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Artigos-->FELICIDADE OU LIBERDADE -- 15/10/2011 - 17:20 (José Ricardo Camargo Xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos





FELICIDADE OU LIBERDADE?



Por Dr. José Ricardo Camargo Xavier





Certa vez um grande homem que pisou nesse solo terrestre citou: “Conhece a ti e me encontrarás”. E ELE se conhecia e nos conhecia.



Mas nós, denominados humanos, nos conhecemos realmente?



Conhecemos nossos desejos, nossas vontades, nossas reais necessidades, nossos instintos animalescos?



Haverá inúmeras respostas egoístas de SIM !



Buscamos um tudo em demasia e acabamos por termos é nada!

Nem tempo para viver.



Mas o que é viver?



Para muitos uma família reunida e cooperativa, mesmo com seus meandros de esquisitices e manias.



Para outros, bens materiais para desfrutar: um carro para esnobar, uma roupa nova ou de marca conhecida, quiçá de sezeno, para mostrar superioridade ou bom gosto, pois em geral, quem vê a roupa em regra não vê o conteúdo, e, erram todos, mas sempre com o egoísmo presente.



Mas se Salomão andava com os melhores trajes, por que não podemos fazer o mesmo?



Viver é ser simples!



Simples é adjetivo e não substantivo - que designa uma coisa ou idéia que subsiste!



O que buscamos em nós? Como buscamos?



Se buscarmos a essência de nossas virtudes certamente será que a encontraremos?



Se buscarmos mascarar e parecer ser uma coisa que nunca fomos, mentimos para nós e fingimos através de uma ilusão à outros, mas por pouco tempo.



E ficaremos desacreditados de nós mesmos e dos outros.



Mas não devemos abandonar nossos sonhos vividos.



Mas devemos entender nosso passado para poder entender esse presente, e, o futuro.



Buscamos a Felicidade ou a Liberdade?



Em tese:

 



LIBERDADE: substantivo feminino – condição de uma pessoa poder dispor de si; faculdade de fazer ou deixar de fazer uma coisa; livre arbítrio; condição de praticar tudo que não é proibido por lei; deliberação; ousadia; franqueza; direitos.



FELICIDADE: substantivo feminino – ventura; contentamento; bem-estar; boa sorte.



Cabe a nós escolher o que desejamos.



Ter os dois não é improvável, mas d difícil convivência mútua.



Não por nós mesmos, mas por estarmos nessa condição sublime, o esgoísmo é gerado nos outros!



A somatória de ambos seria o ideal para qualquer pessoa ou gênero vivente.



O que temos feito para alcançar essas virtudes?



Caprichosamente muito pouco.



Em regra coloca-se o egoísmo pessoal em primeiro lugar, em desdém do que necessita ou precisa o outro.



Vivemos em comunidade, e a célula osmótica dessa comunidade é a união marital ou conjugal; é o desejo da maioria, mesmo àqueles que buscam vivê-la com liberdade de descompromissos, então porque colocar sempre os nossos desejos e vontades a frente do desejo em vontade do que denomino o NÓS?



Penso que existe entre um casal um belo triângulo amoroso.



Existe o “eu” existe o “você", e existe o “nós”.



Se o EU está em desalinho, destoado com as prévias estabelecidas, o NÓS deve ser preservado pelo VOCÊ.



Se for VOCÊ que está destoando, sou o EU que deve proteger e preservar o NÓS.



Dessa forma o conjugado prevalece e se fortifica e haverá mais intimidade entre ambos.



Em ponto de vista simples deve haver:



COMPROMETIMENTO

CONSIDERAÇÃO

CONFIDÊNCIA

CORREÇÃO ADEQUADA

COMPANHERISMO

CONSISTÊNCIA




POIS, A RESPOSTA SINCERA É SINAL DE AMIZADE VERDADEIRA, e entre casais, após algum tempo de convivência, esse será o fundamento da coexistência e do acordado da convivência.



Não para aqueles que se unem apenas para não ficarem sozinhos por algum tempo, ou por outros motivos que não sejam de sentimentos e de objetivos comuns.



Mas porque após algum tempo casais se separam?



A meu ver por egoísmo.

A meu ver por ignorância essencial.



A meu ver por falta de compromisso consigo e com a vida.



Não querem mais viver a simplicidade.

A cumplicidade se esvaece com pensamentos fúteis, e, resultante do fruto do não se conhecer e querer desconhecer o outro, porque não interessa mais.



Recomendo a todo casal que queira conviver como casal a refletir o quanto querem e desejam a simplicidade.



Muito foi demonstrado que é a simplicidade é tudo em qualquer vida.

 



È saber olhar ingenuamente o outro, por motivo algum, apenas um olhar apaixonado sem compromisso;

È um toque sem ser esperado, mas sintonizado que estão mesmo sem saberem;

È aquela vontade de querer estar junto mesmo que o outro esteja ao lado;

È aquela direção que ambos olham para chegarem a um lugar de perdão e compreensão;

È cumprir a palavra dada e atender seus princípios de verdade;

É desejar ser feliz por uma vida e não por algum tempo;

É saber querer e desejar isso com a mesma necessidade de ar que temos para respirar.




Certa feita alguém disse: preciso do seu ar para eu viver!



Isso é saber viver a intensidade daquele momento, que dura uma eternidade.



Mas se apesar disso tudo a separação acontecer, certamente os interesses de olharem para a mesma direção ficou estrábica.



Quem deseja conviver apenas por conviver, está fadado a ser infeliz.



Não desejo isso a ninguém, mas é o passado que comanda o futuro, pelas ações e pensamentos do presente, sem precisar abandonar os sonhos sonhados e desejados.



Sabe-se que não decidir já é uma decisão!



E morrer ou fazer morrer antes do fim, não é necessário.



Pois só se acorda um vez de um sonho vivido, realizado e sonhado.

 



Não sejamos Vampiros de nós mesmos!



Dispensemos a raiva, a porfiria e a peste negra mental que vez por outra, e algumas vezes, por nossos desejos incontidos, permitimos que nos acompanhe em nossa estrada.



Saibamos ser simples como a vida sempre foi e será.





José Ricardo

15/10/2011









 


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