Virando essa lata prateada
Bebi de meu único calmante.
Então... eu... Vil, burro, delirante,
Parei. Sentei-me na calçada.
A crise, ela é minha amada...
Ou melhor, ela é minha amante.
Está comigo à todo instante,
Até quando choro por nada.
Mas... Bem... Beber um pouco me ajuda.
Parece que a dúvida morre.
Certo, eu sei... Depois... Nada muda.
Ah, mas quer saber? Que se foda!
A vida é cruel e eu tô de porre.
Dá outra lata... E que o mundo exploda!
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