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Artigos-->A cracolândia da USP -- 11/11/2011 - 10:32 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Caro Ademir,



 [Ademir Rosa]



Ainda polemizando sobre a questão da polícia militar na USP. Os maconheiros de lá não apenas consomem maconha ou baseado, mas sim craconha, zirê ou criptonita, como eles a chamam.



 



Caberia aos professores da USP a realização de um estudo, simples, avaliarem de onde vem a droga consumida hoje no Brasil, onde ela é produzida, como entra no Brasil e quais foram os políticos que nos últimos 16 anos deram apoio a uma entidade denominada Foro San Pablo, e como ela se relaciona com a questão do aumento da violência no Brasil.



 



Aos uspnianos recomendo igualmente a leitura e reflexão sobre o texto anexo e também sobre de onde estão vindo os recursos para manter aquela universidade:



 



http://xa.yimg.com/kq/groups/13772711/1414949310/name/Um+dos+mais+cruéis+mecanismos+de+concentração+de+renda+no+Brasil+-+Cópia.pdf



 



 



Neste sentido gostaria de receber deles as respostas a três perguntas básicas:



 



a) Quais são as tarefas autênticas do Estado para que ele possa ser eficaz nos seus resultados?



b) Em que nível, federal, estadual ou municipal, devem ser realizados? E qual é o papel de cada poder?



c) Como controlar os gastos estatais e impedir que eles se expandam continuamente e não sejam retirados ou desviados por políticos e sindicalistas os recursos que deveriam ser destinados aos bens e serviços públicos?



 



Abraços,



 



Gerhard Erich Boehme



 



 



 



 



 



02 - Escravos da incompetência



 



Drogas e a violência – Um debate superficial e sem respostas









Gerhard Erich Boehme



boehme@folha.com.br



boehme@globo.com



boehme@r7.com



 



 



 



A questão das drogas no Brasil é apontada como uma das principais causas da violência, não é seguramente a principal como querem nos fazer acreditar, temos outras, entre elas podemos debater sobre as que considero como principais. Antes, porém recomendo que todo pai, todo professor, todo padre ou pastor leia o livro “Drogas e Internet”, onde na sua primeira parte é relatado o fácil acesso, na Internet, a conhecimentos sobre o álcool, tabaco, maconha, cocaína e crack. E na segunda parte aborda a relação da família com o usuário de drogas. É um livro que desafia a sociedade a proteger seus jovens e a buscar respostas. Da série temos também o livro: “Violência e Internet”.



 



http://www.editorasinodal.com.br//produto.php?id=43



 



 



Causas da violência:



 



 



1.   Discriminação espacial  - conjuntos similares ao "Minha casa, minha vida", favelas, ocupações irregulares e toda sorte de falta de planejamento que somente um Plano Diretor bem elaborado, implantando, implementado e mantido e uma Agenda 21 Local eficaz poderia evitar. "Cidade de Deus" é o melhor exemplo. No Rio de Janeiro temos mais de 1.000 situações similares.



 



Vale lembrar que nas periferias das cidades, sejam grandes, médias ou pequenas, nas quais a presença do Poder Público é fraca, o crime consegue instalar-se mais facilmente. É a ausência do Estado onde de fato deveria atuar e não servir de cabide de empregos a políticos e sindicalistas, que assim torna a sociedade refém, ou melhor, escrava da incompetência.



São os chamados espaços segregados, áreas urbanas em que a discriminação é feita primeiro pelo tamanho dos lotes e espaço comunitário, assim como a infraestrutura urbana de equipamentos e serviços (saneamento básico, sistema viário, energia elétrica e iluminação pública, transporte, lazer, equipamentos culturais, segurança pública e acesso à justiça) é precária ou insuficiente.

 



 



2.   Baixa qualidade da educação fundamental, o que inclui a falta de prioridade que é dada por todos os brasileiros à educação fundamental e os entraves às entidades privadas, confessionais, cooperativadas e étnicas por parte do Estado.



 



3.   Baixa valorização da família e valores familiares, com a perda de compromissos com a maternidade e paternidade responsável, sem contar com uma união estável.



 



4.   Cultura da lombada, esta marcante entre os brasileiros. Da cultura da lombada – cultura própria de quem atua nos efeitos e não nas causas – e dela decorrente é favorecida a tolerância cultural aos desvios sociais e pelas deficiências de nossas instituições de controle social: polícia ineficiente, legislação criminal defasada (o que gera impunidade), estrutura e processos judiciários obsoletos, sistema prisional caótico. A interação entre essas deficiências institucionais enfraquece sobremaneira o poder inibitório do sistema de justiça criminal.



 



5.   Vulgarização da violência, em especial pela mídia e a forma com que cadáveres são expostos nos cenários de violência em todo o Brasil, não havendo orientação, competência e estrutura para evita-la por parte das polícias, em especial da Polícia Militar ou Polícia Rodoviária que se encarrega pela preservação e pela Polícia Técnica que realiza o exame perinecroscópico.



 



O exame perinecroscópico não deve ser confundido com a autópsia, esta realizada pelo IML - Instituto Médico Legal e aquela pelos peritos criminais.



 



6.   Exemplo de nossas autoridades com o ilícito, sendo o exemplo dos corruPTos e sua base afilhada o principal.



 



7.   Falta do exercício da do princípio da subsidiariedade.



 



8.   Falta da aplicação e reconhecimento do direito de propriedade, que cria uma insegurança jurídica enorme, com perda significativa do patrimônio das famílias e que leva a falta de planejamento familiar no longo prazo. O mais grave são as famílias de baixa renda que na maioria das vezes possuem a propriedade, mas o direito a ela não é reconhecido pelo poder público, como no caso dos lotes em favelas ou áreas de ocupação, mesmo depois de décadas.  http://www.ordemlivre.org/node/80



 



9.   Falta de uma atuação policial eficaz - De maneira geral as polícias têm treinamento deficiente, ou melhor, competência deficiente, onde competência deve ser entendida por educação, formação, habilidade e experiência adequada, salários incompatíveis com a importância de suas funções, poucos recursos e padecem de grave vulnerabilidade à corrupção. A ineficiência da ação policial na prevenção aos crimes, assim como o excessivo número de mortes de civis e de policiais, decorre dessas deficiências e do emprego de estratégias policiais meramente reativas e frequentemente repressivas, sem contar as deficiências das polícias judiciárias, as quais concorrem para a impunidade crescente. A este caldo se soma a confusão entre os papeis das polícias, da Polícia Militar ou Brigada Militar,  Guardas Municipais e Polícia Rodoviárias, que são subsidiárias ao cidadão e à iniciativa privada, ao passo que a Polícia Judiciária é essencialmente pública.



 



10.     O não entendimento por parte da população do que é púbico e do que é privado, ou ao menos deveria ser. Assim as múltiplas carências das populações de baixa renda, precariamente assistidas nas periferias das grandes cidades, tornam seus integrantes, especialmente os jovens, suscetíveis de escolha de vias ilegais como forma de sobrevivência ou adaptação às pressões sociais.



 



 




"Bens e serviços públicos têm como característica essencial a impossibilidade de limitar o seu uso àqueles que pagam por ele ou a impossibilidade de limitar o acesso a eles através de restrições seletivas, com uma única exceção eticamente aceitável: o privilégio ou benefício dado aos portadores de deficiência física ou mental, incluindo as advindas com a idade ou aquelas resultantes de sequelas de acidentes ou fruto da violência." (Gerhard Erich Boehme)




 



 



Mas a frase acima desagrada toda uma gama de brasileiros ideologicamente estressados, dos sociais-democratas, passando pelos keynesianos e os socialistas, sejam eles internacional-socialistas ou nacional-socialistas.



 




 



Estes não se dão conta que devemos saber responder a três perguntas básicas:



 



a) Quais são as tarefas autênticas do Estado para que ele possa ser eficaz nos seus resultados?



b) Em que nível, federal, estadual ou municipal, deve ser realizado? E qual é o papel de cada poder nesta divisão?



c) Como controlar os gastos estatais e impedir que eles se expandam continuamente e não sejam retirados ou desviados por políticos e sindicalistas os recursos que deveriam ser destinados aos bens e serviços públicos?



 




 



 



A pobreza não é causa, é efeito



A verdadeira Riqueza das Nações



A pobreza não é causa a violência, quando muito é consequência dos fatores apontados, além do que os mais pobres são mais vulneráveis a ela. Este é um discurso das esquerdas que não querem se responsabilizar, seja através do poder público, pois são sedentas por uma infinidade de demandas sociais ou por serem contrárias às iniciativas onde se observa de fato maior compromisso e maior eficácia e que são menos vulneráveis à doutrinação.



 



Se assim fosse, áreas extremamente pobres do Vale do Ribeira em São Paulo e Paraná, o Vale o Jequitinhonha e muitas áreas no Nordeste apresentariam índices de violência muito maiores do que aqueles verificados em áreas como São Paulo, Rio de Janeiro e outras grandes cidades. E o País estaria completamente desestruturado, caso toda a população de baixa renda ou que está abaixo da linha de pobreza começasse a cometer crimes.



 



Vale lembrar que a discriminação espacial leva à impessoalidade das relações nas grandes metrópoles e a desestruturação familiar. Esta então passa a ser causa e também efeito. É causa porque sem laços familiares fortes, a probabilidade de uma criança vir a cometer um crime na adolescência é maior. Mas a desestruturação de sua família pode ter sido iniciada pela maternidade e paternidade responsáveis, quando a mãe e o pai não assumem suas responsabilidades, seja por interesse pessoal ou pela impossibilidade, como quando do assassinato do pai ou da mãe, ou de ambos.



 



Um dos mais graves problemas no Brasil é que o pobre tem sua propriedade, mas não pode comercializá-la, pois existem entraves e muita burocracia para sua titulação. Ele é dono, mas não pode se desfazer dela. Dezenas de milhões de pessoas no Brasil vivem em propriedades sem segurança jurídica. Isto é uma afronta ao direito de propriedade, este que é universal, previsto na Declaração dos Direitos Humanos da ONU.



E isso deve ser sempre lembrado aos socialistas quando relativizam o direito de propriedade, é quando não observam os Direitos Humanos (http://www.onu-brasil.org.br/documentos_direitoshumanos.php), posto que promovem falsos direitos ou raciocinam em termos da coletivização, e por uma oligarquia que se implantou no Brasil com a quartelada que muitos chamam de “Proclamação da República”, que agem sob a proteção de leis que são uma afronta aos direitos à vida, à propriedade e a liberdade. Filosofia da Liberdade: 



 



http://isil.org/resources/introduction-portuguese.swf



 



 



Artigo XVII da Declaração dos Direitos Humanos da ONU 



 



1.   Todo ser humano tem direito à propriedade, só ou em sociedade com outros.



2.   Ninguém será arbitrariamente privado de sua propriedade.



 



 



A discriminação, não apenas a espacial, posto que esta exige boas políticas públicas como Planos Diretores, Agenda 21 Local e o fortalecimento do direito de propriedade, pois o pobre na sua quase totalidade possui de fato sua propriedade, mas por conta da incompetência pública, esta não é de direito, sem contar que inibimos a alternativa mais eficaz para assegurar a habitação digna a todos os brasileiros, assegurando o direito de propriedade e incentivando a construção de imóveis para fins de aluguel, desonerando esta forma de poupança e renda, mas incentivando-a.



 



 





 



Para entender melhor a discriminação espacial recomendo a leitura dos textos:



 



1.   Um artigo que trata das escolhas erradas dos brasileiros (e brasileiras)



2.   O impacto econômico da violência no Brasil



3.   Tragédias com as chuvas… Estão elas pautadas em enigmas ou mistérios? O fracasso da tradição republicana



 



Estes estão disponíveis em:



http://www.saudecomdilma.com.br/index.php/category/autores-do-saude-com-dilma/gerhard-erich-boehme/



 



 



 



A desestruturação familiar não é causa, é efeito



 



Desestruturação familiar, por exemplo, não quer dizer, necessariamente, ausência de pai ou de mãe; ou modelo familiar alternativo. A desestrutura tem a ver com as condições mínimas de afeto e convivência dentro da família, o que pode ocorrer em qualquer modelo familiar. O que nos falta são valores familiares, os quais foram sendo destruídos em nossa sociedade, principalmente pela mídia, com forte contribuição por parte das telenovelas.



 



 



O desemprego não é causa, é efeito



 



Também não é o desemprego. Mesmo o desemprego de ingresso – quando o jovem procura o primeiro emprego, objetivando sua inserção no mercado formal de trabalho, e não obtém sucesso – tem relação direta com o aumento da violência, porque torna o jovem mais vulnerável ao ingresso na criminalidade. Na verdade, o desemprego, ou o subemprego, mexe com a autoestima do jovem e o faz pensar em outras formas de conseguir espaço na sociedade, de ser, enfim, reconhecido.



Mas o desemprego possui forte relação ou é principalmente decorrente da baixa qualidade ou ausência de um ensino fundamental de qualidade. E vale sempre lembrar que não só o poder público é incompetente ou ausente quanto a esta questão, mas principalmente as igrejas, uma vez que hoje vemos os clérigos, principalmente os barbudinhos, mais voltados ao proselitismo político-ideológico que com o compromisso com a educação fundamental e a evangelização. E não apenas estas duas entidades, o Estado e a Igreja Católica, esta voltada ao prosélytus por conta da CNBB e sua pregação alinhada com a doutrina marxista via teologia da "libertação".



 



Sem conseguir entrar no mercado de trabalho, recebendo um estímulo forte para o consumo, sem modelos próximos que se contraponham ao que o crime organizado oferece (o apoio, o sentimento de pertencer a um grupo, o poder que uma arma representa, o prestígio) a um indivíduo em formação, fazendo com que este se torne mais vulnerável.



 



O crescimento do tráfico de drogas, por si só, é também fator relevante no aumento de crimes violentos. As taxas de homicídio, por exemplo, são elevadas não apenas pelos "acertos de conta", chacinas e outras disputas entre traficantes rivais, mas principalmente por serem uma forma eficaz de cobrança, seja das contas vencidas ou por uma melhor e mais fiel produtividade nas vendas.



 



E, ainda, outro fator que infla o número de homicídios no Brasil é a disseminação das armas de fogo, não das legais como mal intencionados nos querem fazer acreditar, mas que tem origem no tráfico de drogas, principalmente que aqui entram devido a permeabilidade de nossas fronteiras, principalmente das armas leves.



 



 




 





"O controle das armas com a população não tem como objetivo o controle das armas, mas sim o controle da população" (Gerhard Erich Boehme)




 



 



A maconha como porta de entrada



 



A maconha é porta de entrada para outras drogas mais pesadas, e isso se dá devido a vários fatores:



 



 



a)   Utilizam os mesmos ambientes, com os mesmos ilícitos penais quanto a sua produção, tráfico e principalmente seu consumo;



b)  Utilizam o mesmo canal de distribuição, e temos hoje mais de um terço da maconha batizada com cocaína e seus derivados: temos assim a craconha, criptonita, desirée ou zirê, muitas vezes sem que o usuário da maconha perceba;



c)   Os jovens que consomem estes tipos de droga possuem os mesmos desajustes ou possuem o mesmo comportamento de risco, por eles entendidos como de “aventura” ou de ingênua rebeldia;



d)  Há muito empenho por parte dos traficantes para que o consumo seja de crack ou cocaína, pois assim os jovens tornam-se mais dependentes, aumentando os lucros;



e)   O convívio social passa a ser mais restrito, deixando o jovem de ter um convívio acadêmico, religioso – principalmente este, familiar, etc.;



f)    Entre os vários motivos que levam o jovem a fumar maconha, há alguns mais frequentes: desequilíbrio familiar, necessidade de autoafirmação perante um grupo de amigos e também a curiosidade;



g)   Os usuários de drogas são marginalizados, ou melhor, optam e oPTam por atuar à margem da lei, fogem de suas responsabilidades, e o sujeito usa a maconha tem uma certa pré-disposição ao uso de drogas mais pesadas. Procura fugir da realidade, mas tem certa consciência do perigo das drogas pesadas, o que somente ocorre talvez no início. Então ele vai para a maconha e pensa que não vai viciar. Mas os outros fatores acima apresentados concorrem para que ele opte por drogas mais pesadas.



 



Veja que o uso do álcool também preenche alguns destes fatores acima, principalmente entre adolescentes, menores de idade.



 



Nesta última década, o consumo de maconha cresceu quatro vezes entre os adolescentes de 16 a 18 anos. E o consumo de crack e cocaína mais de cinquenta vezes, muito se deve à oferta crescente, principalmente por parte da Bolívia. E a tolerância aumentou. Policia, Justiça e escola têm punido menos os usuários.



 



Infelizmente a maconha é a droga ilícita mais tolerada pelos brasileiros. Embora o consumo tenha aumentado regularmente nos últimos anos, a polícia prende menos usuários, a Justiça condena pouco e a escola, bem a escola não é que aceita mais, mas ela está cada dia mais refém do "politicamente correto" e dos movimentos ditos sociais, onde temos a oclocracia predominando com toda sorte de restrições a uma autonomia e exercício de autoridade. Idiotas ainda continuam a confundir autoridade com autoritarismo, mesmo passados 40 anos de um período de exceção que não entenderam o porquê veio a ocorrer.



 



Embora sempre desatualizados e politicamente subestimados os dados da Secretária de Segurança Estadual do Rio de Janeiro mostram que o número de pessoas flagradas com maconha vem diminuindo consideravelmente. Em apenas um ano, houve uma redução de 60% no Estado de São Paulo, foi de 30%. Em Porto Alegre, os casos caíram pela metade. A Situação é semelhante em outras capitais brasileiras. A análise dos últimos censos penitenciários não deixa margem de dúvidas; o volume de condenações por uso de drogas caiu nos últimos 20 anos. Entre as maiores escolas particulares do país, o número de expulsões relacionadas com o uso de maconha também baixou. Hoje, em apenas um de cada dez casos, o estudante é convidado a se desligar do estabelecimento. Geralmente, quando fuma dentro das dependências do colégio.



 



A realidade é que temos a impunidade crescendo exponencialmente no Brasil. Nas escolas os professores perderam ou estão perdendo a autoridade e muito se deve à cultura da lombada do brasileiro. Não enfrentam as causas, optam e principalmente oPTam, por atuar no efeito.



 



De acordo com um calculo aproximado, mais de 700 toneladas de maconha são consumidas todos os anos no país. Especialistas estimam em um valor três vezes superior. Mas considerando estes números “oficiais”, convenhamos, é uma quantidade suficiente para confecção de 700 milhões de cigarros e para deixar satisfeitos algo como 5 milhões de usuários – um sétimo do número de fumantes de tabaco.



 



No ranking do consumo das drogas, elas vinham quilômetros à frente de crack, cocaína, heroína ou o MDMA, chamado de ectasy, mas estão alcançando e superando a maconha. Um levantamento de uso de drogas entre os estudantes em dez capitas brasileiras, realizado pelo CEBRID - Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas, da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), revelou que o consumo frequente da maconha quadruplicou em apenas dez anos. O dado mais impressionante, no entanto, é outro. Conforme uma tendência também observada em outros países, esse aumento é maior entre adolescentes e jovens na faixa que vai dos 16 aos 18 anos . Nessa comunidade muito jovem, 13% das pessoas fazem o uso da maconha no Brasil. Outro fato surpreendente; algumas estimativas extra oficiais informam que até 50% dos jovens brasileiros experimentaram a Cannabis Sativa, nome cientifico da erva , pelo menos uma vez na vida. Isso significa que chegou perto de uma situação em que a dúvida não é mais saber se uma pessoa vai experimentar um cigarro de maconha. Agora a pergunta mais realista é quando ela fará isso.



 



E ficará na experiência?



 



 



O problema desse avanço da maconha, assim como da craconha, desirée ou zirê, é que estamos banalizando o vício. A tolerância com o álcool e o cigarro produziu o fenômeno do "cigarrinho" e da "cervejinha". Hoje, já há quem use a expressão "baseadinho" para tratar de uma droga que, como o cigarro e o álcool, tem efeitos colaterais maiores e maiores são as sequelas, principalmente as sexuais.



 



Segundo os piadistas é uma razão da crescente homossexualidade entre os brasileiros, com direito a passeatas e tudo.



 



Segundo os especialistas, além da perda do apetite sexual e perda de capacidade de ereção, a maconha produziria uma perda da capacidade cognitiva. Ao fumar um baseado duas a três vezes por semana, o consumo médio de um usuário, a pessoa passa a apresentar alguma dificuldade para reter conhecimentos. Muitos usuários relatam uma perda da capacidade de memorização e também de aprendizado. Mesmo depois da interrupção do uso, o efeito pode persistir.



 



A Segunda característica é a perda da motivação. E esta é preocupante, pois o que temos no Brasil é a centralização das decisões, sejam elas políticas e administrativas e isso é sinalizado ao jovem que ele deve ter maior participação, mas logo observa que sua atuação é limitada, longe de seu alcance, pois não observamos o princípio da subsidiariedade. Fica a certeza de que no jogo político a mobilização política é tão somente o circo.



 



A maconha tem ainda sobre as concorrentes a vantagem de já ser considerada uma droga relativamente leve diante da devastação física e psicológica provocada pelas mais pesadas. Por fim, ela é a mais barata. A erva consumida no Brasil vem de dois lugares, do Nordeste e do Paraguai, transportada para os grandes centros em caminhões ou pequenos aviões. Ao chegar às cidades grandes, é fracionada.



 



Apesar das diferenças das rotas entre maconha e cocaína, a rede de traficantes é praticamente a mesma. Segundo a Polícia Federal a erva foi uma etapa anterior à da distribuição da cocaína. Quando passaram a ter contato com os cartéis colombianos de pó e a rede de produção e tráfico dos bolivianos, os traficantes já tinham experiência de distribuir a maconha pelo país e precisaram só fazer a adaptação do sistema à mercadoria mais lucrativa que antes vinha dos cartéis e hoje principalmente da Bolívia.



 



A maconha resistiu ao avanço de varias outras drogas. Na década de 80, a cocaína se tornou uma coqueluche. Em certos meios, como o mercado financeiro, com seu ritmo alucinante, o pó prosperou muito nesse período. Mais tarde, veio o crack, um tipo de pasta de cocaína para as camadas mais pobres da população e, recentemente, o ecstasy, droga bastante utilizada pelos que gostam de passar a noite inteira sacolejando em danceterias. Comparados aos efeitos dessas drogas, os da maconha são muito mais brandos. Ninguém, por exemplo, vai morrer de overdose de maconha. Seu poder viciante também não é tão alto.



 



De cada dez pessoas que experimentam a erva, só uma desenvolverá dependência. Mas isso está mudando com a craconha, desirée ou zirê ou a criptonita. Em usuários de cocaína, esse número é cinco vezes maior. Os males mais frequentes da Cannabis são comparáveis aos do cigarro e do álcool. Com a vantagem de não deixar a pessoa mais agressiva ou propensa a algum tipo de ato violento, como no caso do álcool.



 



Muitos dos que se viciam em maconha passam depois para drogas mais pesadas. Este não foi o caso de Lobão? Os especialistas afirmam que essa passagem é bastante comum. A erva seria, segundo eles, uma porta de entrada para outras drogas. Isso não significa que toda pessoa que fuma maconha vai passar a cheirar cocaína no mês seguinte e a fumar crack até o final do ano. No entanto, mais de 90% dos usuários dessas drogas fizeram primeiro um estágio na maconha.



E temos que considerar a questão da craconha. Um tema sempre evitado, mesmo pelas autoridades no assunto, pois se assim o fizessem chegaríamos mais rapidamente à causa que é a atuação do Foro San Pablo, com sua componente ideológica.



 



Estatísticas do Departamento de Saúde e Serviços Humanos do governo americano mostram que um em cada quatro consumidores de maconha já experimentou cocaína. O motivo é simples. As mesmas razões que induzem ao baseado podem arrastar a pessoa para o pó ou fumar algo mais “desafiador”.



 



A questão é que o brasileiro, na sua idiotia, não se questiona de onde vem esta droga, que fatores concorreram para que houvesse a escalada no tráfico a partir da Bolívia.



 



A resposta tenho pronta: Muito se deve ao chamado Foro San Pablo, ao ex-presimente e ao seu então chanceler Amorim, hoje premiado para a condução do Ministério da Defesa.



Nessa idiotia não se questiona como foi o apoio dado ao índio cocalero para que se elegesse, e que hoje preside aquele país.



 



Não se questiona Chávez e Lula. Os idiotas os aplaudem.



 



Quando o cocalero, também conhecido como "Evo Petrobale" ou "Evo Cocale", com seus bem nutridos soldados de 1,90m de altura, invadiram as instalações da PETROBRAS na Bolívia e tomaram no grito a propriedade brasileira, Celso Amorim, então ministro das Relações Exteriores, disse a Lula que Morales estava no direito dele. Parece que Lula gostou do que ouviu e nada fez em defesa da estatal brasileira e dos interesses dos brasileiros por detrás dela e de sua atuação. Como "prêmio" à "coragem" de "Cocale", Lula perdoou dívida de 52 milhões de dólares da Bolívia para com o Brasil e ainda aceitou que o invasor aumentasse o preço do gás que vende para nós. Esqueceu que o gás concorre com a gasolina e o etanol, e eles são responsáveis pelo aumento do custo de vida.



Estávamos muito bem representados. E como será agora frente ao Ministério da Defesa?



 



 




 



“Que país é este que junta milhões numa marcha gay, outros milhões numa marcha evangélica, muitas centenas numa marcha a favor da maconha, mas que não se mobiliza contra a corrupção?” (Juan Arias - Correspondente do El País/España)



 




"Descrição:



 



E igualmente aguardo as respostas a alguns questionamentos, principalmente dos jornalistas:



 



http://jorgeroriz.wordpress.com/por-que-o-brasil-e-o-paraiso-do-crack/



 



A questão que precisamos descobrir é porque esses índices aumentaram tanto nos últimos anos. Onde estaria a raiz do problema?...  E isso nos leva ao debate, mas a um debate sério, sem ideologias ou defesa de um grupo ideológico.



 



Infelizmente, o governo tem usado ferramentas erradas e conceitos errados na hora de entender o que é causa e o que é efeito. A violência que mata e que destrói está muito mais para sintoma social do que doença social. Aliás, são várias as doenças sociais que produzem violência como um tipo de sintoma.



 



Portanto, não adianta pensar em combater os criminosos e dar tratamento aos viciados.



 



Já é tempo de a sociedade brasileira se conscientizar de que, violência não é ação. Violência é, na verdade, reação. O ser humano não comete violência sem motivo. É verdade que algumas vezes as violências recaem sob pessoas erradas, (pessoas inocentes que não cometeram as ações que estimularam a violência). No entanto, as ações erradas existiram e alguém as cometeu, caso contrário não haveria violência.



 



 



 



É entendido em todo o Mundo as principais causas da violência são: o desrespeito -- a prepotência -- crises de raiva causadas por fracassos e frustrações -- crises mentais (loucura consequente de anomalias patológicas que, em geral, são casos raros).



 



Exceto nos casos de loucura, a violência pode ser interpretada como uma tentativa de corrigir o que o diálogo não foi capaz de resolver. A violência funciona como um último recurso que tenta restabelecer o que é justo segundo a ótica do agressor. Em geral, a violência não tem um  caráter meramente destrutivo. Na realidade, tem uma motivação corretiva que tenta consertar o que o diálogo não foi capaz de solucionar. Portanto, sempre que houver violência é porque, alguma coisa, já estava anteriormente errada. É essa “coisa errada” a real causa que precisa ser corrigida para diminuirmos, de fato, os diversos tipos de violências.



 



Em uma sociedade como a nossa, onde o princípio da subsidiariedade é desconhecido ou ignorado, onde a responsabilidade individual não é cobrada, a principal “ação errada”, que antecede a violência é o desrespeito. Começa com o desrespeito com nossas autoridades, e assim temos a eleição de populistas ou palhaços como nossos representantes, quando não estes terceirizam.



 



O desrespeito é consequente das injustiças e afrontamentos, sejam pelo desrespeito às leis, sejam sociais, sejam econômicos, sejam de relacionamentos conjugais, etc. A irreverência e o não entendimento da liberdade, que a confundem com libertinagem - estimuladas principalmente pela TV - também produzem desrespeito. E, o desrespeito, produz desejos de vingança que se transformam em violências. 



 



Nas grandes metrópoles, além da pressão para sustentarem o vício, onde as injustiças e os afrontamentos são muito comuns, os desejos de vingança se materializam sob a forma de roubos e assaltos ou sob a forma de agressões e homicídios.



Já a irreverência e a libertinagem estimulam o comportamento indevido (comportamento vulgar), o que também caracteriza desrespeito e produz fortes violências.



 



Observe que quando um cidadão agride o outro, ou mata o outro, normalmente o faz em função de alguma situação que considerou desrespeitosa, mesmo que a questão inicial tenha sido banal como um simples pisão no pé ou uma dívida de centavos. Em geral, a raiva que enlouquece a ponto de gerar a violência é consequência do nível de desrespeito envolvido na respectiva questão. Portanto, até mesmo um palavrão pode se transformar em desrespeito e produzir violência. Logo, a exploração, o calote, a prepotência, a traição, a infidelidade, a mentira etc., são atitudes de desrespeito e se não forem muito bem explicadas, e justificadas (com pedidos de desculpas e de arrependimento), certa mente que ao seu tempo resultarão em violências. É de desrespeito em desrespeito que as pessoas acumulam tensões nervosas que, mais tarde, explodem sob a forma de violência.



 



Sabendo-se que o desrespeito é o principal causador de violência, podemos então combater a violência diminuindo os diferentes tipos de desrespeito: seja o desrespeito com o direito de propriedade, sem relativizá-la, seja o desrespeito econômico, o desrespeito social, o desrespeito conjugal, o desrespeito familiar e o desrespeito entre as pessoas (a “má educação”). E principalmente o desrespeito com os pagadores de impostos, hoje escravizados. Em termos pessoais, a melhor maneira de prevenir a violência é agir com o máximo de respeito diante de toda e qualquer situação. Em termos governamentais, as autoridades precisam estimular relacionamentos mais justos, menos vulgares e mais reverentes na nossa sociedade. O governo precisa entender a diferença entre o público e o privado, diminuir as explorações econômicas beneficiando grupos de interesse como foi o caso da Sadia, Telemar/Oi e toda sorte de empréstimos do BNDES e podar o excesso de “liberdades” principalmente na TV e no sistema educativo do país.



A vulgaridade, praticada nos últimos anos vem destruindo valores morais e tornando as pessoas irresponsáveis, imprudentes, desrespeitadoras e inconsequentes. Por isso, precisamos, também, restabelecer a punição infanto-juvenil tanto em casa quanto na escola. Boa educação se faz com corretos deveres e não com direitos insensatos. Precisamos educar nossos adolescentes com mais realismo e seriedade para mantê-los longe de problemas, fracassos, marginalidade e violência. Se diminuirmos os ilusórios direitos (causadores de rebeldias, prepotências e desrespeitos) e reforçarmos os deveres, o país não precisará colocar armas de guerra nas mãos da polícia para matar nossos jovens (como tem acontecido tão frequentemente).



 



Bem, se não gostou e tem criticas a fazer, ou tem dúvidas sobre o que escrevi, ou queira me passar mais informações sobre os três principais temas (discriminação espacial, drogas e violência), favor encaminhe-as para:



 



 



Gerhard Erich Boehme



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