Usina de Letras
Usina de Letras
150 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62214 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10450)

Cronicas (22535)

Discursos (3238)

Ensaios - (10356)

Erótico (13569)

Frases (50607)

Humor (20029)

Infantil (5429)

Infanto Juvenil (4764)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140799)

Redação (3303)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6186)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->CHAGAS -- 20/01/2003 - 20:26 (Julianna Granjeia Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O fogo do sorriso leproso,

De alguém que representa nada sofrer,

Ninguém sabe o quão é custoso.

Então celebremos o Romatismo,

Esta farsa que sempre leva-me ao abismo.

Não quero amor, não quero amar,

Se é que este verbo seja possível conjugar,

Não quero mais esperanças partidas.

Quero escarrar na boca que me beijou

E apedrejar a mão infame que me afagou.

Quero um dia para desprender-me

Dessa aventura mal-entendida.

E nessa desventura conseguir conter-me.

Pois quanto mais grito por socorro,

Mais depressa morro.

A voz é rouca e dorida

E a distância, tão penosa...

De longe não se escuta, nem se sente

Quem sofre já não se espanta:

Cala, compreende e chora.

Quem ignora as lágrimas,

Ignora o clamor e diz não ser nada.

Aqui está a minha dor: este espírito insano,

Sobrevivendo ao seu patético momento.

No triste adorno para o sofrimento-

O canteiro fúnebre para o corpo –

A inscrição do epitáfio morto:

Morreu de uma flor na boca,

Não do espinho na garganta.

Não foi desejo ou imprudência,

Nem amor ou desamor:

Não foi nada.



20/01/2002 20:25h

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui