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Artigos-->O Desnorteio de Um Povo -- 24/07/2000 - 22:20 (Carlos Delphim Nogueira da Gama Neto.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




O Desnorteio De Um Povo.





Poderia também, intitular-se “ Do Espírito das Coisas “.

As conjecturas se sucedem, interminavelmente, a respeito das razões da apatia que comanda o comportamento deste povo que somos nós, brasileiros.

- É o resultado negativo de miscigenação de raças e de credos !

- Produto da falta de cultura e de horizontes !

- Falta de personalidade e de coragem !

E, poderia continuar quase que interminavelmente a listar as alegadas razões da falta de participação política de nosso povo. Mas, para encurtar a lista e economizar tempo de leitura e espaço no papel ou no computador vou listar apenas mais uma e que me ocorre neste momento.

Nascemos já habituados com os atos imorais. Depois de nove meses de expectativa, afinal é chegado o momento da parição, que deverá ou deveria ocorrer de maneira normal, em quase cem por cento dos casos, mas não ocorre. Vai ser feita uma "cesariana " desnecessária, prejudicial à mãe, ao nascituro e em geral aos cofres públicos, com a única finalidade de vantagem financeira.

O novo ser já nasce sob a sombra da burla e da imoralidade. Dentro desse " espírito das coisas " , acaba vendo tudo o mais em ritmo de festa e de normalidade.

Artifício passa a ser a palavra primeira e as mais importante do vocabulário popular.

Sim, assemelham-se muito aos "fogos de artifício". Grande barulho, luzes, muita festa e alegria inconseqüente. É muito útil, para alguns, o uso nos atos políticos das mesmas práticas da pirotecnia.

O que mais aprende o povo brasileiro durante toda a sua existência, é que todos os atos inibidores das práticas ilegais nada mais são do que "atos de artifício".

Ele participa apenas como espectador, aturdido com a simultaneidade dos atos de improbidade. Despertando dessa infância quando existe a ameaça de explodir algum rojão nas mãos de alguém que conheça.

Ora ! Mas isso é lá de vez em quando. E, o fato logo estará abafado e esquecido.

Passado o intervalo, volta a função. O circo já estará armado novamente.

É, o velho “conto do vigário” !

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