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Ensaios-->A MAIS PODEROSA RELIGIÃO DO MUNDO -- 29/07/2002 - 00:07 (Lilith de Assis Freitas) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A Mais Poderosa Religião do Mundo
Por Anton Szandor La Vey


Religião é a coisa mais importante na vida de alguém. Se trens elétricos são a coisa mais infiltrada na vida de uma pessoa, essa é sua religião. Qualquer coisa pode ser uma religião se isso tiver muito significado. Se sua atual religião não é a coisa mais importante em sua vida, então livre-se disso. Encontre o que mais te estimule e faça disso sua religião.
Religiões são fáceis de inventar. As mais tradicionais religiões tem pouco ou nada a ver com a realidade. Estão sujeitas à ofuscação, interpretação, culpa e fé irracional - algumas mais que as outras. Já o satanismo é uma religião de si mesmo, o que garante que sua individualidade e necessidades pessoais venham primeiro. Se estas forem brincar com trens elétricos ou usar salto alto ou cantar na banheira, estes são seus sacramentos e devoção.
Antes de codificar o satanismo, de modo capacitar-me integrar tudo de um significado pessoal dentro de um fórum apropriado, eu primeiro considerei a religião do Cachorrismo. O sistema de crenças fazia sentido, mas era muito limitante. O cachorrismo prega que se você não pode comer isso, e você não pode foder isso, mije nisso. Tanto quanto eu respeito cachorros e seus deuses, eu poderia relatar mais sobre o Gatismo, o princípio religioso dos gatos. Os 5 mandamentos do gatismo são:

1. Não corre, se você pode andar.
2. Não ande, se você pode ficar em pé parado.
3. Não fique em pé, se você pode sentar.
4. Não sente, se você pode deitar e
5. Não fique acordado, se você pode tirar uma soneca.

O gatismo aconselha: 'Quem dorme hoje, vive para dormir outro dia' ou 'Respeite o amigo que trás a sua comida, por ele ter sido sua escolha. Ou vá, e consiga comida você mesmo, e tenha a voz mais alta.' E outras pregações.

O princípio do prazer de Freud deveria ser reconhecido a ser o maior motivador de qualquer religião. O significado de qualquer fetiche é o padrão de medida para estas prioridades. Quando um fetiche transcende tudo mais, fanatismo religioso é o resultado. Quando o equipamento de áudio tem mais prioridade que a música, a maneira que a música toca é mais importante que o som da música. O jeito de fazer amor pode ser mais importante que a escolha do companheiro. Se a moldura da tela é mais importante do que está pintado e o fato do hardware e do software serem de última geração encobre a qualidade do produto em questão, fetichismo é o resultado.

Toda atividade que consume, portanto, deveria ser reconhecida como sendo ambos religião e fetichismo. Um satanista cujo o hobby ou fetiche é o satanismo por si, não é mais satanista que alguém que desfrutando da indulgência defendida pelo satanismo, aceita o título. A diferença entre um homem ou mulher que são satanistas praticantes e alguém que apenas se identifica com o satanismo, é que o praticante olha para a pintura, enquanto aquele que apenas se identifica, estuda a moldura.

Aqueles que depreciam e menosprezam a Igreja de Satã de forma obsessiva, revelam seu fetiche. Na realidade e prática, pelo seu profundo interesse, eles revelam sua verdadeira religião ser a Igreja de Satã. Por outro lado eles poderiam dar meia volta, se mandarem e se recusarem a se submeterem àquilo que não precisam. Claramente eles precisam de nós. Nós não precisamos deles.

Nunca subestime a inferência do fetichismo/religião. É muito fácil (e conveniente) rejeitar os sentimentos de excitação. Assim como há tarados por pés que trabalham em lojas de sapato, há escritores e artistas masturbacionista que não tem nada para dizer e não escrevem nada de valor. Suas obras se limitam a um borrão ao usarem máquinas de escrever ou computadores como brinquedos sexuais. Isso pode criar uma dependência sexual sobre o computador. Forçado? As coisas mudaram desde o tempo em que monges iluminavam manuscritos e chegavam ao êxtase.

Variedades de religiosidade podem ser tão interessantes quanto variedades de fetichismo. Embora possa haver muitos tipos, universalmente, cada discípulo tem suas próprias preferências e devoções estabelecidas. Cada um tem palavras de poder pessoais como resultado da destilação. Todas as estradas levam a Roma para praticantes sérios. O católico faz o sinal da cruz e murmura 'Deus nos preserve'. O pentescopal grita 'Aleluia!'. O judeu diz 'Mazeltov'. Uma manifestação mais potente é possível, quando considerar a verdadeira natureza da religião. Ao invés disso deveriam dizer: 'Eu preciso de uma bebida', 'Minha prima com sua bela bunda...'. Todo fetichista/religioso tem suas 'buzzwords' (frase de efeito, sem muito significado, para impressionar o leitor ou ouvinte leigo) sagradas: 'cócegas', 'Mustang vermelho', 'meia-calça', e muitas outras. Fetiches sexuais são provavelmente a mais epicurista preferência do animal humano. O menor detalhe é de grande significado e há uma baixa margem de erro. De fato, há menos espaço para a devassidão na devassidão, do que em qualquer outra atividade humana.

Se certamente palavras e frases continuam reaparecendo, é porque elas nunca cansam, estão sempre novas. A canção favorita do Tio Luiz pode ser para uns o mesmo soneto cansativo de sempre, mas para o tio Luiz ela melhora com o tempo. O que é mais que poderia ser dito sobre o tio Luiz. Essa é sua Ave Maria.

O satanismo é a única religião que serve para encorajar e acentuar as preferências individuais de alguém, assim que se admita tais necessidades. Desse modo, a pessoal e indelével religião (a pintura) é posta numa moldura perfeita. Essa é a celebração do individual sem hipocrisia, de solidariedade sem sentido, de objetividade subjetiva. Não há necessidade de desviar-se desses princípios. Deveriam sumariamente negar toda discussão e disputa. Toda tentativa de reforma satânica deveria ser vista pelo que ela é: criar problema onde não existe. Não deveria haver lugar em nenhuma religião para reformadores cuja religião é o fetichismo de reforma. Há sempre um lugar e título para dissidentes compulsivos, e se puderem levar o rótulo, são bem vindos. Se enganam a si mesmos pensando que são revolucionários. Entre nós eles são chamados 'Masoquistas da Casa'.

www.abibliasatanica.hpg.com.br
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