O verbo puro não projeto, envergo.
O cetro rijo de toda Aleluia,
A glória, o mastro, a bandeira enxergo
Na borbulhante caldeira da alegria.
Arrisco a moeda do meu sonho,
Aceno meu sinal, é paz,
Sou um roteiro, enfadonho,
Mas, no fundo, um bom rapaz.
E diviso o supremo futuro,
Que brilha esquecido,
Mas venço todo o apuro,
No fim, vencedor, e não vencido.
E pinto o ar com um gesto
Da cor da minha fúria vitoriosa.
Obrigado Pai!
Teu filho te gloria.
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