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Poesias-->Soneto nº 64, Op. 145 -- 08/08/2000 - 22:54 (Luiz Carlos de Oliveira Cerqueira) |
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Não sei por quanto tempo a palavra que tanto
anseio dos teus lábios se desprenderá.
Não sei mesmo até quando o meu furtivo pranto
nos puros sentimentos teus se abrigará.
Nem bem sei, minha amiga, se dos sonhos teus
houve algum para mim - nem bem sei mas se sente...
Nem bem sei se notaste nos poemas meus
a angústia de buscar teu querer tão somente.
Os dias se sucedem arrastando, levando
das nossas mentes tantas saudosas lembranças,
levando para longe como aves em bando.
E não sei mesmo quando, nas águas tão mansas
do teu olhar, meu barco estará navegando
com sua velas brancas, prenches de esperanças.
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