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Artigos-->DOIS DE NOVEMBRO -- 02/11/2011 - 16:13 (Jairo Nunes Bezerra ) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




DOIS DE NOVEMBRO

(Jairo Nunes Bezerra)



O dia já é triste. E mais ainda por ser dia de finado. Velas e rosas fazem parte

das emoções reinantes. Jovens circulam sorridentes. Sabem: têm muitos anos

à frente. Os idosos, tristonhos, até choram conscientes de que logo mais o

cemitério será o seu abrigo final. E eu, nem jovem e nem velho, apenas fito os

que se amontoam no pequeno espaço. Cruzes são vistas em filas com nomes

gravados, alguns moradores recentes. Daí a tristeza maior na proximidade

dessas cruzes indicadoras. Sob a terra todos figuram iguais: Matérias em

decomposições. Alguns terão os seus nomes perpetuados à proporção que o

tempo avança. Não desejo ser um desses, apenas minha pretensão é que a

minha vida se prolongue dando origem a mais poemas, se possível expondo

mais alegria.



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