Se eu não tivesse me ouvido
Se eu não tivesse me aconselhado
Se eu não tivesse me convencido
Não teria morrido de morte matada, como Manu Véio
Manu Véio merecia a morte, sozinho, aprontou armadilhas
Mas se dispusesse da vida, quem poderia devolvê-la?
Sons absurdos estreitaram sua rua sem saída
Duas almas te julgaram, dois feiticeiros saíram do seu corpo
Até mais, dizia ele, a todos que lhe atenderam mas não entenderam
Sua abstrata matemática nunca foi lógica como a de seus antecessores
Nem sua boca pronunciou palavras de morte, mas foi escrito, mesmo sendo livre
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