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Artigos-->O ISLÃ E OS TERRORISTAS -- 17/09/2011 - 17:15 (EDVALDO FERNANDES DE ANDRADE) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Relatório publicado pelo instituto americano Pew Forum on Religion & Public Life, divulgado há pouco tempo, aponta que 22,9% da população muçulmana no mundo, - 1,5 bilhões de pessoas - corresponde a quase um quarto da população mundial de 6,8 bilhões! Atualmente, é a maior comunidade religiosa do planeta, superando o cristianismo e o hinduísmo. Com dados de 232 países, aquele Instituto mapeou por três anos o mundo muçulmano, e mostrou que eles são a maioria na Ásia. No Brasil são pouco mais de um milhão de pessoas, vivendo em plena harmonia com a comunidade judaica. Não se pode difamar uma religião pelas ações de alguns poucos grupos religiosos, sejam eles terroristas ou não. Toda religião revelada provém do único Deus e nenhuma delas pregou o ódio entre os povos. Pelo contrário. Moisés nos legou os Dez Mandamentos, Jesus deixou uma mensagem do amor ao próximo e Muhammad (Islã) ensinou a submissão à vontade de Deus. Os lamentáveis atos de terroristas fanáticos, que vêm sendo praticados em alguns países, alcunhados de “grupos islâmicos,” criaram uma errônea idéia da religião revelada pelo profeta árabe. Quem já leu o Alcorão, diferentemente do propalado, verifica que ele não prega a violência, mas a união, a bondade e o perdão; reconhece a unicidade dos profetas, louva Moisés e enaltece a figura de Jesus. Não há nenhuma razão para se associar a conduta equivocada de alguns dos crentes à sua crença religiosa, seja ela qual for. As prisões brasileiras, de resto no Ocidente, estão lotadas de cristãos; assassinos, ladrões, estupradores e seria injusto falar mal do Evangelho pelos atos condenáveis praticados pelos seguidores de Cristo, nem tão pouco condenar o cristianismo como um todo pelos crimes cometidos na Inquisição contra os judeus. Igualmente, não devemos confundir os textos do Corão com os Hadits; (relatos verbais que foram supostamente atribuídos a Maomé após a sua morte) com o verdadeiro espírito da mensagem daquele mensageiro de Deus. É preciso separar o joio do trigo. Enquanto perdurar o preconceito religioso e o racismo, os dois males que continuam afligindo a humanidade, sem examinar em profundidade as suas causas, separados dos movimentos de cunho político, tais conflitos tornarão a paz um sonho cada vez mais distante, até que os homens compreendam de uma vez por todas que somos uma só família, filhos do mesmo Deus, e que a Sua religião é uma só. O “conhecimento é como asas para o ser humano” e sua busca deve ser encorajada, pois o conhecimento consciente liberta do fanatismo, da perpetuação do ódio e do preconceito. Assim, antes de falarmos de povos e religiões atrasadas, devemos falar de uma humanidade lutando para deixar sua infância e adolescência para entrar em seu estágio de maturidade coletiva.



Edvaldo Andrade

17.09.2011



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