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Artigos-->A diferença entre um homem e um verme -- 13/10/2011 - 14:59 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


A diferença entre um homem e um verme



José Geraldo Pimentel - Cap Ref EB



No final de minha carreira militar, quando me preparava para ir para casa, tive duas preocupações. Não me desfazer de meus pertences, como uniformes, divisas, estrelas, etc. E não comparecer à formatura de despedida. Sou muito emotivo para este tipo de reunião.



Não me desfiz de nada. Guardei-os com carinho. Ao contrário de mim, um coronel doou cada peça de seu uniforme. Achei interessante o seu desprendimento.



Ambos guardam com a mesma intensidade o amor pela instituição que nos acolheu, proporcionou uma profissão e nos moldou um grande sentimento de apego à pátria. Coisas de milico!



O tempo passou e novos acontecimentos foram mexendo com o caráter das pessoas.



Não vejo o Exército com a mesma postura de trinta anos atrás. Os chefes militares sempre me pareceram ser uns homens íntegros, firmes, honestos e humanos. Não davam moleza aos subordinados, mas os respeitavam. Procuravam ser justos em suas decisões, daí porque aprendi a admirá-los. Poucos fugiam dessa linha de atitude.



Nunca tive conhecimento que um oficial graduado, ocupando um cargo de chefia, pudesse ser destratado por qualquer superior hierárquico, mesmo sendo o ministro do Exército, ou o presidente da república. Atualmente a honra militar caiu em desuso. Vê-se um comandante do Exército ser acusado de malversação do dinheiro público. Vêem-se oficiais generais, não um, mais uma malta de sete quatro estrelas, envolvidos em irregularidades em obras com verbas patrocinadas pelo Dnit (Ministério dos Transportes).



Os militares de hoje se transformaram em um ‘bando’ de milicos no linguajar rústico do ex presidente Lula. Viraram ‘gados fardados’, humilhados e confrontados pelo ex ministro da Defesa, Nelson Jobim. De Brasília chega a notícia que o ministro Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, transformou-se em ‘comadre’, - urinol de mulher, na terminologia hospitalar, - da presidente da república. Oficiais do Alto Comando do Exército são ameaçados de exoneração caso discordassem da publicação de um livreto chinfrim, escrito para enaltecer um bando de guerrilheiros mortos no Araguaia. Sabe-se da ameaça feita pelo ex chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, ex guerrilheiro Paulo Vannuchi, de chamar de covardes os oficiais que se negassem comparecer a uma solenidade onde seriam reverenciados bandidos que lutaram contra os militares na chamada guerra suja. Os militares são proibidos de comemorarem a data de 31 de março de 1964. E não podem assistir uma missa em que se reverenciam os 119 militares e civis mortos, vítimas do terrorismo dos anos 64/74. A data 31 de março sai do calendário de datas festivas dos sites das FFAA e da Polícia Militar de São Paulo. Os comandantes militares são proibidos de assistir aos desfiles da Parada de Sete de Setembro no mesmo palanque das autoridades civis. Nem nos 5.º Jogos Mundiais Militares foi dado o direito desses senhores se aproximarem da presidente da república. Ao seu lado só os canalhas comuno-petistas que governam o país!



Aos ex terroristas e ex guerrilheiros tudo é permitido. Em nenhuma dessas ofensas às Forças Armadas brasileiras levantou-se uma voz para protestar. Pelo contrário; só se viu distribuição de medalhas aos ex terroristas e ex guerrilheiros por ‘relevantes serviços prestados ao país e às FFAA’. Os militares da Nova República medraram e viraram uns vermes podres, imundos, sem vergonha na cara! Uns bostas assumidos!



Não vejo sentido em tanta covardia. Estariam os chefes militares sofrendo da Síndrome de Estocolmo? A omissão é tanta que assistem calados à criação de uma Comissão Nacional da Verdade, cujo objetivo não é outro senão justiçar os militares que se opuseram à transformação do país em uma república do proletariado. Querem fazer um levantamento dos acontecimentos recentes de nossa história, contada só pela perspectiva dos derrotados. Registrar os seus crimes, não faz parte do projeto. Os comandantes militares, como gados fardados, omissos e covardes, aceitam a criação dessa comissão, e têm o descaramento de cooptar os presidentes dos clubes militares para não criarem problema, não interferindo na tramitação do projeto de lei no Congresso Nacional. E ainda nomeiam como seus representantes no legislativo o ex guerrilheiro José Genoino. A ex Casa da República (Clube Militar) aderiu à criação da Comissão, pois o que se ver no seu site, é (era) uma página aberta à publicação de artigos sobre o tema. Nenhuma discussão e, menos ainda, tomada de posição. Não se pode contrariar os donos do poder. Eles têm a chave do cofre, ensina a vã sabedoria!



O silêncio impera nas altas esferas militares. Enquanto isso do lado de lá, pode-se tudo. Essa comissão encontra-se em tramitação no Senado, mas já gerou dezenas de comissões nos estados, só esperando a aprovação do decreto de lei para cair de sola sobre os militares. O cel Ustra tem sido a vítima número um desta vindita.



O ministro Ayres Britto, do Supremo Tribunal Federal, negou liminar pedida pelo coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra, que pretendia suspender ação de indenização por danos morais movida em São Paulo por familiares do jornalista Luiz Eduardo da Rocha Merlino.’ (Fonte: Correio do Brasil). O major Curió teve duas propriedades invadidas por ordem judicial, para busca e apreensão de documentos relativos à revolução de 64; e ainda o levaram preso por encontrar armas de sua propriedade, sem porte assinado pela polícia federal. Os portes de armas assinados por comandantes de unidades na aquisição das armas, viraram papel sem valor. A assinatura de um oficial general vale menos do que a assinatura de um delegado da policia federal. Algum general estrila!



O cerco se fecha. É preciso que os sobreviventes da contra revolução, os oficiais ainda vivos, devem estar preparados para o pior. Não demora e um grupo de desordeiros chutam a porta de suas casas e os levam presos, com se faz atualmente na Argentina e no Chile. Reação das autoridades militares? Só a bandeja de prata com a qual estão entregando seus velhos companheiros de caserna.



A covardia anda de braços dados com os atuais chefes militares. Um bando de frouxos, medrosos, nojentos, covardes, pusilânimes, que não honram a farda que vestem. Umas autênticas vacas de presépio, que só sabem balançar a cabeça e dizer amém! Agem como umas cafetinas de bordéis!



Se você, companheiro, tem um familiar,- pai, tio, irmão, amigo,- em idade avançada, não permita que estes cafajestes, comandados pela vadia da bandida da ministra chefe da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Maria do Rosário, invadam a sua casa. Coloquem de sobreaviso a arma que dispuser ao seu alcance, - um rifle de caça, uma garrucha, um revolver, um machado, um facão, - e recebam com firmeza esses merdas. Se um dos cabeças dessa famigerada vingança, seja a própria Maria do Rosário, Paulo Vannuchi, e até o ex ministro da Defesa, o estelionatário Nelson Jobim, e, não muito fora de possibilidade, o comandante do Exército, esse energúmeno, general Enzo Peri, que se bandeou para o lado dos comunas- quaisquer dessas pústulas que ameaçarem adentrar em seus lares, passe fogo sem dó e nem piedade. Eles fazem por merecer!



Só vocês poderão defender os seus lares e seus entes queridos. E a si próprios! A frente que está se formando para atacá-los é ampla. Não se intimidem. Defendam seus lares com o sacrifício da própria vida, se preciso. E não façam o jogo do inimigo, comparecendo, ainda que espontaneamente, a sessões de julgamentos, na esperança de que estarão prestando um serviço à nação, dando esclarecimentos. Atender a um desses chamamentos, é humilhar-se diante do inimigo. Não atendam nem a uma ordem vinda do comandante do Exército. Esse monturo de lixo que não manda nem em sua própria casa. Manda a governanta! Se tiverem em seu poder registros dos acontecimentos da luta travada entre os bandidos e as FFAA, desfaçam dos documentos, ou os guardem em lugar seguro. Só a posteridade, quando esse ranço de vingança desaparecer, é que poderão vir à tona. Nenhuma informação deve ser prestada, nem os locais onde foram enterrados ou deixados ao relento os corpos dos terroristas e guerrilheiros abatidos. Esses monstros assassinos não merecem consideração. Eles traíram o país e desonraram as suas famílias. Sabiam das conseqüência de uma luta travada contra as forças militares. Não eram jovens inocentes, mas criminosos arregimentados nas hostis comunistas. Pagaram para ver, e viram!



Companheiros, vocês são os verdadeiros heróis nacionais. Nós brasileiros lhes devemos a graça de nos terem livrado de um regime de exceção nos moldes de uma Cuba continental, o grande objetivo que motivou a luta empreendida pelos comunistas tupiniquins.



Vocês hoje estão sós. Seus chefes militares se acovardaram, vendendo-se por trinta dinheiros! Preparem-se porque a pressão virá de todas as frentes. Vejam o exemplo do cel Ustra e a decisão do ministro Ayres Britto, do Supremo Tribunal Federal. Ou vocês se defendem, ou serão presos e condenados a anos de prisão, sujeitos, inclusive, à uma condenação perpétua. Seus crimes: obedecerem ordens e lutarem pelo Brasil!



Não se pode mais lutar pela pátria. Só se premiam os inimigos da pátria!



Essa ação canalha. Essa servidão dos chefes militares. Essa submissão a uma comissão que é um escárnio e ofensa às FFAA, só prosperou porque não temos homens à frente das FFAA brasileiras. Se tivéssemos hoje um único general com a estirpe de um Walter Pires, essa comissão da calúnia não teria prosperado.



Faço um desafio: Apareça um único chefe militar para por ordem na casa. E o Exército se levanta para lutar ao seu lado!



Precisamos salvar as FFAA, para poder salvar o Brasil!



José Geraldo Pimentel



Cap Ref EB



Rio de Janeiro, 13 de outubro de 2011.



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