Usina de Letras
Usina de Letras
251 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62152 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10448)

Cronicas (22529)

Discursos (3238)

Ensaios - (10339)

Erótico (13567)

Frases (50554)

Humor (20023)

Infantil (5418)

Infanto Juvenil (4750)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140788)

Redação (3301)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6177)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->ILEGÍVEL -- 15/01/2003 - 07:53 (ALEXANDRE FAGUNDES) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
ILEGÍVEL



Nunca me termino, me começo pelo fim

Tenho ido adiante quando deveria parar

E insistido em parar atrapalhando a marcha alheia

Do contra é como dizem que sou

Mas nego, não aceito este rótulo – quero outro



Tenho pouco cuidado com dinheiro

E me apego a livros velhos e discos de vinil

Tenho pouco apreço pelas boas roupas

E me apaixono pelos trapos que me cobrem

Nem sei se cheiro bem.; nem quero saber



Não tenho o menor apego familiar

Mas distribuo meu sangue entre neo-amigos

Não tenho o menor espírito natalino

Mas choro em datas secretas, só minhas

Nem sei se choro mesmo - acho que finjo



Sou assim

E sou tão assim, de tal modo assim

que mudo sempre:

basta conseguir me enxergar no espelho

odeio fotografias, currículos e biografias



decidi ser sempre indefinido, sempre ilegível

sem a menor vontade de fazer sentido

decidi mudar de idéia

hoje assim... amanhã, cadê?

nunca me termino, me começo pelo fim













Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui