Usina de Letras
Usina de Letras
280 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62171 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22531)

Discursos (3238)

Ensaios - (10349)

Erótico (13567)

Frases (50576)

Humor (20028)

Infantil (5423)

Infanto Juvenil (4756)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140791)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6182)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->A escolha do ex-chanceler Celso Amorim e o canto das sereias -- 10/08/2011 - 11:05 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


A escolha do ex-chanceler Celso Amorim e o canto das sereias



José Geraldo Pimentel



Cap Ref EB



A escolha do novo ministro da Defesa foi o resultado do consenso entre a presidente da república, Dilma Rousseff, e seu fiel interlocutor, Luiz Inácio Lula da Silva, que continua governando o país sem a faixa presidencial. Ante o rumor de descontentamento da escolha do ex-chanceler Celso Amorim para substituir Nelson Jobim, o ex presidente avisou: “Não cabe aos militares gostar ou não gostar de uma indicação da presidente da República.” Em defesa de seu escolhido declarou: “Eu penso que quando se analisa a competência intelectual e o trabalho, não tem pessoa igual ao Amorim no Brasil”.



O ex ministro das Relações Exteriores acompanhou o presidente Lula nos dois mandatos. Conseguiu materializar o pensamento do General Olympio Mourão Filho, quando fez a seguinte profecia:



"Ponha-se na presidência qualquer medíocre, louco ou semi-analfabeto e vinte e quatro horas depois a horda de aduladores estará à sua volta, brandindo o elogio como arma, convencendo-o de que é um gênio político e um grande homem, e de que tudo o que faz está certo. Em pouco tempo transforma-se um ignorante em um sábio, um louco em um gênio equilibrado, um primário em um estadista. E um homem nessa posição, empunhando as rédeas de um poder praticamente sem limites, embriagado pela bajulação, transforma-se num monstro perigoso".



General Olympio Mourão Filho, “Memórias: a verdade de um revolucionário”, Porto Alegre, L&PM, 1978, pág. 16.



Aí que mora o perigo em ter-se à frente do Ministério da Defesa um marqueteiro. Logo generais com exércitos armados com garruchas e mosquetões calibre .30 mm, vão achar que têm condições de enfrentar nações como os EUA, Inglaterra, França, Rússia, China e outras nações armadas com foguetes transcontinentais e bombas atômicas. Vão desafiar essas nações, acreditando que pelo Brasil estar alinhado com países como o Iran, a Palestina, a Venezuela, a Bolívia, e países governados por ditadores, independentes de serem de esquerda ou de direita, tem condições de impor regras e dar palpites em temas que não lhe diz respeito.



Imaginar que poderá contar com esses países, como forma de um poder bélico de dissuasão, é pedir para desaparecer do mapa em questão de horas. As nossas reservas de petróleo que são exploradas em terra firme e em águas rasas, distantes anos luz da tão decantada riqueza descoberta em camadas de pré-sal, como falsamente se apregoa pela mídia, mudará de dono, êxito que não aconteceu com a invasão do Iraque, e os movimentos em andamento no Oriente Médio. As nossas jazidas minerais trocarão de mãos. A Amazônia realmente deixará de fato de pertencer ao Brasil, para ser um patrimônio da humanidade, como declararam diversas personalidades mundo à-fora.



Seguir a orientação facciosa de um diplomata tupiniquim fazedor de sonhos e realidades anti-naturais, é colocar na alça de mira a nação brasileira. As Forças Armadas não devem desvirtuar a sua trajetória de mantenedora da paz, para se envolver em aventuras cujos resultados governos ditatoriais estão aí para mostrar que o final feliz tem sido a corda envolvida no pescoço desses tiranos. Temos que ser uma nação responsável. O único caminho da aventura que temos a trilhar, é o da busca do desenvolvimento econômico e da felicidade do povo brasileiro. Que os nossos chefes militares não se deixem envolver pelo canto das sereias. Só na cabeça de um ex torneiro mecânico, - que se imagina ser um estadista, o homem mais capaz e competente no Brasil, - poder-se-ia agir de maneira irresponsável.



O ‘personal trailer’ que trabalhou a cabeça do megalomaníaco não pode pensar que encontrará respaldo nos quartéis para dar prosseguimento a um projeto de terra arrasada.



Com relação à arrogância do ex presidente Lula, - “Não cabe aos militares gostar ou não gostar de uma indicação da presidente da República,” - tenho a dizer que o considero um ladrão. Um assaltante dos cofres públicos, leniente em suas atitudes de governante, que durante os oito anos de governo entregou a nação nas mãos de um bando de celerados que confundiu o público com o privado. O ex presidente Lula é duplamente um estelionatário. Primeiro elegeu-se com verbas achacadas de empresários em cidades governadas por petistas. Segundo, para desfazer as desconfianças do mundo empresarial, comprou por dez milhões de reais o seu vice-presidente da república, o empresário do ramo têxtil José Alencar. Sua atitude de desprezo com os militares lembra muito os garotos que nos morros cariocas servem de ‘aviõezinhos’, levando ‘recados’ aos comerciantes no asfalto. Dizem os trombadinhas empunhando uma arma de fogo: “O chefão mandou avisar para fechar o comércio!”. Ordem dada e executada! Assim é o nosso marginal Al Capone tupiniquim, metido a besta, mas que não passa de um monturo de lixo, só respeitado no mundo cão dos miseráveis que sobrevivem com a miséria de uma Bolsa Família, e dos aproveitadores que se beneficiam das benesses do Estado, ficando ricos sem fazer esforço. Esta pústula devia moderar os seus impulsos e respeitar mais a instituição militar. Não esqueça do ‘final feliz’ reservado a todos os tiranos de meia tigela!



Rio de Janeiro 5 de agosto de 2011.



Veja mais:



. A escolha do ex-chanceler Celso Amorim e o canto das sereias. (José Geraldo Pimentel).



. Celso Amorim na Defesa só favorece ataques finais do Diálogo Interamericano para desmonte das Forças Armadas brasileiras. (Jorge Serrão).

. Jobim não comenta saída do Ministério da Defesa. (Ailton de Freitas, Chico Otávio e Tatiana Farah).



. Não cabe a militares gostar ou não de Amorim, diz Lula.



. Petistas divulgam nota oficial de repúdio a Jobim. (Andrea Jubé Vianna).



http://www.jgpimentel.com.br/textos_siteview.asp?showmaster=1&sub_id=62&id=517&id_texto=517&key_m=517&ft_m=517&id_cat=5 


Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui