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Ensaios-->Manifesto -- 20/01/2003 - 12:32 (Hamilton de Lima e Souza) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Somos todos loucos nesta selva de vontades.
Somos a vontade da projeção coletiva, manipulada pela vontade de poucos, o coletivo do absurdo, do incomensurável, serpentes expulsas do Éden pela conspiração primitiva.
Nos nossos pensamentos apenas a repetição de palavras, conceitos, desejos perdidos na elucubração de um demônio desconhecido, que um dia disse não para que todos dissessem sim ao primeiro ato.
Ato potência, liberação de idéias que livres conceberam a teoria do caos como solução de uma sociedade em busca da veleidade cibernética.
Não há pontos, apenas idéias, concebidas em relampejos de desigualdade cíclica dos hormônios e outras substâncias que habitam a massa gelatinosa chamada cérebro, esta misteriosa máquina capaz de comandar materiais mais resistentes acoplados ao sensível e infindável reduto do ser.
A concepção do ser, esta busca de pontos e vírgulas, parênteses, colchetes e chaves, partículas subatômicas capaz de emitir opiniões, manifestar sentimentos e repetir as idéias. Sempre repetir, como um objeto achatado com ranhuras musicais, arranhado por descuidados manipuladores.
A repetição como forma máxima da expressão. O medo de pensar, ler, crer, sonhar.
O medo contido no grande programa da covardia e da imbecilidade coletiva.
O bem entronizado para o malfazejo. O íncobo. Demônio tingido de luz a semear trevas nos corações burros dos homens ignorantes.
A felicidade da ignorância coletiva, que consome a alma e o tempo dos homens, felizes por sua insignificante presença no cosmo, mistério sobre mistério. Estranhas intelectuais.
Somos a décima segunda concepção do absurdo nuclear, reação coletiva de exclusão dos malditos, dos cucarachas, orientes e orientais.
Seja bem vinda a humanidade ao clube dos desajustados que buscam refúgio na selva da sobrevivência, comprando nos grandes centros, vendendo suas almas fúteis para obter favores inúteis na grande pátria neoliberal. Seja bem vinda a musa do caos. Khali.
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