Usina de Letras
Usina de Letras
299 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62176 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22531)

Discursos (3238)

Ensaios - (10349)

Erótico (13567)

Frases (50580)

Humor (20028)

Infantil (5424)

Infanto Juvenil (4756)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140791)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6183)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->A espúrio Comissão da Verdade da presidente Dilma -- 26/10/2011 - 16:40 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


A ESPÚRIA COMISSÃO DA VERDADE DA PRESIDENTE DILMA



Márcio Matos Viana Pereira (*)



  Analisando o Brasil, apenas pelo prisma moral, constatei sem decepção, porque o discurso demagógico do petista ex-presidente nunca me enganou, haver o país despencado, com uma velocidade incrível, no plano inclinado que iniciou a descer a partir  da calamitosa “Nova República”  do atual  presidente do Senado, hoje prestigiado interlocutor  da dupla  Lula – Dilma. 



É trágico ter de reconhecer que os brasileiros não mais acreditam em quase ninguém, quando se trata de promessas públicas oriundas de políticos e governantes.  ual a razão?   que  dentre esses, naqueles com alguns  atributos para servir de referência aos jovens,  os traços de um caráter íntegro são inexistentes,  denotando  desprezo para com os valores morais,  pilares de sustentação de uma Nação que pretenda ser  respeitada e admirada como exemplo de integridade e ética.



Estarei exagerando ao afirmar, haver o Congresso  Nacional  se transformado em balcão de negociatas e troca de favores, moedas através das quais os  governos  têm comprado a consciência, a fidelidade e a subserviência da maioria parlamentar?



Será que a maioria consciente e independente da Nação, tal como o fez o Ministério Público e também a Justiça, acreditou na deslavada mentira do então Presidente Lula, quando numa encenação revoltante  na televisão, afirmou nada saber, nada ter ouvido, nem nada ter visto sobre o mensalão,  cujo esquema era operado do gabinete do Chefe da Casa Civil no Palácio do Planalto?



Será que a Presidente  Dilma acredita  iludir a Nação  com essa balela intitulada “Comissão da Verdade”?   Vingativa e alheia aos preceitos  inerentes  à liturgia do cargo, não se porta a presidente como  estadista, mas, como ressentida ex-terrorista que ensangüentou a Nação, praticando, com os seus comparsas,  todo um repertório de crimes  vis.



Intitular de Comissão da Verdade esse circo ignaro montado com o objetivo único de tentar humilhar os militares  por revanchismo e para satisfazer egos feridos, por saberem  ter sido apenas uns reles guerrilheiros motivados por utopias idiotas.



Não amesquinhe e ultraje mais o seu cargo presidente Dilma, através da mentira, já que pelo seu passado é impossível dignificá-lo!  Fale  a verdade! Deixe de sofismas e mistificações! 



O Brasil inteiro sabe ser essa a Comissão da Hipocrisia.  Ao governo faltou tanto inteligência para criar uma justificativa plausível, capaz de convencer alguém da necessidade da Comissão criada, como dignidade e coragem para assumir o seu propósito revanchista.  “Efetivar o direito à memória e à verdade histórica e promover a reconciliação nacional” é provavelmente idéia de figuras como Dirceu, Delúbio, Genoíno e outros moralmente pervertidos da máfia do mensalão, cujas mentes apenas funcionam com clareza para arquitetar negociatas e tudo mais que seja escuso.



Que reconciliação nacional carece ser promovida?  Não sei de crimes ou violências ocorridos por motivos ideológicos, após os terroristas terem sido derrotados e a anistia decretada pelos militares.      Que verdade ainda busca a presidente Dilma, depois de tudo o que já foi declarado e publicado na mídia; em livros escritos por quem viveu os acontecimentos; além daquilo existente em Arquivos já entregues ao governo.



Chega de demagogia e de mentira!  Trinta anos nos separam do passado e a anistia ampla, geral e indiscriminada sepultou as dívidas!  O Brasil marcou encontro com o futuro e não com o passado.



Se houver ainda qualquer curiosidade sobre fatos da época das guerrilhas,  talvez consista  em saber, como a então terrorista Dilma  e a sua Organização   ficaram cientes  de  que o dinheiro do ex- governador paulista, Adhemar de Barros,  era guardado num cofre em Santa Teresa no Rio, bem como, quanto lhe coube e o destino dado aos dois milhões de dólares encontrados e roubados.  Essa ação, porém, pertencendo ao passado, também já foi  anistiada e serviria apenas para atender curiosidades.



A presidente Dilma que, quando jovem, entrou na História pela porta do fundo, na qualidade de terrorista, hoje, tem a chance de, já madura e sofrida, figurar com relevo, se tomar atitudes  que demonstrem  independência, como por exemplo, determinar  que  a citada e espúria Comissão  apure  o tráfico de influência estabelecido entre o ex-presidente Lula e  banqueiros e empreiteiros,  os quais estariam  emprestando os aviões, para que o apedeuta  receba títulos de Doutor Honoris Causa  e multiplique sua fortuna, agenciando palestras pelo mundo afora, cujo tema deve versar sobre o  CORINTHIANS e outros de igual importância, não  deixando de enriquecê-los com impropriedades e expressões vulgares, tal como fazia quase diariamente ao aparecer nos noticiários da mídia.



Face tal ajuda caracterizar troca de favores, envolvendo um ex e possivelmente futuro presidente,  com banqueiros e empreiteiros, constituindo-se o fato num possível dolo, isso sim, caberia ao governo Dilma apurar, pois  as pessoas de caráter, honestas e independentes  almejam a  apuração dos motivos desse generoso e   suspeito  apoio.



Também estranho e decepcionante é o posicionamento dos Chefes Militares, os quais, como Comandantes das três Instituições Militares, guardam um silêncio sepulcral, ante o despropósito da instalação da afrontosa Comissão.   Quando o silêncio revela disciplina é gratificante para as Forças Armadas, mas, quando Comandantes se omitem, refugiados na disciplina para justificar o mutismo, em relação a um tema que repercute tanto ou mais nas três Instituições do que nos seus integrantes, o silêncio pode ser confundido como subserviência que avilta a mística da farda, ofende a ética e afronta o brio militar.



Não foi dúbia a atitude dos Chefes Militares quando, em defesa dos interesses nacionais, correram o risco de fazer eclodir a Contra-Revolução de 64, para deter o avanço do comunismo internacional e fazer o país trilhar pela senda do progresso, com planejamento, seriedade e patriotismo. Porque tiveram a coragem de tomar decisões vitais para a Pátria, a honestidade de não se beneficiarem com os bens públicos e jamais terem usurpado o erário nacional, razão de viverem  como classe média até falecerem, comprovaram ser a honra e a honestidade componentes essenciais de um caráter reto.  Deixaram a vida, legando um belo exemplo de seriedade e patriotismo aos brasileiros.



 



(*) O autor é coronel do Exército  


Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui