundo em formato de bola com uma bola girando em volta e tudo isso girando em volta de outra bola. Resolveriamos tudo na base da bola e o não o chamariamos mais de planeta terra, chamariamos de planeta bola.
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