· Será que a elite e a politicagem em geral dariam apoio ao estado para que se fortaleça socialmente? Penso que não, ajoelham-se diante das dificuldades e pressão estrangeira para seus privilégios. Não os culpo totalmente, essa fraqueza é natural, mas naturaliza-la em nosso cotidiano é estupidez.
· A figura punk era para simbolizar uma linguagem inverbal dessa discórdia capitalista. Mas a maioria é um manequim de moda sem o conhecimento de seu próprio significado, são os “danem-se tudo”, que têm motivos de revolta exclusivamente pessoais. O pior é que se tornam o símbolo da verdadeira luta.
· É errado o voto nulo e o preconceito generalizado a classes maiores que, assim como a ação direta violenta, são criados pela impaciência e nunca dariam real ajuda ao anarquismo.
· A implantação da anarquia deve ser altamente em conjunto. A liderança incita a ganância e assim a antiga ordem.
· O capitalismo cria a nós que somos relativamente iguais, uma relação de diferença extremamente grande com mais e menos escravos ou mais e menos senhores.
. “Votar significa abrir mão do próprio poder”
· De disfarce à tirania, o voto obrigatório passou a ser sinônimo de garantias democráticas e por isso defendido pela maioria dos parlamentares. Mas o voto obrigatório é mais do que parte do ritual eleitoral. Ele é uma forma de aprisionar a liberdade do sujeito dirigido cada vez mais pelo espetáculo midiático que a televisão proporciona diariamente em nossas casas através de uma lei que obriga a transmissão de programas eleitorais. É outra medida obrigatória do nosso regime democrático que poupa os assinantes de TV a cabo e é destinada ao cidadão mediano (maioria), com escassos recursos materiais e prisioneiro preferencial das telerrealidades criadas diariamente para entretê-lo.
· Votar tranqüilo é tão tolo quanto acreditar que os homens comuns como nós, sejam capazes, de uma hora para outra, num piscar de olhos, de adquirir todo o conhecimento e a compreensão a respeito de tudo. E é exatamente isso que acontece. As pessoas que elegemos são obrigadas a legislar a respeito de tudo o que se passa na face da terra: como uma caixa de fósforos deve ou não ser feita, ou mesmo se o país deve ou não guerrear; como melhorar a agricultura, ou qual deve ser a melhor maneira para matar alguns árabes ou negros.
· Estamos no tempo da ditadura da opinião pública organizada pelas mídias. Um tempo em que os tiranos se apresentam como democratas juramentados como sempre em nome do povo, dos miseráveis, dos pobres, dos carentes, oprimidos ou excluídos. Aos mandantes, não há mais o perigo da ditadura da opinião pública, da ditadura da maioria; hoje ela é governo.
· 'O AUTORITARISMO E A INTOLERÂNCIA NÃO ESTÃO APENAS FORA DE NÓS: ABAIXO O FASCIMO, VENHA ELE DONDE VIER!'
O Estado e a autoridade retiram das massas toda iniciativa, mata o espírito criador e a atividade livre, cultivam a psicologia da submissão: a expectativa, a esperança de ascender na hierarquia social, a estúpida confiança nos dirigentes, a ilusão de ser parte da autoridade...
-------------------------------------------------------------
Vê-se o pão e o circo da classe média, só que o pão é vendido no shopping e o circo passa na tv. Dane-se o social?
-------------------------------------------------------------