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Ensaios-->Fim da Liberdade de Expressão em Brasília -- 23/10/2002 - 19:31 (Ayra on) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A muito tempo discutimos sobre liberdade de expressão. Direito garantido universalmente pode ser facilmente encontrado em textos sobre direitos humanos ou discussões sobre ética, virtude e desenvolvimento. O que vemos hoje é a política do medo. Regina Duarte fez escola no Brasil, mas em sua defesa lá está ele, o danado Direito a Expressão, fazendo sumidades como Chico Buarque de Holanda e escritores deste espaço como Félix M., Bruno Freitas, Quisera Jardins de Oliveira e tantos outros que já desembainharem suas espadas em defesa deste direito, que é tão de Regina e de tantos outros. Palmas para estes autores que ainda se mantiveram fortes mesmo a sombra do medo.

Em minha carta de repúdio aos comentários de Quisera sobre a sua “Liberdade de ir e vir” “ameaçadas” por Lula eu fiz uso da minha liberdade de expressão e em sua réplica Quisera fez uso da dela. Lindo! Tudo muito lindo! Mas e quando os medos se tornam verdade?

Criado para ser um veículo imparcial de disseminação de informações fatuais (jornalismo) o Correio Braziliense. Tornou-se conhecido por suas reportagens investigavas que balançam constantemente poderes e poderosos em Brasília e no Brasil. Partiu deste notório jornal denúncias sobre o painel eletrônico, desvio de verba do FAT e (para aqueles que ainda insistem) as denúncias da ASSEF. Atribui-se estas vitórias a jornalistas corajosos como Paulo Cabral e Ricardo Noblat.

O que venho relatar aqui não são medos meus, mas sim fatos que podem ser simplesmente confirmados com um e-mail para o endereço noblat@correioweb.com.br perguntando: O que aconteceu Noblat?

Aconteceu de que as forças, não as forças que provocam o medo futuro, mas o mal presente, a força da corrupção, a força do MEDO de que as VERDADES sejam ditas impuseram a demissão de Paulo Cabral, dono do correio Braziliense o que levou ao pedido de demissão do Diretor de Redação Ricardo Noblat.

Que forças seriam essas? Aqui em Brasília todos sabem quais são. Blue Power da grilagem de terra. Já em carros de som de Joaquim Roriz divulgam a “Queda do Homem” (Noblat).

Abaixo a carta enviada por Noblat a meu e-mail, respondendo a minha pergunta sobre o que estava ocorrendo nos boatos que ouvi já pelas 9 h da manhã.

“É verdade,
Dr. Paulo Cabral, presidente do Correio e do Grupo Associados, recebeu uma carta ontem assinada por 13 dos 19 condôminos do grupo. O condomínio, formado por 19 dirigentes das empresas Associadas espalhadas por todo o país, é o órgão dirigente do grupo. Na carta eles censuram o comportamento de dr. Paulo à frente dos Associados e especialmente do Correio Braziliense. E sugerem seu afastamento.

Dr. Paulo decidiu então renunciar à presidência do grupo e do Correio. Pedi demissão.
O jornalista Ari Cunha será o novo presidente do Correio.”

Os medos de Quisera e de Regina são reais, mas não estão vindo de Lula, mas de forças maiores (José Serra e Joaquim Roriz).

Agora, tendo em Brasília apenas jornais de situação, fatalmente Brasília não perderá o estigma de “Brasília, ilha de corrupção”, mas ganhará o sobrenome de “Brasília, ilha da corrupção cercada de INVERDADES por todos os lados”. Censurada a voz do povo. Censurada a minha voz e de outros (mesmo os que sempre se opuseram as minhas idéias aqui conhecem este jornal e sabem de sua responsabilidade para com o público e para com a verdade).

E agora, onde está esse herói? Esse tal mascarado “Direito de Expressão”. Ou ele só serve para que tem o poder?
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