ENCONTRO (Trilogia III)
no silêncio da alma,
o abandono da vida...
na saudade que cresce,
a esperança que morre...
na confiança perdida,
o fracasso assumido...
no rumo indefinido,
o amor acha sentido...
me vês como graça,
me sentes só doce,
me chamas de flor...
e eu nem sei se isso é meu
ou reflexo teu...
que, para mim, amado sedutor,
tu és o próprio Amor.
descubro, assim,
com orgulho e prazer,
ao que vim,
e o que valho:
tu amas... e eu espalho...
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