A palavra é arma que sacia e fere.Para o escritor é mister que fale e essencial que transmute em linguagem escrita suas carências e emoções partlhando-as com um público afim.
A literatura é a arma de que o escritor dispõe par extrapolar os limites da sua eqüidade
humana e fazer emergir sua natureza sensível que lhe permite perscrutar o âmago, o cerne dos sentimentos humanos.Neste ponto é que a literatura
sacia;porém, quando o escritor torna público as mazelas e as vilezas do recôndito humano acaba por
ferir e magoar o orgulho e a vaidade dos leitores.
A literatura é porta voz das necessidades coletivas e como tal deveria ser acessível a todos,mas está limitada nos cinturões de pobreza
e miséria que abraçam os centros urbanos da maioria dos paises ocidentais.São esse cinturões de miséria que jogam ao vento a palavra do escritor que tem como público afim, aqueles que compartilham da dor,da solidão e que vivem sob o peso do poder.Esses nunca lerão o que para eles foi escrito e nunca saberão indagar ou analisar as várias formas de o poder os manipularem.
A literatura permite ao escritor registrar o seu tempo e fazer a história que poderá ser lida e julgada no futuro.
Ao leitor,ela faculta-lhe transcender seus limites e viajar no passado vasculhando-lhes
as várias manifestações.Se,como disse um intelectual 'viajar é preciso' eu me arrogo o direito de complementar que ler é imprescindível.