Sem futuro, sem piedade,
Invento minha verdade.
Tenho feridas abertas
E tenho portas trancadas.
Escolho as faces corretas
Para palavras erradas.
Escondo meu deus dormente,
Assim livro minha mente
De cães, culpas e tragédias,
De alegrias, vidas, tristezas.
Só assim eu seguro as rédeas
De meu corcel de fraquezas.
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