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Artigos-->UM ESTADO PALESTINO -- 23/09/2011 - 10:14 (EDVALDO FERNANDES DE ANDRADE) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A presidente Dilma Rouseff, ao discursar ontem na Assembléia Geral das Nações Unidas, defendeu o reconhecimento de um Estado Palestino, como membro permanente da ONU. Hoje, será a vez de a Autoridade Palestina fazer oficialmente o mesmo pedido, como também será ouvido o pronunciamento do premiê de Israel, Benjamim Netanyahu. O pedido do reconhecimento do Estado Palestino certamente será vetado pelo Conselho de Segurança da ONU, e neste particular o presidente Barack Obama já disse ser contra a iniciativa. Doravante, as negociações serão muito difíceis. Primeiro, porque o presidente Mahmuod Abbas precisa reconhecer oficialmente o Estado de Israel, o qual, desde 1948, é membro permanente da ONU; e sem isto não haverá diálogo com o representante de Israel. O anseio do povo palestino é justo, inclusive tem o apoio de parte da sociedade israelense, ávida pelo fim deste imbróglio sangrento, que vem provocando morte e desespero entre aqueles dois povos. Segundo, porque é muito complicada uma negociação para retroagir às fronteiras de Israel de 1967, depois da “guerra de seis dias,” sem afetar a segurança de Estado Hebreu, particularmente no que diz respeito à guarda das nascentes do Rio Jordão e controle das Colinas Golam; local estratégico do ponto de vista militar, pois fazem fronteira com a Síria; país arquiinimigo de Israel. O terceiro e o maior desafio dos dois povos recaem no status de Jerusalém Oriental, que passou para o controle de Israel após aquela guerra. É um nó difícil de desatar. Naquela parte da cidade velha há o milenar “Muro das Lamentações”; o que restou da destruição do primeiro Templo construído pelo Rei Salomão, o qual é o único e o mais sagrado local do povo judeu. Além disto, os israelenses consideram Jerusalém uma cidade “indivisível”! Portanto será mais fácil resolver todas as outras questões pendentes, que já duram 18 anos, do que o religioso, pelo profundo efeito que aquele local sagrado exerce na alma do povo judeu.



Edvaldo Andrade

23.09.2011

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