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Cronicas-->Brasí dus istrangêro -- 21/08/2002 - 07:21 (Airam Ribeiro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Brasí dus istrangêro

Ah! Êsse Brasí sorratêro
Que dentre os estrangêro
Pricura aqui e alí,
Rimidiação nus importado
Num si importano cuns disimpregado
E dá impreêgo prus de lá.
Êsse Brasí tão gigante
Tão bunito e imponente
Num simporta cum sua gente
Qui dentro dele tá,
Tem muitos vivente qui sai
Afim de arrumá trabai
Nus país dus istrangêro,
Vai imbusca dus dinhêro
Qui tem mais valor pur lá.
Saio e pur lá vai ficano
Vai implorá prus americano
A diguinidade qui num teve cá.
Se um dia aqui vortá
Vai nchegá falano inglês,
Num vai lembrá du purtuguês
Quindera se vai ficar!
Só vêi dá bença a mãe
E vai simbora travêis.
Êsse Brasí qui era tão verde
Qui pode inté vê na sua bandera
As mancha das quemadas.
Num sei se meus bisneto
Vai querê sabê um dia,
Num sei se vou sabê ispricá,
Mais vou fazê elis divinhá
E dicifrá o qui era uma mata.
Êsse Brasí tão imenso
Cum solo tremeno em riqueza
Num tá veno as beleza
Qui tem os chão daqui,
Num quer nem futucar o chão
Prus minério ir tirano
Só sabe ir nus americano
Pidí ismola prá eles,
Pá Fazê Mais Individamento.
Mas cuma dizia vovó:
Ismola muita o santo discunfia
Tó cum medo de vê um dia
Êsse Brasí sê tomado.
Se essa ismola num fór divulvida
Se eu num tó no ingano,
Quem deve tem qui pagá
E êsse Brasí vai ficá
Tudim prus americano.
Qui trimura tó ficano
Só de pensá nisso daí,
Mas meu Brasí tá caino
Tá andano nas mulêta
Pur que senão ele manca,
O Alvorada num vai sê palácio
Pelo Qui já andei assuntano
Vai virá uma casa branca.

De: Airam Ribeiro - Itanhém-Ba-
Itanhém Ba, 01/09/99.
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