A natureza, essa mão tão invisível
Que a vejo a toda hora e todo instante,
Quando os pássaros cantam uma melodia,
Mãe natureza que dá o ar tão puro e fresco
Que dá as nuvens cheias de pingos d´água
Que nos aquece nos raios de sol quando irradia.
A natureza que da semente a árvore gigantesca
Que da flor surge o mel para as abelhas
Que do esperma a criança nasce sorrindo,
Que da memória sai os versos mais bonitos
Que da criança o símbolo da inocência
Que de um botão uma rosa se abrindo.
Mão invisível que faz uma flor virar um fruto
Que faz de um sorriso nascer uma alegria
Que transforma o urubu em limpeza do mundo,
E faz a águia dar seu vóo razante
Entre o espaço imenso azul e radiante
Que faz o descansar em sono profundo.
Mão invisível que faz um instinto de um animal
Descobrir o seu filho em milhões existentes,
Que faz a minhoca rastejar e furar no instante,
Os furos em túneis prá terra poder respirar,
Que faz a primavera abrir suas flores
E faz a vida no ventre da mulher gestante.