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Ensaios-->RBS E A VIOLÊNCIA -Cobertura, ficção e vida real -- 30/07/2002 - 15:59 (Quixote de La Mancha) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
RBS E A VIOLÊNCIA

[trechos selecionados]

Gilmar Antonio Crestani (*)
Observatório da Imprensa - 09/01/2002

A afiliada da Rede Globo, a Rede Brasil Sul, também conhecida como RBS, descobriu o problema de segurança pública no RS somente a partir de janeiro de 1999, quando Olívio Dutra tomou posse do governo do estado. Enquanto governava o ex-porta-voz, aquele que, à noite, no Jornal Nacional, consagrou o bordão: 'Senhores, trago boas notícias' (ganhou o prêmio 'O Vivo do Ano', do Pasquim Sul, edição de janeiro de 1987), para que o defunto guardasse a vaga para o vice, José Sarney, o RS era o oitava maravilha.

Por mais brilhante que seja a polícia de Santa Catarina, governada por Esperidião Amin, do PPB, por exemplo, onde a RBS não vê nenhum problema na política de segurança, as mortes violentas acontecem com uma freqüência crescente. Inclusive contra políticos. No Paraná, governado por legítimo representante do PFL, Jaime Lerner, o deputado Tiago de Amorim Novaes (PTB), 33 anos, foi assassinado, a tiros, na noite de 18 de dezembro, em Cascavel. A casa do prefeito de Guarapuava, Victor Hugo Burko (PSDB), foi atingida por vários tiros alguns dias depois. Por essas e por outras que o jornalista João Meassi, de Curitiba, entende que o IBGE deve medir também o índice de brutalidade do brasileiro.

Os dois governadores dos estados vizinhos nada têm em comum com Olívio Dutra, mas todos têm algo em comum: são estados de uma federação há oito anos nas mãos de um professor de Sociologia que, por sua vez, tem como vice Marco Maciel, do PFL, o mesmo PFL de Roseana Sarney e ACM, desde sempre imiscuídos nos meandros do poder. Tanto no poder político, como no econômico e, principalmente, no quarto poder! Dezoito meses após o seqüestro do ônibus da linha 174, no Rio, este fim de semana tocou a Porto Alegre viver, por 27 horas, o drama de um seqüestro com múltiplas vítimas. Felizmente, acabou sem mortes.

Andando para trás

Fica claro, então, que a violência é um fenômeno nacional, os jornais são locais, mas a hipocrisia é, sem dúvida, universal. Hipocrisia como a do vice-líder do governo no Congresso, que cortou todas as verbas do orçamento que haviam sido propostas pelos deputados petistas gaúchos, e já estavam aprovadas. Hipocritamente, o jornal Zero Hora até agora escondeu do público gaúcho o comportamento do deputado Darcísio Perondi, do PMDB. Por coincidência, correligionário de Eliseu Padilha, alvo de denúncias publicadas pelos demais jornais, e que não encontraram eco na RBS. Que, por coincidência, apoiavam Jáder Barbalho
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