LEMBRANÇAS
Era manhã, fria. Eu caminhava só pela praia. O dia amanhecia, a brisa úmida, o sol e seus primeiros raios, cheiro daquele de mar puro que acorda cedo. Você se fora muito cedo, tinha pressa. Não saberia dizer se e quando você voltaria, mas eu estava pleno de você.
A noite anterior ainda estava toda presente em minha mente e em meu corpo. Enchia-me de emoção ao relembrar cada detalhe...
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Voce chegara da cidade, no dia anterior, já no final da tarde. Eu estava sentado na beira do mar, hipnotizado pela força e resignaçao da água em movimento - forma que descobrira para lidar com a ansiedade que me dominava. A areia ainda estava quente. Ninguem na praia... Você chegara de pés descalços, de saia longa solta e blusa branca. Cabelos soltos ao vento, e olhar interesseiro. Sorriso nos lábios.
Eu me levantei e nos abraçamos ... eu beijei seus lábios longamente, com seu corpo colado no meu, e coração disparado. Há meses que não te via, há meses que ansiava por aquele beijo. Você me olhou, um olhar sério e profundo, que dizia tudo. Volto a beijá-la, agora no pescoço, de onde sinto seu cheiro. Mulher de tantos perfumes! nenhum se compara com seu cheiro de mulher fêmea que penetra em mim e me desnorteia.
Você, apressada, me puxou para a areia. Nos deitamos, lado a lado, corpos colados. Continuei a beijá-la enquanto minhas mãos percorriam seu corpo. Eu a beijava enquanto soltava, um a um, os botões de sua blusa, até libertar seus seios ao sol, desta tarde de primavera. A praia completamente deserta, a menos de pequenos barcos pesqueiros que flutuavam à distância. Você deitada, de olhos fechados, sentindo a brisa quente em seus seios, e o calor da areia em suas costas, aguardando ansiosa pelo que viria... Acariciei levemente seus seios, enquanto os admirava, fascinado, imóvel...parecia que a natureza congelara aquele momento. Fui despertado por meu corpo, se estremeceu pelo contato de seus quadris. Não resisti e começo a beijar e morder seus seios. Você gemia e puxava minha cabeça ainda mais forte sobre eles. Beijava um, beijava outro - e nessa alternância, minhas mãos procuram suas pernas que se abrem.
Minhas mãos percorreram suas coxas, levantando sua saia, até chegar em sua vagina, quente, úmida, totalmente exposta ao sol. Calcinhas? como sempre, voce as tirara ao vir me encontrar. Continuei beijando seus seios, acariciando sua vagina, e você me apertando cada vez mais, arrannhando minhas costas, adicionando assim ainda mais ao prazer que já ameaçava explodir. Eu conheço cada reação de seu corpo, cada suspiro. Cada gemido era esperado.
Você deitada, de blusa aberta, seios ao sol, joelhos altos, saia na cintura, pernas, coxas e vagina tambem expostos à brisa maritima, admirada pelas gaivotas que circundam nossos corpos, e talvez por pescadores olhando por binóculo à distância - não nos importava, nosso mundo se fechava em cada um de nós. Acho até que eles teriam direito de ver tamanha beleza e seduçao.
Eu então me deslisei, até meus lábios encontrarem sua vagina. Adoro beijá-la, adoro chupá-la. Seu gosto, seu cheiro, me enlouquecem. Abracei suas coxas em volta da minha cabeça e mergulhei em suas entranhas. Você estava ensopada, inchada ... minha língua se deslisava por todas suas dobras, minhas mãos percorriam sua barriga, seus seios. Você gemia cada vez mais alto. A cada vez que voce ameaçava gozar, eu interrompia, prolongava. Meu pênis, dentro do meu shorts, doia de tão inchado, querendo voce seu corpo. Ele tambem sinalizava a urgência. Você me chamava para dentro de você, apertava minha cabeça contra seu corpo..."Vem, entra dentro de mim, beija meus lábios...". Então comecei a subir, a escalar seu corpo, passando por sua barriga, seus seios, seu pecoço. Eu me detive em cada ponto, beijando-a, mordento-a... Suas mãos alcançaram meu corpo e me ajudaram a retirar o pouco de roupa que eu vestia. Você imediatamente se apoderou do meu pênis e me conduziu para a entrada de sua vagina. Quente, molhada. Ambos aguardáva-mos ansiosos por isso. Eu já conhecia aquele caminho, era minha casa, macia, sedosa ... lá dentro, eu me sentia sempre bem vindo.
Meu pênis alcançou sua vagina no instante em que as águas da maré, atingiram nosso corpo. O mar nos envolvendo, como que com ciúmes de você, te querendo também. Eu a beijei no meio das águas salgadas. E gozamos. Talvez os três: eu, você e o mar. E permanecemos nesse abraço, nesse longo beijo que se seguiu à explosão. Não queremos nos despreender.
Mais tarde entramos em casa. A rolha da garrafa de vinho, saiu tão rápida quanto o líquido encheu nossas taças. Eu precisava brindar sua volta, brindar o reencontro depois de tanto tempo. Permanecemos conversando, rindo, comendo, bebendo...
A noite começava a esfriar quando a garrafa acabou, e entramos no banho. Água abundante, quente, percorrendo nosso corpo. Fiquei olhando seu corpo molhado, tão tentador!, tão sedutor!, tão misterioso ao mesmo tempo.
Corpo repleto de possibilidades, que me transporta para outros mundos. Eu comecei a ensaboá-la. Você estava feliz, ria de cada gesto. Brincava comigo, com a água. Oferecia-se e se retirava. Mostrava-se e se escondia. Até que você parou aquele jogo e comecer a estremecer. O meu lavar se tornara cada vez mais interesseiro e safado. Ensaboei cada milímetro de seu corpo, e me demorei mais quando ele mostrava prazer ao meu toque.
Você então me disse que era sua vez, e tomou o sabonete de minhas mão e começou a explorar meu corpo. Primeiro de frente, meu rosto, meu peito, meu pênis (já pronto pra você). Então, minhas costas, minha bunda, minhas coxas. Em cada centímetro, após o sabonete, eu sentia sua língua. Você então me virou e começou a beijar e sugar meu pênis.
Adoro seus lábios em mim, sempre adorei. Gosto de vê-la me chupando, ver seus lábios ao meu redor, com a água escorrendo pelo seu rosto. Mas naquela hora eu já tinha pressa... e a tomei pelos braços fazendo-a ficar em pé. Rosto todo molhado, e sorriso nos lábios, reclamando porque queria ter continuado, por eu tê-la interrompido... "Quero você por trás..." eu lhe disse. "Vou adorar..." você respondeu com olhar faceiro e se virou, oferecendo-se para mim. Eu me ajoelhei, e novamente admirei seu corpo, sob a água que o cobria como se fosse um véu. Com pequenos toques da minha língua, você se agitava, e respirava mais forte. Comecei então a beijar seu ânus, minha língua o explorava até penetrá-lo. Minhas mãos tomavam posse de sua vagina. Retirei os cremes de sua vagina e os espalhei pelo seu ânus, enfiando delicadamente um, dois dedos. Voce gemia e me chamava para dentro de você. Eu me ergui e meu penis encontrou voce por tras e começou a penetrar em seu ânus. Você gritava de dor e pedia mais, mais, mais fundo... Voce me recebia com se fosse minha casa. A água quente cobrindo nosso corpo, lembrando o mar que há pouco fazia amor conosco, eu abraçado em voce, com meu pênis inteiro dentro de você, quase sem me movimentar, a menos pelos beijos em seu pescoço e mordidas em sua nuca.
Então tudo ficou mais urgente, eu comecei a me movimentar mais rápido e voce a se masturbar - o que tornava tudo ainda mais sensual. Gozamos juntos, rindo, como costumamos fazer. Continuamos grudados, deixando a água quente nos abençoar, mais uma vez.
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Enquanto caminho pela praia nesta manhã fria, repasso as emoçoes da noite anterior, temendo ser a passada a nossa última noite...
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